Fire Away

Capítulo 11

*Niall's POV*
3 horas, e nada...Será que aconteceu algo com ela? Será que ela tá viva? Será que ela tá morta? Comecei a andar de um lado para o outro, até que o médico aparece:
"Renata está bem. A cirurgia foi um sucesso." -ele diz e eu começo a gritar de felicidade
"MINHA NAMORADA TÁ VIVA CARALHO, EU TO MUITO FELIZ PORRA"
"Niall cala a boca porra" -Louis diz
"Sem barulho, por favor" -o médico diz
"Quando podemos ver ela?" -Harry pergunta
"Agora. Mas em silêncio. Por favor." E seguimos o médico até o quarto que ela estava. Quando abri a porta, eu a vi. Serena, dormindo. Estava com alguns curativos no rosto.
"Qualquer coisa, me procurem" -antes dele ir embora, eu fui falar com ele
"Doutor?" -ele se vira
"Sim?"
"Err..eu sou namorado dela, e eu gostaria de entender o que aconteceu com ela" -falei apreensivo
"Ela chegou desacordada, com o rosto machucado e uma hemorragia grave. Se não fosse o segurança, ela estaria morta" -senti meu coração gelar. Antes de eu voltar ao quarto:
"Vocês são um belo casal" -agradeci e voltei ao quarto. Eu me sentei ao lado dela na cama, a beijei na testa.
"Quando ela vai acordar?" -Eleanor diz preocupada
"O médico disse que logo" -Liam diz e, quando eu vi, ela abriu os olhos. Me viu e deu um sorriso, que logo se desmanchou por conta da dor.
"N-n-i.." -ela falava com dificuldade
"Shhh, não se esforce anjo." -a beijei na testa
"O q-que ac-ela geme de dor-onte.." -antes dela terminar, Liam diz:
"Você foi espancada por algumas fãs" -Perrie o corta
"Se fosse fã, não teria feito isso" -concordei com ela. Logo notei que a Rê estava tentando sentar. Eu e Louis a ajudamos. Ela colocou a mão na barriga e gemeu de dor.
"Anjo, você estava com uma hemorragia, e quase morreu" -ela me olhou assustada. Ela começa a chorar, eu a abracei.
"Calma anjo, a gente tá aqui" -os meninos e as meninas vieram a abraçar e Harry sem querer acabou apoiando aonde ela foi operado, fazendo ela gemer de dor.
"Harry!" -falei exaltado
"Toma cuidado seu idiota" -Zayn deu um tapa no braço dele, e ela riu. Ficamos jogando conversa fora. Falamos dos ensaios, das músicas, e falamos que as fãs responsáveis pelo ataque foram punidas. Ela sorriu aliviada. Logo notei que a enfermeira trouxa uma sopa pra ela. E ela fez cara de nojo
"É ruim" -ela reclamou
"Mas por enquanto você vai ter que beber só coisas líquidas" -ela virou os
olhos. Se não fosse os pontos eu teria pulado em cima dela.
"Ta" -ela reclamou. Tomou uma colherada, duas, três. Na quarta, ela
não quis mais.
"Tira isso daqui" -ela diz, e Liam retira a bandeja e leva até o refeitório.
Me sentei ao lado dela, e ela se aconchegou entre minhas costelas e minha coxa.
"Fiquei com medo de morrer" -beijei-a na testa
"Eu jamais deixaria isso acontecer" -falei e nos beijamos.
Já estava tarde. Os meninos e as meninas foram para casa, e eu fiquei com ela.
"Niall está tarde. Vá para casa" -ela diz preocupada enquanto mando mensagem para meus pais. Depois de uns 40 minutos..
"Querida, como você está?"
"Mãe, cuidado" -falei
"Eu estou bem, só os pontos que incomodam" -ela sorri. Meus pais não ficaram muito tempo, só vieram desejar melhoras, deixaram algumas roupas e foram embora.
"Niall" -ela resmunga
"O que houve pequena?"
"Eu mandei você ir pra casa descansar" -ela reclamou, e fez bico.
"Minha marrenta, vou ficar aqui sim enquanto você precisar" -ela me beijou. Acabamos dormindo. Mas, durante a madrugada, ela acordou assustada e começou a chorar. Tive que sair correndo atrás de água. Voltei com uma garrafa de água, peguei um copo, e dei para ela beber:
"Calma anjo, o que houve?" -perguntei preocupado
"Eu sonhei com aquelas malucas que me atacaram" -ela me agarra
"Eu to aqui, nada nem ninguém vai te machucar" -a beijei na testa e dormimos. Acariciei seus cabelos até ela pegar no sono. Meu anjinho. Vou te proteger até a última batida do meu coração. Eu a amo mais que qualquer coisa. Acabei pegando no sono. Fomos acordados pela enfermeira:
"Bom dia" -ela diz enquanto coloca uma bandeja com pão, manteiga, faca e um copo de suco. Ela sai. Notei que Renata não estava afim de comer, então deixei a bandeja em cima de uma mesa que tinha lá. Voltei para a cama com ela.
"Niall, vai pra casa" -ela diz enquanto tenta se levantar "eu até to b-ela grita de dor por causa do ponto. A peguei no colo cuidadosamente, e botei na cama
"Ahan, to vendo que você tá bem" -falei e ela bateu no meu braço.
"Não aguento mais ficar aqui. Sério."
Infelizmente fomos cortados por uma mulher que estava dando a luz, e seus gritos eram ouvidos de longe
"Daqui a alguns anos vai ser você" -ela me mostrou a língua
"Eu não vou gritar" -ela diz
"Será?" -falei duvidoso
"Eu vou fazer força quietinha, enquanto você me deixa tranquila e enquanto eu amasso a tua mão de tanto apertar" -eu ri e beijei a testa dela.
"Prometo que, quando esse dia chegar, eu não vou sair do teu lado. Só espero que seja uma médica e não médico" -falei com ciúmes, e ela riu
"Seu bobo"
"Bobo nada." -virei os olhos.
"Quem vai passar vergonha sou eu, que vai estar deitada numa cama com as pernas abertas"
"Mas eu quero que uma médica te veja assim." -falei e ela riu
"Você é bem ciumento" -ela diz e eu a beijo
"Tem coisas que só EU posso ver" -coloquei ênfase no eu
"NIALL" -ela me bate
"Que foi" -falei confuso
"Olha as merdas que você fala menino, meu deus do céu. É isso que você ensina pro David?" -ela pergunta assustada
"Isso o que?" -perguntei confuso
"Que só o marido que pode ver a.."
"A.."
"A periquita da mulher" -ela falou, e começamos a dar muita risada, ela gemeu de dor um pouco.
"Quer que eu chame algum enfermeiro?" -falei preocupado
"Não precisa, agora tá tarde. Amanhã você procura o médico." -ela sorri
"Eu já falei que te amo?" -beijei-a
"Já"
"Eu não me canso de falar isso" -começamos a nos beijar. Acabamos dormindo. No outro dia...