Capítulo 38- o pedido

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Taylor

O filme finalmente acabou e todo mundo levantou para se retirar da sala.

-- Então, o que achou do filme? -- pergunta segurando minha mão--

-- Não vou mentir... fiquei tenso na hora do baseado em uma história real, mas o filme foi até legal -- falo sorrindo sem graça--

-- Entendi. Também fiquei com um pouco de medo, talvez não consiga dormir à noite? Talvez. mas vida que segue -- fala rindo--

-- Quer dormir lá em casa? Juro que não tento te agarrar na hora em que você desce pra beber agua na cozinha à noite  --falo levantando as mãos e ela ri--

-- Bem clichê isso né? --dá uma risada-- nunca vai acontecer comigo, não  levanto nem pra fazer xixi, imagine pra beber água e emendar num romance com o crush

-- Ah que pena, ja estava pensando em dormir sem camisa, só pra você ficar  olhando pro meu tanquinho no escurinho da cozinha --ela gargalha--

-- Ai Taylor, você é demais! Mas eu não ia ficar só olhando pro seu tanquinho no escuro da cozinha não viu --fala com uma cara safada--

-- Humm, estou começando a achar que quem ia me atacar na cozinha era você

-- Ahh, vai dizer que você não ia gostar

-- Mas é claro que ia --sorrio--

E num ato rápido ela me beija. Estamos no estacionamento, então não nos preocupamos muito em quem estava olhando.

Paramos o beijo, e ela me olha sorrindo.

-- Depois de tanto tempo, o nosso primeiro beijo de reencontro é em um estacionamento --olha em volta--

-- Exótico --solto um riso fraco-- o único lado ruim, é que você não está de pijama e eu sem camisa, conforme o planejado --faço biquinho--

-- Assim eu fico com vergonh, seu idiota --ela bate leve no meu braço--

-- Own, você ficou vermelha, vem aqui --puxo ela pra um abraço apertado--

-- Ok, já pode me soltar, se não eu vou virar uma berinjela

-- Ué por quê?  --falo soltando ela--

-- Por que eu já estava ficando roxa sem ar

Rimos e entramos no carro, antes de ligar o carro, ela liga para a mãe avisando que dormiria lá em casa. E como a mãe dela conhece muito bem minha família, ela permitiu sem muita contestação.

Giovanna

-- Mas que porra! Menina burra do cassete --xingo indignada-- ela ouve um puta barulho de faca caindo na cozinha de madruga e ao invés de sair correndo e chamar até o exército, ela vai pra onde? Isso mesmo direto pra cozinha

-- Você sabe que ela não pode escutar, né? --Fernanda fala rindo da minha indignação--

-- Não importa! Tenho que expressar minha revolta --falo comendo mais um pedaço da torta de camarão que a fernanda me pediu pra fazer--

-- Aaargh! Esses meninos que não chegam nunca --ela fala bufando-- eu vou matar o Noah

-- Ai amiga, calma, eles já devem estar chegan....

Som de campainha

-- Ai, só pode ser eles --fala eufórica, já pensando no chocolate-- vamos lá ajudar nas compras

-- Mas você não pode carregar peso

-- Eu sei, vou ajudar pegando o meu chocolate -- fala e abre a porta--

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