ɤ Capítulo 13

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MinHee POV

Hoseok: Quem fala? -pergunta atendendo com uma voz de choro e desânimo, puta que pariu porque é que eu liguei?-

Eu: Desculpa incomodar mas era para falar sobre o Taehyung, eu sou amiga da família dele e ele deu-me este número para te contactar caso algo acontecesse -digo nervosa-

Hoseok: Já sabem alguma novidade? -pergunta e vejo que ele estava esperançoso-

Eu: Sim... O Taehyung foi encontrado e está no hospital, deves saber qual é -digo com um aperto no peito-

Hoseok: Muito obrigada. Não sabes o quanto me tiras um peso dos ombros. Obrigada. Muito obrigada -diz feliz e eu desligo percebendo que agora ele iria aparecer-

Entro de novo no hospital e vejo que os pais dele ainda estavam sentados, a mãe apoiava-se no marido e tentava animar-se. O Hoseok quando chegou cumprimentou os pais dele como sendo o melhor amigo do Taehyung, era assim que o viam ao que parece. Passadas algumas horas vejo um médico vir na minha direção.

Médico: Bem é sobre o Taehyung. -diz chegando à minha beira e os pais dele levantam-se e vêem até nós saber o que se passava-

Mãe: O que se passa com o nosso menino? -pergunta aflita-

Médico: Bem... Ele teve de ser levado para a sala de operações para tratar da ferida, só queremos avisar que se ele não fosse encontrado era uma questão de horas até ele morrer porque ele estava com uma infeção enorme na ferida, ele está em repouso no quarto, não pode fazer esforço nas próximas semanas até tirar os pontos e vai tomar remédios para a infeção, em princípio pode sair daqui amanhã se tudo correr bem e se a infeção não for mais grave do que pensamos -diz e todos suspiramos-

Pai: Muito obrigado -diz aliviado-

Médico: Já agora menina ele quer vê-la tem chamado o seu nome há algum tempo -diz e eu dou um sorriso- Venha comigo ver como ele está, vocês podem vir mas acho que ele ficaria melhor se falar com ela primeiro -diz e os 4 vamos, os pais dele e o Hoseok aceitam ficar cá fora e vi a cara de desconfiado do Hoseok-

Entro e fico com um aperto enorme ao vê-lo ali deitado, ele estava de olhos fechados e um pouco pálido bem mais do que o costume. Eu sentei-me na cadeira que lá tinha, não o queria acordar. Pouso a mão em cima da dele e nesse momento ele aperta a minha mão e abre os olhos.

Tae: Foste tu que me encontraste não foste? -pergunta e noto que ele ainda estava fraco-

Eu: Sim... Eu procurei-te por todo o lado e decidi ir lá mas nunca pensei que fosses realmente estar lá -digo e abraço-o devagar e ele corresponde ao abraço devagar-

Tae: Salvaste-me a vida, sabes disso não sabes? -pergunta ao meu ouvido-

Eu: Sim mas isso não importa, o que importa é que vais ficar bem. Só precisas de ter cuidado e não piorar isso -digo e ele concorda- Sabes o que se passou? -pergunto ainda preocupada-

Tae: Basicamente fui para lá e quando sai do carro assaltaram-me, depois deram-me uma facada, não tinha telemóvel nem nada. A mulher encontrou-me e levou-me para casa dela mas não fez um grande trabalho a tratar da ferida. Mas isso não importa, o que importa é que me encontraste, eu nem sei como te agradecer puta que pariu, nem pensei que virias atrás de mim, pensei que ia morrer e que.... -diz e pára ali deixando a frase a meio-

Eu: E que o que?... Diz -digo séria, eu acho que sabia mas queria ouvir da boca dele-

Tae: Nada de importante -diz e evita olhar para mim, ele estava a esconder algo fazendo-me perceber que era o que eu estava a pensar, até desejei que não fosse mas era, eu sou tão iludida mesmo-

Eu: E que nunca mais ias ver o Hoseok. Pois, eu percebi. Eu vou andando, ele está lá fora, se ficar muito tempo aqui ele vai estranhar, diz que sou só uma amiga da família e que me deste o número dele para emergências, fica bem -diz e viro as costas mas ele segurou o meu pulso sentando-se na cama-

Tae: Pensei que nunca mais te iria ver e esse pensamento assustou-me. Foi isso -diz sério olhando-me nos olhos-

Eu: Claro. Eu vou andando, tens o teu namorado e os teus pais lá fora. -digo pegando na minha mala-

Tae: Vais embora? -pergunta e vejo o olhar de tristeza dele-

Eu: Sim -digo séria-

Tae: Não me deixes aqui MinHee, eu estou a ser sincero. Acredita em mim porra -diz e ouço alguém a bater à porra-

Eu: Fica bem Taehyung -digo e saio, os pais dele sorriem e entram e o Hoseok fica cá fora, acredito que ele não queira falar com os pais do Tae ali-

Ao sair dali fui à esquadra e contei o que se passou, quando saio vou para casa comer algo e dormir. Demorei mas consegui adormecer. No dia seguinte ia ter de tratar de alguns assuntos. Quando acordo trato da minha higiene, tomo o pequeno almoço e saio de casa.

Ligo a uns amigos para falar sobre o que se tinha passado com o Tae, eu queria as coisas dele pelo menos, eu cresci no meio de gangs, conhecia muita gente desse tipo em Seoul, na primeira chamada descubro logo quem tinha as coisas dele, a carteira e o telemóvel. Fui até à pessoa e levei uma arma comigo e alguns amigos, não sou burra, quando chego lá ele dá-me tudo rapidamente pena que ele não ia viver muito mais tempo só por causa disso. Eu saio e entro no carro vejo o telemovel partido dele, isso arranja-se, abro a carteira e tinha tudo lá. Ao menos já encontrei as coisas.

Pregnant by chance ɣ Kim Taehyung Onde histórias criam vida. Descubra agora