Cap 9 - Triste.

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Subi para o meu quarto chorando. Eu não estava acreditando naquilo, ela não quer me deixar na competição, e ainda vai tirar o meu computador.

(...)

Já era nove horas da noite, e eu desci para o jantar.

— Oi pai. - Falei após ver que ele tinha chegado do trabalho.

— Oi filha, você está bem?

— Sim.

— Querido, você sabia que amigo dela, o Gabriel, veio aqui hoje.

— Que legal, e vocês vieram fazer o que? Um trabalho da escola?

— Não pai, a gente veio terminar de fazer o nosso jogo.

— Jogo?

— Sim, a gente tava participando da competição da escola de criar um jogo legal e criativo.

— Tava? E por que não está mais?

— Porque a mamãe me proibiu, só que o Gabriel ainda não sabe.

— Débora por que você fez isso?

— Querido, eu já falei, ela joga o dia inteiro, e ainda participa de competição!

— Mas querida, ela gosta de fazer isso, deixa ela!

— Já foi Ricardo, ela tá fora!

— Você não gosta de mim né? É isso? Pode dizer!

Meu pai olhou pra ela de um jeito estranho, e minha mãe apenas olhou pra mim e não disse nada.

— Eu sabia! - Falei e subi de novo pro quarto.

Dia seguinte...

Eu estava triste com a situação, eu não queria sair da competição de jeito nenhum ainda mais agora que o jogo tá pronto. Saí de casa às pressas, sem ver ninguém.

Cheguei na escola, e ainda faltava trinta minutos para começar a aula.

As lágrimas começavam a sair, e eu não conseguia segurar.

— Alice?

Lá estava Gabriel, meu único amigo aqui nessa cidade. O único que me entende, além do meu pai.

— Você tá chorando? Por que?

Sem reação eu me levantei e abracei ele. Ele me abraçou apertado parecendo que queria está ali há um tempo.

— Agora me conta, o que aconteceu?

Contei pra ele o que aconteceu desde quando ele saiu da minha casa até a noite.

— Como assim? Ela não pode te tirar da competição desse jeito. E também como uma mãe não pode gostar da própria filha?

— Eu não sei, Gabriel. Mas foi isso que aconteceu.

— No dia da apresentação, você vai sim apresentar esse jogo comigo!

— Espero que sim.

(...)

Estávamos indo embora.

— Alice, eu vou falar com a sua mãe.

— Tem certeza?

— Tenho.

Eu entrei em casa e chamei por ela.

— Mãe, o Gabriel quer falar com você.

— Pelo visto você já fez fofoca. Deixa ele entrar.

— Olá Senhora Silva.

— Senhora não, dona. O que você quer?

— Quero que você deixe a Alice participar da competição comigo!

— Não! Eu já falei pra ela que não, e estou falando pra você também!

Olá, agora as coisas ficaram sérias, e vão ficar mais ainda no próximo capítulo

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Olá, agora as coisas ficaram sérias, e vão ficar mais ainda no próximo capítulo.

Beijos...

Kaah

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