- É que Dulce será a mais cara da boate. Por ser a única ruiva - Sorriu de lado.
- Ah, sim. - Maite assentiu - O que você quer?
- Lingeries bem sensuais e saltos altos. - Lambeu os lábios. Maite assentiu. - Levanta.
Dulce levantou envergonhada.
- Vem, garota. - Ucker a puxou com força e a fez andar atrás de Maite.
Se sentou num dos sofás e pediu um uísque.
( ... )
- Pois bem, eu escolhi algumas, espero que você goste - Maite sorriu, Ucker assentiu. Uma música lenta e sensual, diferente do resto da loja, começou a tocar, e de dentro de um dos provadores saiu Dulce. Ucker engasgou levemente com a sua bebida.
Dulce usava um sutiã vermelho liso com uma camada de renda por cima. A calcinha era de renda vermelha, mas por ser muito bem trabalhada não dava pra ver nada de mais. Ela estava com seus longos cabelos vermelhos soltos e cacheados, usava uma máscara fina vermelha e um enorme salto vermelho. Mas o seu corpo era espetacular! Seios grandes, fartos e com umas poucas e sensuais sardas em cima. Uma cintura e um quadril espetaculares e bem desenhados, bumbum e coxas de tirar um folêgo .. bem, uma verdadeira delícia.
Ele tomou mais um gole da bebida e sentiu um incômodo entre as pernas. Dulce era uma verdadeira tentação. Sorriu safado fazendo a ruiva corar e Maite sorrir. Logo a ruiva entrou novamente no provador e voltou com o cabelo amarrado em um coque mal feito, um corselet rosinha bebê, uma calcinha da mesma cor e uma cinta-liga preta, com um enorme salto rosinha claro. Ela era linda demais, e o coque com poucos fios soltos a deixava sensual em níveis inimagináveis.
- Uau. Bom trabalho, Mai - Sorriu safado.e principalmente excitado.
- Obrigada. Pode se trocar, ruiva, vou mandar empacotar as suas compras - Maite sorriu e se retirou.
Dulce caminhou até o provador e se olhou no espelho. Realmente havia amado aquela langerie, e sinceramente estava muito gostosa. Não pôde impedir uma lágrima teimosa que caiu, tinha se guardado por tanto tempo sua virtude para perdê-la com um qualquer. E tudo culpa do imbecil do Oliver e do filho da puta do Uckermann. Como ele era tão ridículo ao ponto de tirá-la de casa e fazê-la trabalhar para ele? Esse cara era um imbecil. Se vestiu e saiu do provador, ele se beijava com a loira do balcão. Ela estava sentada no colo dele e praticamente esfregava seus seios no rosto dele, mas ele só dava atenção aos seus lábios.
- Aqui estão as suas compras - Entregou três sacolas a Dulce. - Nem a minha recepcionista você perdoa, seu imbecil? - Maite pôs as mãos na cintura.
- Vai se foder, Maite. - Ucker soltou a loira com um sorriso e notou Dulce com as sacolas. - Já? - A ruiva assentiu - Vamos. - Ela caminhou até ele - Até logo minha gostosa - Tentou um beijo de Maite, mas ela virou a cara.
- Ridículo - Ela o abraçou.
- Domingo vai ter uma festinha na minha humilde residência. Você vai?
- É, muito humilde a sua residência - Maite ironizou - Mas eu vou, pode deixar. Mas só se você contratar um gogoboy.
- Eca, Mai - Fez careta. - Mas por você, eu faço.
Se despediram e os dois foram para o carro. Ucker dirigiu por vinte minutos até um lugar de fachada prateada, e um letreiro discreto preto : Empire. Saiu do carro e Ucker o trancou. Entraram no estabelecimento e havia algumas putas lavando o chão e repondo as bebidas.
- Onde está Amy? - Perguntou à puta do balcão, Dulce a observou. Usava um sutiã verde piscina, e uma calcinha jeans. O cú que aquilo era um short, parecia que tava entrando no útero da garota.
- No escritório senhor - Ela respondeu de cabeça baixa.
- Esse lugar está um chiqueiro. Limpem isso direito - Reclamou.
Os dois saíram e caminharam por um longo corredor até Ucker parar em frente a uma porta de madeira negra. Ele nem bateu e entrou com tudo, assustado uma morena de óculos e olhos azuis que estava olhando alguns papéis.
- Olá, Christopher - Ela disse educada.
- Olá, Amy. - Ele respondeu no mesmo tom - Eu trouxe mais uma - Empurrou Dulce na direção da morena.
- Hummmm ... como é seu nome? - Ela perguntou.
Dulce ficou calada.
- Responda, vadia. - Ucker exigiu.
- Dulce - Ela sussurrou.
- Muito bom. Pode deixar, Ucker ela vai ser tratada com todo o carinho do mundo. - Sorriu irônica. Não, ela não é lésbica - E quanto ela vai custar?
- Hoje? Um milhão e meio - Sorriu. A ruiva arregalou os olhos, assim como a morena?
- O quê? - Dulce sussurrou.
- Ucker, a média das suas prostitutas é trinta mil reais! Um milhão e meio é demais, não acha? - Amy perguntou.
- Não, eu não acho. Dulce é a única ruiva daqui, merece tudo isso. - Dulce sorriu fraco - Hoje é a inauguração ,será um milhão e meio. Nos outros dias, oitocentos mil.
- Tudo bem. Você quem sabe. - Amy deu de ombros.
- Muito bem. - Ucker sorriu.
Amy pegou um telefone e falou brevemente com alguém. Minutos depois, uma negra corpulenta chegou no escritório.
- Jane, leve Dulce até o quarto dela. É o mesmo que o seu. Deixe-a numa das camas. - Amy mandou. Jane assentiu e saiu na frente.
Dulce olhou para trás, fitou Ucker com extremo ódio. Ele sorriu e mandou um beijinho. A vontade da ruiva era voar no pescoço daquele filho da puta e matá-lo.
Saiu logo atrás da morena, e as duas passaram pelo corredor e novamente pelo salão, chegando a um outro corredor, mil vezes inferior ao que tinham acabado de sair. Ela parou em frente a uma porta de madeira podre. Jane abriu e Dulce encontrou foi catastrófica. Duas garotas conversavam animadamente, outra provava roupas enquanto mais duas pintavam as unhas. Até ai tudo bem. Se as cinco conseguissem andar com tantas roupas intimas espalhadas pelo chão.
Quando Dulce entrou, todas a olharam.
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Confident 🔫🚫
FanfictionSinopse: Christopher Uckermann tem 19 anos e desde os 16 assumiu o poderoso império do tráfico de sua família. Dulce María teve os pais assassinados indiretamente por membros da gangue Uckermann e de sua grande rival, a gangue Baker, além do irmão a...