A chuva caía e se alastrava pelo chão, o vento movia as cortinas que pareciam dançar na melodia da tempestade. A umidade invadia o quarto e esfriava as cobertas, era barulhento e silencioso, como meus pensamentos.
A madrugada estava confusa, e o caos era visível nos meus olhos, o espelho não refletia só o meu pandemônio, mas eu era egoísta o suficiente pra não me deixar sufocar pelos relâmpagos que lampejavam por todos os cantos.
Eu não era capaz de ver com os meus próprios olhos, eu jamais poderia sair dali e esbarrar com os meus demônios, estava há tempo demais travando uma batalha que jamais venceria, andava farta da minha companhia.
Passei a conhecer mais do que queria sobre mim.
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Prisioneiros Da Mente
PoetryEsse livro fala sobre medos e problemas criados por nós mesmos, que muita das vezes acaba por nos prender ou nos auto-sabotar