gângster

can't help falling in love

Quando criança, castiel saia quase todos os sábado com sua mãe para ir na Praçinha que tinha a menos de 7 quarteirões de casa, eles saiam esse dia porque era o dia que seu padrasto tirava exclusivamente para beber até não aguenta mais.

Eles iam cedo por volta das 6 horas da tarde horário que o padrasto de castiel  deveria está na 13 rodada de cerveja, mal sabia ele que cada corpo que virava o tirava um dia de vida, pois o câncer que tinha no fígado se espalhava mais rápido com a ajuda do álcool e já estava espalhando pelo o esôfago, o câncer só foi descoberto anos após a mãe de castiel se separa e fugir dele, o padrasto de cass morreu alguns anos depois porque se recusou a fazer o tratamento

naqueles dias, cass brincava no escorregador, no trepa trepa, de pique esconde com as outras criança,
Castiel mesmo no meio de uma roda de crianças ele se destacava pela sua pele morena e profundos olhos azuis que transmitiam a quase qualquer um, uma sensação de inocência, talvez por isso, pelos seus olhos azuis o salvaram  um dia, quando voltava do parquinho com sua mãe, um dia que castiel não esqueceu por um bom tempo, um dia que ele percebeu que a crueldade poderia está em qualquer um, desde o seu padrasto a um amigo  a um desconhecido na rua!

na caminho de volta para casa, castiel  passava por várias lojas, como um livraria, livros sempre foram umas das paixões de cass, seu livro favorito quando criança era as crônicas de Nárnia, as vezes ele sonhava, que poderia abrir uma porta de um guarda-roupa e leva ele e sua mãe para a terra encantada de Nárnia e lá eles seriam reis e governaria junto com Aslan, perdro, Suzana e outros personagens do livro

Também no caminho de volta
ele podia ver uma loja de sapatos, foi lá que ele junto com sua mãe compraram os sapatos do primeiro dia de aula, um tênis preto com a sola branca, com dois faixas também brancas de cada lado, as outras crianças falavam que mais parecia chuteiras dos que tênis

Algumas farmácias também faziam parte do caminho de volta, mas a loja favorita de castiel era a sorveteria que ficava no caminho, sempre que ele e sua mãe voltavam pra casa eles paravam ali e pediam dois sorvetes  pra ir tomando no caminho,
Cass sempre pedia um de chocolate com cobertura de morango e sua mãe sempre pedia um de morango com cobertura de chocolate
pagavam e saiam de lá parecendo um casal de mãe e filho das fotos que vemos em quadros que vendem nas lojas por ia

mas esse momento foi interrompido pela crueldade que esse mundo pode oferece, logo atrás deles estava um sujeito que um capuz
ele se movia como uma sombra e assim como uma sombra  chegou em silencio e disse apontando uma arma para a mãe de cass

- passa a bolsa! - disse o homem baixinho com medo de ser ouvido, mais as pessoas ao redor pareciam não ver ou fingi que não viam

- eu não tenho dinheiro! - exclamou a mãe de castiel empurrando o filho para atrás dela, nesse momento cass olhou para um homem que andava do outro lado da rua e viu que o homem tinha percebido que o sujeito estava armado e oque estava acontecendo ali e simplesmente olhou para cass e continuo a caminha como se nada tivesse acontecido ou estivesse acontecendo

- tem sim! - exclamou o homem impaciente - um vi na hora que você pagou do caixa da sorveteria - ele falou apontando para o local - deve ter aí ao menos umas 70 pratas - nesse momento a mão da mãe de cass apertou com mais força a bolsa

- por favor - falou a mãe de cass com um tom choroso - só tenho isso pra chegar em casa, temos que pega um táxi - cass ouviu o que a mãe falou e percebeu que ela estava mentindo, estava tentando convencer o assaltante a não leva a bolsa e o dinheiro