Capítulo 23

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Não sei o que me acontece às vezes. Não sei se é alguma lembrança ou sei lá o que.  As vezes digo coisas sem sentindo.

Me arrependi tremendamente por ter permitido Leticia me beijar. Não correspondi, sentia que mentia. Ainda mais quando vi o olhar perdido de Grazi.  Eu a magoei e isso me machucou.

A acompanhei ao medico quando descobriu o sexo do bebê. Ninguém podia ir e ela não queria ir sozinha. Não achei legal ela ir por isso a acompanhei. Ainda não acredito que seja meu filho. Mas tenho me achegado cada vez mais a seu bebê.  Até palpite no nome eu dei. Pelo visto ela não gostou por que não falou nada e isso de alguma forma me entristeceu.

Tenho constantemente ficado duro. Me recusei no início a me tocar mas ela é uma provocadora do inferno. Não durei muito. Não resistir. Mas não permito que me toque. As vezes sinto que é errado. Até conversar com seus pais eu fui. Eles nos apoiam. Eles sempre dizem a mesma coisa que meus filhos. Não sei o que fazer.  Ou prosseguir.

O tempo passava me castigando. Novamente. Vivi trinta anos da minha vida uma tremenda ilusão e agora.....
Não sei de nada. Talvez fosse a minha chance de recomeçar. Isso se eu tivesse me esquecido do inferno que aquela mulher me fez passar.

Tenho passado meus últimos dias no meu studio. Coloquei uma cama e uma teve e é onde tenho ficado. Não dividia o quarto com Grazi. Mas apesar de tudo, provocadora do inferno como é. Ela vem pra cá. Sempre.

A vejo de toalha entrando em meu quarto. Porra. O pedaço de pano mal a cobre. Ela se aproxima do outro lado a tira e caralho... muito perfeita. Sempre me dando a melhor visão do mundo. Porra por isso minhas mãos já estão calejadas. Ver essa porra dessa forma me excita pra caralho. Me endurece instantaneamente. E isso me irrita as vezes.

Ela se deita e se aproxima de mim que estou sentado. Com as costas apoiada no encosto de parede e as pernas pra cima. Ela se enrosca colocando sua cabeça em meu mastro duro e esfregando sua boceta molhada em minhas pernas. Caralho. Ajeita sua barriga grande sexy pra caralho na melhor posição e não demora muito está a vontade. Em mim.

- Porque faz isso comigo? Perguntei rouco como ela sempre me deixa.

- Você vivia pulando a janela da minha casa pra dormir comigo. Agora é minha vez.

- Não tenho idade para pular janela criança.

- Não era isso que pensava.

Senti sua barriga se mexer e sorri automaticamente. Ela levantou a cabeça se esfregando em meu pau propositadamente. Eu gemi.

- Você sentiu.

- O que?

Não sabia mais do que falava. Senti a criança se mexer ou a forma como ela me deixava. Vida injusta. Não vou me perdoar se esse pedaço de inferno for meu e eu não estou aproveitando. Caralho.

- Nossa filha amor.

A palavra nossa saí de sua boca tão natural que eu me pego rindo e gostando muito.

- Sentir sim. Falei.

- Ela só se mexe quando é com você que me toca.

- O que?

- Ela só mexe quando é você Scott. Manoela implora e até mesmo seus filhos. Mas ela só mexe com você.

- Por que?

- Por que ela sabe o que você não lembra.

Senti suas palavras me perfurarem, eu queria tanto lembrar. Ela abaixou sua cabeça novamente se esfregando em meu pau. Porra gemi. Eu não aguento. A safada continuou se esfregando ainda mais como se tivesse procurando uma posição. De propósito eu sei.

- Ela não vai mais voltar. Falei.

- O que?

- Leticia. Pedi que não retornasse. Ela jurou uma vez nos deixar em paz.

Ela não falou nada. Apenas sorriu. Não sei de onde tirei que ela não voltaria mais. Mas uma leve lembrança me veio a memória.

- Você tá muito duro.

Disse ela mudando de assunto.

- Imprensao sua. Falei cínico.

- Não quero nem ver então quando tiver duro.

Disse ela o agarrando com as mãos. 

- Criança. Gemi.

- Me deixa te ajudar Scott.

- Eu quero. Sussurrei.

Sim eu queria. Não aguentava mais me aliviar com as mãos. Eu precisava dela. Sem demora abriu meu short e liberou meu pau pronto pra ela. Ela não deu tempo nem de respirar e caiu de boca. Talvez com medo que eu voltasse atrás. Mas eu não iria.

Ela me chupava loucamente e isso me fez bem. Sentia que fazia por que queria e nao por que se sentia obrigada como minha ex. Me derramei em sua boca e ela tomou cada gota do meu prazer. Me limpou fazendo seu serviço completo. O guardou como se nada tivesse acontecido e se deitou novamente feliz. Sorridente.

Ainda trêmulo e respirando com dificuldades. Me ajeitei melhor. Era impossivel deixar de ficar duro com ela dessa forma. Era sexy pra caralho e a vontade de a amar me sufocava. Era errado eu sabia. Mas ao mesmo tempo era certo demais. Excitante.

Eu estava perdido.

Eu estava fudido. .

Doce Amargo L2 - COMPLETOOnde histórias criam vida. Descubra agora