Uma Fanfic De Harry Potter Aí...

Capitulo 2- Jushi's P.O.V

"Fui selecionada para a Sonserina, isso não me surpreende" pensei ao estampar um sorriso satisfeito no rosto, descendo da cadeira onde o chapéu seletor havia me designado para a minha tão amada casa.  Era meio solitário meu irmão feat as Batatas Fritas Forever serem de outras casas, mas pelo menos eu ainda tinha o Chenle pra me aturar e aprontar —altas confusões da sessão da tarde— junto comigo durante todos esses anos que passaríamos em Hogwarts.

Sendo eu a última selecionada do ano, ainda estava indo para meu lugar enquanto todos já estavam acomodados e amigados, ainda me desejando as boas vindas e tudo o mais. E foi nessa hora que, como de costume, por algum motivo que eu não sei — talvez fosse uma maldição — eu acabei tropeçando no ar e fui de cara no chão, fazendo com que muitos alunos — principalmente os sonserinos, porque naja é naja, né mores?! — rissem enquanto eu estava estirada no chão like a professor Quilou no primeiro filme.

Chenle era o que mais ria da desgraça alheia que acabara de acontecer comigo, um dia esse falsiano vai se arrepender de rir de mim... É brincadeira. Ou talvez não né?! Tudo bem, vou parar, sou uma sonserina boa.

— Eu tenho certeza de que tropecei em alguém com a capa da invisibilidade! — Falei, alto o suficiente para que os outros alunos ouvissem e finalmente me levantei, sentando logo em seguida ao lado de Chenle que ainda ria.

Eu já estava com minha mão fechada num punho e prestes a bater nele (um pouco violenta, talvez) quando GDragon — o diretor da escola que agora substitui a Professora Minerva — se levantou, batendo levemente com uma colher de prata em uma taça de vidro, fazendo um pequeno discurso de iniciação seguido da melhor e mais esperada frase de todas as nossas vidas: "que se inicie o banquete"; então surgiram comidas de todos os tipos em cima das quatro grandes mesas: doces, salgados, bebidas quentes e geladas, até mesmo comidas que nunca imaginei que existiam. Era incrível poder ver — e provar — tudo aquilo eu mesma, e não apenas ouvir meus irmãos falando sobre todas as vezes que voltavam pra casa nas férias.

Em toda a minha vida eu provavelmente nunca comi tantos doces e bebi tanta Coca-Cola, tanto açúcar talvez me daria uma bela de uma diabetes no futuro, mas quem se importaria com essas coisas em um momento desses?!

Por falar em doces, é óbvio que Chenle e eu somos crianças e sonserinos demais para ficarmos comendo quietinhos, ou nem tão quietinhos, isso seria muito de outras casas. Foi enquanto a gente falava sobre isso que avistamos um pote enorme de jujubas — ou talvez fossem feijõezinhos de todos os sabores —, perfeitos pro planinho malígno que surgiu em nossas mentes naquele momento. Chenle não podia ter sido mais inútil ao se recusar de pedir o pote que estava bem em frente ao Jun, aparentemente ele tinha um certo receio de falar com o chinês revoltado que rouba gatos, então eu mesma que vos falo teria que pedir.

—Junhui! — Gritei, acenando pro mesmo que me olhava com um olhar bem sombrio — Me passa por favor esse pote colorido que tá na sua frente — nessa hora eu já falava mais baixo enquanto ele me fitava, até porque quando eu gritei, por mais que estivesse uma barulheira que só, até os alunos lufanos da mesa ao lado pararam pra olhar pra novata louca: eu mesma, Jushi Mello.

Jun depois de um tempo resolveu conceder o meu pedido e empurrou o pote, claro que dava pra ver que ele queria mesmo era quebrar aquilo na minha cabeça, mas tudo bem, vamos fingir que no fundo essa era só a maneira que ele tinha para demonstrar amor.

Chenle e eu, com o pote de jujubas em mãos e com nossa mentalidade de três anos, começamos então a jogar aqueles doces para todo lado, felizes da vida. Chenle estava jogando elas no coitado do guri que estava ao lado de Anna e que, pelo que eu entendi, era o irmão de Thash que também era novato. A Thash só faltou levantar pra bater em nós, mas como ela era uma lufana sensata e do deboismo, só ficou encarando a gente.