Diversão

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E lá estava eu, saindo em plena quinta indo encontra minha melhor amiga, que estava em bar, em lugar bem famoso do no Rio de Janeiro, Lapa, com o endereço nas mãos resolvi que iria atrás dela, até porque não é sempre que Lúcia liga chorando pra mim

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E lá estava eu, saindo em plena quinta indo encontra minha melhor amiga, que estava em bar, em lugar bem famoso do no Rio de Janeiro, Lapa, com o endereço nas mãos resolvi que iria atrás dela, até porque não é sempre que Lúcia liga chorando pra mim. Peguei o Taxi e fui em direção ao local que ela estava, no caminha, meditava como poderia está sentindo atração por Stella e por que ela se sentia atraída por mim, não sou a pessoa mais bela do mundo, e depois de vê aquelas fotos da tal Esme, percebi que ela tem acesso a mulheres lindas, até a Lúcia era linda, mas em questão de inteligência com certeza eu era muito melhor que Lúcia, mas enfim talvez fosse somente diversão e eu deveria me conformar com isso.

Cheguei no endereço dado por Lúcia, um bar simples mais que tínhamos que pagar para entrar, entrei e tinha uma ambiente meio escuro, eu nunca tinha ido em um lugar daqueles, o lugar não era muito grande, tinha pessoas dançando e algumas sentadas, foi quando eu vi Lúcia sentada conversando com um dos barman, me aproximei coloquei a mão no ombro dela e falei:

— Lúcia, tudo bem? — Ela se virou e pude perceber seus olhos cheios de lagrimas e o rosto vermelhos, e como que no impulso ela me abraçou.

— Que bom que você está aqui Jessi! — Na verdade não queria está ali não.

— Esses são os níveis de lugares que você frequenta Lú? — Comecei meu momento de me sentir superior a ela, e não irei mentir pra vocês que resolveram lê, eu naquela época me sentia muito superior a ela, eu só perdia pra beleza, porque só um cego que não enxergaria que a Lúcia era linda.

— Para com isso, Jessi! Eu levei um bolo, um boloooo! — Ela começou a chorar e chamou mais uma vez o barman: — Quero mais um desse — Ela apontava para o copo.

— Não acredito que você está assim por causa de um homem, pelo amor de Deus, você veio aqui pra isso, você não foi criada pra isso, parece uma qualquer, é assim que você pretende ir para o céu caçando homens na rua, o pecado... — Nessa hora fui interrompida por uma voz mais exaltada da Lúcia.

— Cala a porra da boca Jessi! Você é minha amiga e vem aqui colocar o dedo na minha cara enquanto você é a noiva que fica se agarrando com a vizinha gostosa, então não me venha com essa, eu transo, falo palavrão, mas não fico dando de puritana não e aah eu bebo também. OHHH menino mais uma por favor. — Lúcia me trouxe a realidade, que eu estava talvez tão errada quanto ela, parando para pensar eu era já era babaca nessa época.

— Você tem razão Lúcia, me desculpa, eu só estou totalmente irritada, e confusa com tudo que está acontecendo e eu não sei o que fazer. — Por fim relaxei e sair na defensiva.

— Sem problemas amigas são para isso, falar da dor de corno mesmo. — Ela me abraçou e sorriu. — Que tal a gente beber e falar o que te aflige, já que o meu caso já é perdido mesmo. — Ela levantou a mão chamou novamente o barman e pediu o mesmo que ela bebia.

— O que é isso? — Perguntei curiosa.

— Se chama felicidade em copo. — Ela respondeu sorrindo e me entregando o copo. — Só tem que beber de uma vez, se preferir pode colocar limão e sal. — Ela falou.

Fiz o que ela me disse bebi bem rápido, todo o meu corpo esquentou com a aquela bebida, comecei a contar o que tinha se passado, e mais um copo, outro copo levantei e decidi que queria dançar me sentir solta e feliz eu nunca me senti daquele jeito realmente aquilo era a felicidade dentro de um copo, estava dançando e Lúcia comigo, e percebi uma menina que tinha olhos negros iguais ameixas, se aproximou e me disse:

— Você é linda! E sua boca mais ainda. — Me estremeci todinha, acho que era o copo da felicidade, não me leva a mal pessoas, realmente ela era linda e foi inevitável não responder.

—Quer provar da minha boca?! — Eu juro era o efeito das inúmeras vezes que o copo foi aos meus lábios.

Como o esperado ela me beijou, lembrando parece que foi meio que um sonho, lá estava aquela menina com os lábios nos meus, encostada no fundo de um bar, que eu nem sabia direito o nome, as mãos dela passava pelo o meu corpo, vocês devem esta se perguntando onde está a Lúcia que não viu isso? Eu respondo, ela assim como eu estava se pegando com o cara lindo, o que não era de se admirar, ela era linda, nada mais normal do que as pessoas mais lindas aos pés delas.

Eu estava com uma blusa larga de alcinha e uma sai justa ate um pouco acima do joelho, e uma sandália baixa. Então vocês imaginam saia, pegação e lugar escuro, a tal menina colocou a mão por baixo da minha saia, eu estava alegre, meio bêbada, mas não tentei impedi-la, enfim a mão dela estava na minha calcinha, ela me pressionou mais contra a parede, quando percebi o que ela iria fazer eu disse:

— Não! Por favor! — Imediatamente ela tirou a mão de baixo da minha saia, o que a não a intimidou com os seus beijos calientes, os beijos evoluíram para a o meu pescoço e ela tirou uma alça da minha blusa e sua boca foi descendo e chegou ao meu seio, que ela beijava como algo tão simples, era gostoso, eu nunca me senti tão bem e senti tanto desejo, a mistura do álcool com a necessidade do meu corpo, parei e falei que não era legal fazer aquilo ali, então ela pegou o celular que estava em um dos bolsos dela e falou:

— Qual o seu número? — ela perguntou.

Falei e depois ela me deu um beijo e disse:

— Meu nome é Tamiris, eu irei te ligar. — Ela me beijou, me olhou com um rosto safado e sumiu no meio da multidão.

Sentei em frente ao bar, a muito tempo eu não me sentia tão plena, pedi mais algumas bebidas para o barman e enfim a Lúcia apareceu.

— Nossa Lúcia, demorou!! — Falei bebendo mais um copo.

— Eu estava me divertindo no banheiro, se é que você me entende! — Ela falou com uma cara de safada.

— Cara tu não vale nada! — Eu sorri para a minha amiga, senti que o meu corpo, não em respondia mais, eu me sentia leve como se o mundo tivesse saído das minhas costas. — Eu to me sentindo mega insegura com a Stella, por que ela me quer? Existem tantas meninas mais bonitas. — Falei falando com a Lucia.

— Jessi, vamos nos diverti, vamos dançar. — Ela me puxou e me levou me levou para o meio da multidão com uma cerveja não mão, pulamos, dançamos e enfim um borrão escuro.

Acordei na minha cama e a cabeça simplesmente girava e doía, eu nunca tinha sentido aquilo na vida, mas também nunca tinha me divertido tanto na vida. Quando abrir com dificuldade os olhos vi a Lúcia estendo um copo de água pra mim.

— Bebe, você vai precisar!

Peguei e tomei em um gole só, não lembrava de nada ou quase nada!

— Lúcia o que eu fiz?

Lúcia começou a gargalhar, e começou a contar a minha saga da noite anterior.

— Não acreditooooo! Eu fiz isso com a Stella?

— Fez!! Foi engraçado!! — Ela afirmou.

— Meu Deus! Lúcia faz um favor, chama a Stella aqui, preciso pedir desculpas, ai que vergonha! — Falei colocando as mãos no rosto.

— Vou agora! — Saiu na direção da porta

Passado alguns minutos Stella entrou pela porta do meu quarto com um sorriso largo. Trate de falar:

— Desculpa por ontem!

— Não precisa se desculpar, foi até engraçado! — Ela falou sentando ao meu lado na minha cama.

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