Pregnant by chance ɣ Kim Taehyung

ɤ Capítulo 25

MinHee POV

Eu ainda estava chocada com o que ele tinha acabado de dizer, como assim ele amava-me? Ele só podia estar a brincar.

Hoseok: Eu espero que percebas o que estás a perder por causa de quereres esse bastardo, espero que essa criança nunca nasça e que ela te deixe e percebas que a única pessoa que sempre esteve aqui para ti sou eu, liga-me quando perceberes o erro que cometes-te -diz sério e vejo que o Taehyung fazia um esforço enorme para não lhe dar um murro ali mesmo-

Tae: Veremos, espero que pares de chamar bastardo ao meu filho, isso é uma falta de desrespeito. Ele não tem culpa desta situação, nem devias desejar isso a ninguém, gostes ou não é uma vida -diz e olha para mim com um sorriso fraco provavelmente tentando que eu não ficasse triste, mas eu nem queria saber do que ele dizia ele estava magoado, era normal-

Hoseok: Espero que a criança e ela morram -diz e sai dali e nesse momento o Tae dá um murro ao portão-

Eu: Tem calma, ele está chateado, é normal que diga estas coisas, não ouças nada do que ele diz -digo e abraço-o por trás e sinto que ele se acalma quase automaticamente-

Tae: Vamos para dentro -diz e eu entro e ele põe o carro na garagem e depois vem ter comigo à sala- Desculpa por isto tudo, eu sei que é culpa minha e nunca devia ter deixado chegar a este ponto -diz sentindo-se culpado e eu sento-me no colo dele e abraço-o-

Eu: A culpa é nossa, mas se já aconteceu não vale a pena pensarmos nisso, temos de pensar no futuro. E parece que temos muito em que pensar -digo e ele dá um sorriso e põe a mão na minha barriga aumentando o sorriso-

Tae: Tens razão, vamos pensar no nosso filho, tenho de arranjar forma de te manter segura, não confio no Hoseok, ele está demasiado furioso para pensar corretamente nas coisas, vou esperar que ele acalme pelo menos um bocado, eu meio que percebo o lado dele mas não quero que ele te faça mal -diz e eu concordo com ele- Já agora.. hm... será que eu posso contar aos meus pais da gravidez? -pergunta nervoso e olhando para o chão, provavelmente pensando que eu teria uma má reação, mas nem me parecia assim tão mau e eles iam acabar por saber fosse como fosse-

Eu: Claro, eu não me importo, eles vão acabar por saber seja como for, são os teus pais têm direito a saber -digo e ele fica animado e abraça-me feliz-

Tae: E tu... Não queres... Sei lá... Ser minha namorada? -pergunta e dessa vez ele estava mesmo nervoso e nesse momento eu fico a pensar-

Eu: Desculpa Taehyung mas não, eu não quero ser tua namorada, não por agora. Eu acho que tu não estás pronto para uma relação e não me ia sentir bem namorando contigo logo depois do que se passou, acho que devíamos pensar bem no assunto. Se queres namorar comigo vais ter de o merecer -digo e fui o mais sincera possível, eu tinha medo e estava insegura, ele tinha acabado uma relação de 2 anos tendo uma traição no meio, sempre me disseram que quem trai uma vez também o faz a segunda, e eu não queria ser o prémio de compensação-

Tae: Não peças desculpa, eu percebo-te, só achei que tinha de tentar e eu vou fazer de tudo, tudo mesmo para conseguir conquistar-te -diz sorridente e eu concordo- Que tal eu marcar um jantar com os meus pais e contamos-lhes aí? -pergunta animado-

Eu: Eu concordo, mas vais querer que eu esteja presente quando contares? Como é que vais explicar o facto de eu estar grávida de ti? -pergunto ficando nervosa-

Tae: Claro que quero que estejas lá e não te esqueças que os meus pais desconfiam que nós somos mais do que amigos, não parecerá muito estranho tu apareceres grávida, a minha mãe vai achar que eu quero esconder a nossa relação -diz e eu percebo o pensamento dele, era verdade-

Eu: Tudo bem, mas se eles fizerem qualquer pergunta complicada eu não vou saber o que dizer -digo e ele solta um riso-

Tae: Não precisas, se achares necessário diz apenas a verdade -diz dando de ombros e ele parecia bem relaxado com aquilo, nem sei como ele conseguia, se a reação dos pais dele fosse má eu ia-me sentir ainda pior-

Eu: Tudo bem, liga-lhes e marca algo, eu vou comer, tenho fome -digo saindo do colo dele, eu vou para a cozinha enquanto ele ligava aos pais, quando volto ele tinha acabado de desligar e dá um sorriso- Então como correu isso? -pergunto curiosa-

Tae: Eles marcaram para sexta em casa deles, disseram que estavam curiosos porque eu não quis contar o que era embora a minha mãe tenha tentado saber várias vezes -diz e ambos nos rimos-

Eu: Vais para a empresa? -pergunto visto que ainda estávamos a meio da tarde-

Tae: Não, eu vou trabalhar em casa estes dias até arranjar uma solução para te manter segura -diz e eu concordo, eu tinha medo mesmo, não queria perder o meu filho-

Eu: Ainda bem -digo e ambos ficamos no sofá-

Os dias com ele passaram e sexta à noite chega e nós dirigimos-nos para casa dos pais dele e eu estava quase a ter um ataque de ansiedade, eu estava mesmo nervosa, nem sabia como ia ser a reação deles. Ela abriu a porta e cumprimentou-nos ainda tentando obter informações do que se passa, depois comemos e foi depois disso que chegou o momento de falarmos...