Quando o amor não é o suficiente

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Duas semanas haviam se passado desde o rompimento de Isabella e Arizona. Hank e Olivia tentavam administrar da melhor forma o possível. Desde que as duas se separaram, Bella pegou suas coisas do apartamento do casal e se mudou para o apartamento do qual havia comprado. As mulheres não se falavam e o casal ficava no meio de tudo. A ortopedista estava de mudança, e o casal a ajudava. Já a médica loira, estava mergulhada em trabalho e festas. Hank nunca havia visto sua filha agir daquela forma antes, o que o preocupava bastante, mas por a mulher ser adulta, ele tentava não ser invasivo. Robbins não perguntava de sua ex, não mencionava sua existência e quando o casal comentava algo, ela se fazia de indiferente. Faltavam dois meses e meio para o casamento de Olivia e Henry Voight e eles apenas pintavam móveis e paredes junto com Isabella.

—Liv?

O silêncio da sala foi cortado pela voz curiosa da mulher.

—O que foi?

Prontamente a tenente respondeu enquanto molhava o pincel na tinta e voltava a dar pinceladas na parede.

—Como a Arizona está?

Aquela pergunta deixou Liv levemente desnorteada. Já fazia tempo que Arizona não era mencionada.

—Ela está bem.

Hank olhou para sua futura esposa e continuou em silêncio.

—Ela sente sua falta.

Olivia falou tentando acalmar sua irmã.

—Não -a médica deu um sorriso fraco-, ela não sente.

O casal ficou em silêncio.

—Meu aniversário é um dia antes do casamento de vocês. Precisamos comemorar!

A morena falava com animação e o casal a respondeu com a mesma empolgação.

—Isso mesmo!

Gritou Hank levantando um dos braços.

—O que vamos fazer?

Olivia perguntou enquanto deixava seu pincel de lado para pegar água para todos.

—Beber?!

Isabella falava com receio de sua ideia ser rejeitada devido o casamento no dia seguinte.

—Beber!

Hank e Olivia falaram quase que em coro.

—Não, você não vai beber –Arizona apareceu como sombra na porta do apartamento de Isabella- preciso de você sóbrio para casar e não estragar todo o meu trabalho, pai.

Voight olhou nos olhos da ortopedista com o olhar desolado.

—Não vamos poder beber Bella.

—Tudo bem, eu passo meu aniversário sozinha.

A mulher deu um sorriso fraco, o que cortou o coração de sua irmã mais velha.

—Não precisa, eu passo com você.

—Seu casamento vai ser no dia seguinte e eu não vou estragar o trabalho que a Arizona teve. Eu vou para Seattle e volto no sábado de manhã para o casamento.

—Tem certeza? O que vai fazer em Seattle?

Voight e Arizona acompanhavam a conversa esperando a resposta de Isabella.

—Seattle é a minha casa de certa forma, Liv. Vou voltar para casa pelo menos por um dia.

—Achei que você se sentia em casa aqui.

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