Doce Amargo L2 - COMPLETO

Capitulo 7

Caramba tive um sonho muito quente de bom, parecia tão real. Me levanto e percebo que estou vestida, se fosse verdade eu não estaria vestida não é? Alem do mais quais seriam as possibilidades de ser real? Me enfiei debaixo do chuveiro sentindo meu corpo extremamente relaxado e levemente dolorido. Me sentia assada e podia jurar que havia sido real, sinto cheiro do prazer daqui. Mas como seria? Meu coroa me odeia provavelmente achando que eu inventei tudo para ter lo.

Coloco uma blusinha solta está um calor do cão e uma calça jeans, prendo meu cabelo num coque solto. Hoje pretendo ir nas empresas de papai ver como estão as coisas, preciso assumir seus negócios e dar a ele a chance de viajar com mamãe e ter varias luas de mel ainda. Fui para o café onde já me esperam.

- Bom dia minha menina. Disse minha mãe
- Bom dia mãe e pai sua bença
- Bença filha. Disse meu pai.

Peguei uma torrada e uma geleia de morango. Mamãe estava com seu pao com queijo e presunto e papai pão com ovo. Eles podem ser ricos e ter tudo do bom e do melhor, mas nunca perderam sua excencia.

- Filha que marca e essa no seu pescoço? Perguntou mamãe e eu me assustei.
- Que marca mãe?
- Tá avermelhada.
- Não sei.
- Eu disse que ouvi gemidos ontem à noite mulher. Disse meu pai. Céus!
- Filha quem se trouxe?
- Não trouxe ninguém mãe, merda!
- Olha a boca menina, não precisa mentir pra nos, somos seus pais, seus amigos.

Puta merda eu não sabia o que dizer, nem sabia se era verdade.

- Pensei que fosse um sonho. Pensei alto
- Nossa filha foi comida e nem sabe homem. Disse minha mãe rindo.
- O mulher claro que ela sabe, ela não é maluca.
- Eu sei tá legal, eu acho.
- Como acha?
- Achei que fosse um sonho pai, mas eu sei quem é.
- Quero saber.
- Não sei se isso é legal.
- Filha nós vamos te apoiar independente de qualquer coisa.
- Filha você gosta de mulher. Perguntou papai me assustando.
- O QUE?
- Você nunca trouxe um namorado aqui pra nos, não vamos te recriminar por isso.
- Não pai eu gosto de homem. Acho que gritei
- Então...
- Gente olha só tá ficando estranho isso aqui, eu gosto de uma pessoa mas não sei se teremos futuro juntos, ele é mais velho que eu.
- E qual o problema ele ser mais velho?
- Ele é muito mais velho mãe, deve ter uns 50, 60 anos.
- Nossa ele é velho. Nós temos 80 amor.
- E mulher, mas ele te faz bem?
- Faz pai, me sinto bem perto dele.
- Então não precisa se preocupar com a idade querida. Apesar que eu prefiro pra você um cara mas novo.
- Um cara mas novo e a última coisa que eu quero pai.
- E a sua escolha filha
- Obrigada.
- Mas avisa ele que eu tenho uma arma.
- Ook. Disse rindo.

Fui pro meu quarto a procura de uma blusa mais fechada, me olhei no espelho e acariciei a marca ali, eu não acredito que foi real e eu estava praticamente inerte a isso. Sinto que foi bom, muito bom. Escrito com um de meus batons no alto do espelho um recado.

Estou te esperando precisamos conversar

Como é que eu não vi isso ali? Céus foi tudo verdade realmente é o pior meu pai me ouviu gemer. Sua caligrafia era perfeita, obviamente pois como ele tatuaria se fosse horrível sua letra? Idiota.

Sai e fui para meu carro, meu pai já havia ido, e mamãe estava em suas ações de caridade. Cheguei no mesmo e entrei, todos aqui me conhecem e sabem quem sou, portanto ninguém tem a ousadia em me parar. Pego o elevador e subo para o último andar à presidência.

- Filha? Que surpresa.
- A partir de hoje eu assumo as minhas responsabilidades pai.
- Eu não esperaria menos de você querida.
- Espero não te decepcionar.
- Você não vai meu amor. Venha vamos conhecer melhor as coisas.

Andamos por todas as áreas da empresa, um prédio de 24 andares com tudo que faz parte da mesma. Meu pai me explicou sobre os últimos acontecimentos e que logo logo seu advogado chegaria. Os últimos ajustes, encomendas tudo que há de possível. A porta se abriu e eu não me importei em olhar, a secretaria já tinha afirmado que o Senhor Silva havia chego, meu pai me informou que este era o seu advogado, notei uns erros nas planilhas e estava atenta ao que havia de errado ali. Podia sentir minhas costas queimar, e isso me incomodou um pouco. Estava tão atenta que não ouvir nem meu pai me chamar, apenas quando fui sacolejada pelo mesmo eu voltei a realidade.

- Filha estou te chamando a um tempão.
- Desculpe pai estava concentrada
- Percebi.
- Diga papai.
- Esse e o senhor Silva.

Disse ele apontando pro cara moreno e forte ao seu lado. Prendi a respiração. E voltei a um passado que eu não queria relembrar mais. Não pode ser.

- Douglas. Devo ter sussurrado.

Seu sorriso era imensamente grande. E sentir certo temor ao ouvir sua voz.

- Quanto tempo Graziela.

Só mais um.