Capítulo 5

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“Como el que cuenta que ha pensado. Que ha decidido que seguimos siendo amigos.” – Temblando, Anahi.

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Dias depois... Já tinha alguns meses que Pedro Damián planejava algo, porém ninguém sabia dizer o quê exatamente. Fazia ligações e mais ligações, assinava papéis, mandava e-mails. Não tirava os olhos um segundo de seu notebook, era como se a qualquer momento alguém fosse roubá-lo e descobrir o que tanto escondia. As única pessoas com quem ele compartilhava informações eram de sua extrema confiança, e posso lhes dizer que uma dessas pessoas vocês conhecem bem, Christian Chávez. Acho que todos já desconfiam do que se trata esse segredo de Pedro Damián não é? Muy pronto iremos descobrir...

Não muito longe dali, Diana trabalhava em seu escritório, estava preocupada, desde que Alfonso tinha ido para Los Angeles, a quase duas semanas atrás, só havia ligado três vezes e as mensagens que mandava eram curtas e rápidas, parecia que sempre estava com pressa e não podia falar, ou quem sabe não queria falar com ela, mas não conseguia entender o porquê. Por sua cabeça já haviam passado várias possibilidades, mas a que mais a preocupava era o fato de que ele poderia estar a traindo novamente. Só de pensar nisso se sentia mal. Durante os últimos quase três anos juntos sempre buscou fazer de tudo por ele, se ele pedia alguma coisa era capaz de mover céus e terra para agradá-lo. Quando estava em casa não o deixava fazer absolutamente nada, podia ter trabalhado o dia inteiro e chegar em cansada, buscava forças até de onde não tinha para deixar a casa sempre impecável e cozinhar suas comidas preferidas. O dia que ele propôs que fizessem um curso de culinária, negou o quanto pôde, não queria que ele aprendesse, seria mais um motivo para deixá-la. Se recostou na cadeira batendo a ponta da caneta na mesa, iria descobrir o porquê dele estar tão estranho, e seria logo.

Em Los Angeles... Desde aquele dia do quase beijo, Anahi e Alfonso preferiram fingir que nada havia acontecido, todos os dias almoçavam e jantavam juntos, quando não era no apartamento de Anahi, era no de Alfonso, passavam quase o dia inteiro seja assistindo a um filme ou série ou jogando algum jogo, quando não tinham algo para fazer inventavam, as únicas excessões era quando ele tinha que sair para alguma reunião relacionada ao roteiro que estava estudando. Naquele dia, Anahi preparava um almoço especial, dali dois dias Alfonso voltaria para o México então nada melhor que uma boa despedida com várias comidas típicas mexicanas, que ela sabia que era a comida favorita dele. Foi até a sala para ver o que ele e o filho faziam. Os dois estavam sentados no chão brincando com a coleção de automóveis que Manu possuía, era carros, motos, mini-caminhões e o que Alfonso estava quase roubando para si, aviões. Anahi não sabia qual dos dois era mais criança.

Anahi: Hey bebês, hora de comer! – chamou a atenção deles batendo palmas. – A comida já está na mesa, vamos?

Alfonso: Criança é? – se levantou caminhando até ela com os braços estendidos – Vem aqui que agora eu vou te mostrar quem é a criança.

Anahi disparou correndo em direção ao corredor e Alfonso foi atrás dela, chegando na porta de seu quarto ela entrou e tentou fechar porém ele era mais forte e conseguiu segurar a porta, então correu em direção ao banheiro entretanto ele a alcançou antes, a pegou pela cintura jogando-a em seus ombros e foi até a cama onde a derrubou e começou a fazer cosquinhas nela. Ela ria e gritava ao mesmo tempo pedindo para ele parar.

Anahi: Para Poncho! Pelo amor de Deus para! – tentava empurrá-lo mas sem sucesso.

Alfonso: Retire o que disse.

Anahi: Nunca! – mostrando a língua para ele.

Alfonso: Dizem que quem mostra língua quer beijo. – parou a cosquinha e prendeu os braços dela com suas mãos acima de sua cabeça e aproximou seu o rosto do dela.

Verano Después Del InviernoOnde histórias criam vida. Descubra agora