capítulo 2

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Aviões só são usados para elites, ou uso militar, e bem, o exercito militar está em minhas mãos, seguimos rápido para a pista de decolagem. Quando finalmente estávamos em pleno ar, pude simplesmente descansar, bem quase, minha mãe tem, digamos que, trauma de altura, então eu e meu pai querido, tentamos acalmar ela, nunca tinha dado uma glória tão grande quando ela finalmente dormiu, dei aleluia.

Quando pisamos em terra firme novamente, ela faltou beijar o solo, eu e meu pai não contivemos o riso, que durou até mais do que esperávamos, o calor nos atingiu depressa, e só foi chegarmos na sala reservada da Família Real da Primavera, enquanto desabotoo o meu casado pesado olho a decoração em volta, jarros de porcelana branca, pintados com dourado, rosa e lilás, seus arranjos eram exagerados de uma forma extravagante mais ao mesmo tempo acolhedor, as paredes eram de pedras polidas e escupidas que iam do chão ao meio da parede, havia desenhos de flores em relevos nelas, e o centro pequenas pedras de rubis, o resto da parede era um tom de branco amarelado, reconfortante, o teto tinha um lustre em nada mais e nada menos feito de cristal, seu formato era de uma rosa, e não sei como tinha raízes de verdade presas ali, com algumas rosas vermelhas, dando um certo toque, o cheiro do ambiente e sereno, podia jurar que seria enjoativo, o chão era de madeira escura, os moveis de madeira clara, também detalhados, os sofás tinham uma variação de tons de marrons, e um carpete de couro de animal, incluindo mais decorações detalhadas, como quadros e medalhas de conquistas. Estávamos ali a quase quinze minutos quando um dos gurdas, com uniformes militares verde escuro, entra e faz uma reverencia digna que devemos receber, pois além do mais é o herdeiro do Inverno que estamos falando.

- Primeiramente. Boa noite Vossas Majestades, Alteza, eu lhes trago recardo do rei - ele pega um pedaço de papel e começa a falar - A sua Majestade Real, a Rainha Flores da Primavera, está muitíssimo feliz por a chega da Família Real do Inverno, e os convida para passarem este pequeno mais precioso período, para passar no Castelo Flores, onde toda a Família Real lhes esperam para o café da manhã!

Ele guarda o papel, e da um sorriso.

- Peço que lhes me acompanhe para eu leva-los ao Castelo Flores e lhes mostre os seus aposentos.

Pego meu casaco pesado, e começamos a o seguir... Quando finalmente chegamos ao tal Castelo Flores, fomos recebidos novamente por mais um militar e uma criada onde ela nos guiou aos nossos aposentos, um mordomo me ajudou a me instalar, falei que não precisava, mais de sua ajuda, tomei um banho rápido mais relaxante, até que aqui não é tão ruim na parte da noite, é mais frio, depois de me vestir me jogo na cama, mais nem, loucamente, nem mesmo um pouquinho animado para amanhã.

Acordo com uma claridade imensa em meus olhos, agora, olhando melhor o quarto, ele é tão grande quanto o meu, em meu castelo. Ele era decorado da mesma forma do que la na sala Real, flores e mais flores... Depois já despertado, ter feito tudo o que eu geralmente faço, e já esta vestido adequadamente, escuto batidas leves na porta, sigo na direção dela e abro a mesma, encontro minha mãe vestida radiante e sorrindo de orelha a orelha, então ela já não aguentando mais fala:

- Vamos logo meu filho, já veio um criado atrás de nossa presença meu filho! E eu quero rever a sua futura esposa!!! - é só eu que fico indignado nessas horas? Tomara que não.

Quando finalmente chegamos na sala de jantar, encontro meu pai, e o Rei e a Rainha da Primavera, eles se levantam e nos cumprimentam, mamãe sendo mamãe comenta:

- Horas, pensei que reveria a minha futura nora hoje pela manhã! 

- Olha eu também podia jurar que a veria pela manhã minha amiga, mas Violet dentre todos os defeitos que ela poderia ter, ela teve o de nunca, jamais, chegar no horário! - a Rainha Primavera sorri junto com os outros do próprio comentário - mais e você meu querido, como está se sentindo sobre isso? Está gostando do palácio, o redecoramos inteiro só para a chegada de vocês! Ideia de minha filha.

- Primeiramente, a minha opinião é que eu me sinto indignado por vocês me colocarem em meio de um elo desses! E segundo, decoração nessa hora da manhã importa mesmo? - a Rainha Flores arregala os olhos e fica meio envergonhada com meu comentário, minha mãe me dá um olhar mortífero e meu pai um olhar de reprovação.

- E você acha que eu, a herdeira da Primavera tive escolha? Me tiveram com essa intenção! - diz uma voz magnifica, doce, mais rude ao mesmo tempo. Mais fecho a cara com o comentário da voz misteriosa - e bem, eu tive a ideia de redecorar o Castelo para a chegada de vocês para que se sintam mais em casa, foi com boa intenção, e não com intenção de só piorar o seu dia, que infelizmente parece que acordou com o pé esquerdo.

Minha paciência estava no limite, a moça se senta a minha frente, não tenho nem coragem de olha-la de tanta raiva que eu já sinto.

- Bom dia família, bom dia Rei e Rainha do Inverno e bom dia futuro esposo - completa com chave de ouro, sinto que ela faz isso para me irritar.

O clima fica tenso, minha mãe se desculpa por minhas palavras, e a Rainha diz que é normal, " jovens " agirem assim. Após o termino do café da manhã, o que foi um verdadeiro fracasso, as duas rainhas saem praticamente puxando a princesa que até o momento nem quis encarar, e os dois reis literalmente me arrastam para um passeio a cavalo. Já montados, rumamos a uma trilha com muitas árvores e flores pelo caminho. A conversa deles era apenas pelo reino e nada mais, até que meu pai diz que tem que resolver uma coisa importante que tinha esquecido e vai embora, me deixando mais o Rei.

- Desculpe pelo modo e o jeito que vocês se conheceram hoje, minha filha é adorável, porém ela nunca consegue guardar desabafo para si - ele começa sereno, balança  cabeça negativamente e sorrindo - ela estava até começando a aceitar a ideia de se casar, mais tenho quase certeza que ela mudou de ideia.

- Eu sinceramente peço perdão, eu não queria falar com sua esposa daquela forma no café da manhã, porém essa historia vem me atormentando desde os 13 anos, nunca disse uma palavra a ela - digo, meio exitante mais continuo - nem olhei realmente para ela ainda.

Então rei começou a rir, e não contive um sorriso, conversamos sobre outros assuntos, mais o passeio não durou muito. De acordo com o Rei, tinha liberado a princesa Violet de seus afazeres assim como eu, ele apenas pediu para "bater um papo" com sua filha. 

Já na parte da tarde, me arrumo para ir ao encontro dela, faço tudo o que tenho que fazer e a procuro pelo palácio, mais não a encontro em lugar algum, passo por uma grande porta, ainda a sua procura, mais paro enquanto escuto um choro, choro? Eu sei que é feio espiar, mais a porta está entreaberta, então vejo um enorme biblioteca, estantes de livros ate o teto, moveis de madeira, a sala parece mais fria, só foi uma sensação! Caminho mais para de onde vem o choro, e acabo descobrindo que é no segundo andar da biblioteca, subo as escadas em silencio, e vejo quem eu estava procurando, de frente para uma janela de vidro fechada em uma parte onde tinha apenas um carpete e duas poltronas, ela estava chorando, sentada no próprio chão, que parece frio e duro demais para um, não sei o que deu em mim, apenas cheguei perto e a abracei por trás a deitando em meus braços chorando de olhos fechados e me sentando na poltrona de frente a janela com ela em meu colo, faço carinho em seu rosto e tento fazer com que ela cesse aquele choro baixo e triste, demorou um tempo ate que ela se calasse, mais em nenhum momento se quer ela falou algo ou abriu os olhos. Depois de alguns minutos naquela posição, que eu estava estranhamente acomodado de uma maneira com que fizesse eu não querer mais sair dali, ela já estava serena, se aconchegou mais em meus braços, acho que ela dormiu.

- Seu perfume é bom - e do nada ela comenta, tirando a minha conclusão sobre o seu sono, eu apenas sorrio com seu comentário, não posso negar de que, eu não gostei dele.

- Obrigado - é a única coisa que sai no momento.

Depois de alguns segundos ela continua de olhos fechados apenas falou com uma voz tão doce como se ela cantasse afinadamente.

- Você acha que tudo isso pode valer a pena, e que vale eu deixar o sonho de liberdade de lado? E não ser egoísta pensando em meu próprio estar?

- Eu acho que vale em questões de reinado, mais no lance entre nós dois pode melhorar, e realmente, em todas as escolhas que fazemos, mesmo de um jeito indireto temos que abrir mãos de coisas ou sonhos - digo fazendo cafuné em seu cabelo castanho e olhando para o além da janela.

Quando retorno a olhar para ela, percebo que já sou encarado por duas lindas iris verde.

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