Pregnant by chance ɣ Kim Taehyung

ɤ Capítulo 31

MinHee POV

Quando travo vejo o carro embater no muro com força e desfazer-se completamente, saio do meu carro e mando o Hwan sair também e ir para o passeio, o meu carro tinha ficado ileso e apenas com a frente arranhada, vou ao outro carro para ver como a pessoa estava, era o Hoseok e não parecia nada bem, a frente do carro dele não existia, eu ligo para a ambulância e explico tudo, ele sangrava e a pulsação dele estava fraca, eu estava preocupada. A ambulância rapidamente chega, eu peço para o levarem para o hospital privado que era do Taehyung porque assim seria mais rápido.

Passados alguns minutos a polícia chegou, eu disse que falaria noutra altura e que ia à esquadra noutra altura e eles concordaram, talvez pelo facto de eu estar grávida e estar a tremer para caralho. Fui ter com o Taehyung à empresa, vejo que ele tinha acabado de ter uma reunião porque quando chego ao andar dele vejo o pessoal da direção da empresa a passar e algumas mulheres olham-me de lado, sem saber quem eu era. Deixo o Hwan um bocado com a secretária e entro no escritório vendo o Taehyung distraído a olhar para uns papéis.

Eu: Tae -chamo com uma voz de choro, eu tinha começado a chorar mal entrei porque à frente do Hwan segurei o choro mas eu estava tão nervosa e com medo, ele olha automaticamente e vejo a preocupação dele, ele vem até mim e abraça-me, levando-me para o sofá-

Tae: O que é que se passa? Porque estás a chorar? -pergunta preocupado-

Eu: Acho que o Hoseok morreu -digo continuando a chorar e vejo o choque na cara dele, ele fica meio paralisado com isso, eu sei que tinha sido de repente mas eu não ia conseguir explicar tudo a chorar, ficamos calados até eu me acalmar e finalmente consegui falar-

Tae: Conta-me o que se passa -diz compreensivo e entrelaçando a mão com a minha-

Eu: Eu estava a conduzir e estava verde para mim, olhei para a direita e vi um carro a alta velocidade, travei o máximo que pude e fui a tempo porque ia devagar e do nada o carro espetou-se contra um muro e ficou totalmente destruído e quando fui ver era o Hoseok o condutor, eu sei que ele me tentou matar mas eu não quero que ele morra por algo assim, eu fiz o que pude, chamei a ambulância e mandei-o para o teu hospital mas ele estava muito mal -digo ainda alterada com aquilo tudo, eu podia estar morta a esta hora e o Hoseok estava nessa situação-

Tae: Tem calma MinHee, tens de pensar que ele ia matar 3 pessoas, os nossos filhos e a ti, e tu para te defender só impedis-te algo ainda mais desastroso, não é culpa tua, agora acalma-te e vamos ver como tudo corre, se algo lhe acontecer foi ele próprio que provocou isso -diz calmamente e eu concordo com ele-

Eu: Logo ao fim da tarde podes ir comigo ao hospital ver se ele ficou bem ou não? Eu sei que ele me odeia e quer morta mas eu não desejo isso a ninguém, tu sabes disso -digo e ele concorda, podem achar que sou estúpida e burra mas eu simplesmente acho que ele não sabia como lidar com a perda do Taehyung assim de repente e o psicológico dele foi-se abaixo, ele não precisa que eu retribua o ódio, ele precisa de ajuda, ajuda séria-

Tae: Claro que vou, faço o que quiseres -diz e eu dou um pequeno sorriso- É por isso que te amo ainda mais, não importa a situação, arranjas sempre uma maneira correta de lidar com isso, adoro que só faças o mesmo à pessoa se ela o merecer e mesmo assim não és completamente vingativa -diz e eu concordo, era verdade-

Fomos almoçar com o Hwan, depois fui à esquadra tratar de tudo, fiquei lá algum tempo, o Hwan não tinha tido tempo para perceber certo o que se passou e ainda bem que não. Depois de sair da esquadra dirigi-me ao hospital porque já estava a acabar a tarde, chego lá e o Taehyung tinha acabado de chegar também, ainda bem que combinamos vir juntos porque acho que sozinha não conseguia.

Entramos os dois e o Taehyung vai ter com um médico e passados uns minutos volta para a minha beira.

Eu: O que é que o médico te disse? Ele sobreviveu? -pergunto preocupada quase entrando em pânico-

Tae: Ele sobreviveu, teve algumas lesões graves mas vai recuperar delas, ele já acordou e tudo. A polícia está agora no quarto dele porque ele vai ser acusado de tentativa de homicídio, disseram que ele quando acordou estava calmo e disse que se quisesse podia ir falar com ele -diz e eu suspiro aliviada-

Eu: Vai lá falar com ele, por favor, eu quero que isto acabe, eu nunca vou conseguir seguir em frente e ter uma vida contigo e a nossa família se isto não acabar -digo séria e ele parecia perceber-

Tae: Claro que vou, este capítulo tem de acabar, isto foi longe demais -diz e eu concordo e abraço-o e ele começa a ir embora mas eu seguro na mão dele e ele vira-se- Que se passa?

Eu: -não digo nada e beijo-o, já não o beijava há algum tempo e precisava disso, ele corresponde e depois sai, olho para o Hwan e ele tapava os olhos, rio-me e ambos sentámos-nos nas cadeiras da sala de espera, eu estava nervosa acerca do que se passa lá dentro, mas tudo iria correr bem, espero eu-