Minha Irmã Adotiva (Concluída)

Capítulo 20

                    Anastasia

Christian saiu de casa e me deixou com um aperto no peito. Hoje eu estava me sentindo insegura é, Não queria que ele saísse. Mas talvez fosse apenas coisa da minha cabeça, Como o Christian dissem. Me levantei, Peguei minha toalha entrei no banheiro. Fui para o box e liguei o chuveiro. Tomei um banho demorado, Tentando me livra daqueles pensamentos. Eu queria acredita que tudo aquilo não passava de algo da minha cabeça, Mas eu não conseguia. Terminei o banho, Me sequei e depois me vesti. Fui para o quarto dos pequenos que ao contrário do que eu pensei, Ainda estavam dormindo. Encostei a porta do quarto e desci. Eu precisava de algo pra me distrair. Tentei comer algo, Mas eu não tinha fome. Isso nunca tinha acontecido comigo. Fui para a sala e fiquei assistindo até que os pequenos acordaram. Foi ai que consegui me distrair um pouco e tirar da cabeça aquele monte de besteiras. Passei o dia inteiro com as crianças, Confesso que minha preocupação foi passando aos pouquinhos. Mas quando chegou à noite ela voltou novamente. Christian não chegava em casa. Toda vez que ele ia chegar tarde ele me ligava pra avisar, Mas porque agora ele não avisou? E poque estava demorando tanto?

A cada minuto que passava, Eu ficava mas preocupada.

Escutei um barulho de trovão alto. Phoebe se assustou, Veio até mim e me abraçou forte. Eu sabia que aquele trovão alto daria início a uma chuva que não seria fraca.

Phoebe- Mamãe to com medo-Falou me abraçando mas forte
Ana- Do trovão?- Ela balançou a cabeça
Phoebe- É.
Ana- Não faz medo pequena. É só um barulho muito alto- Falei sentando ela no meu colo.
Teddy- Mamãe, Cadê o papai?- Como eu queria sabe onde o Christian estava nesse momento.
Ana- Não sei meu amor- Novamente aquele nó na garganta me sufocou. Porque Christian não chegava?
Teddy- Ele ta demolando muto.
Ana- Também acho- Teddy sentou ao meu lado.
Phoebe- Ele ainda vai demola?
Ana- Não sei. Mas espero que não.

O tempo passou devagar. Uma chuva forte começou e os pequenos logo dormiram, Mas Christian não chegava. Cada segundo que eu passava longe dele era uma eternidade. Onde ele estaria a essa hora? Meu coração já estava quase pra sair pela boca de tanta preocupação. Meu celular tocou. Olhei no visor era Christian, E eu logo atendi.

Ana- Christian, Onde você esta? E porque- Fui interrompida.
Elliot- Aqui não é o Christian, Ana- Eu conhecia aquela voz de algum lugar, Mas quem seria? E porque estava com celular de Christian.

A voz era masculina, O que me fazia estranha mais.

Ana- Então quem é?
Elliot- Elliot. Lembra de mim?- Eu lembrava daquele nome de algum lugar, Mas não lembrava de onde.
Ana- Não, Não lembro.
Elliot- Trabalho com o Christian- De repente me veio uma lembrança dele. Eu já tinha o visto, Mas foram poucas vezes. Da última vez que o vi, Eu ainda estava grávida.
Ana- Porque o Christian não voltou pra casa?
Elliot- É sobre isso que eu queria fala com você. Mas antes eu preciso que fique calma.
Ana- Aconteceu alguma coisa com ele?
Elliot- Infelizmente sim- Senti como se perdesse o chão, Meus olhos encheram de lágrims. Agora eu entendia aquela preocupação com Christian o dia inteiro- O Christian sofreu um acidente de carro- Comecei a chora desesperada.
Ana- Mas como?- Falei já começando a soluçar
Elliot- Um homem bêbado bateu no carro dele.
Ana- O estado do Christian e grave?
Elliot- Ele corre risco de vida. Não da pra fala por celular. Vem pra cá.
Ana- E o mesmo hospital que vocês trabalham?
Elliot- Sim, Vem logo.
Ana- Me espera que eu vou da um jeito de ir aí- Desliguei.

Mas como eu sairia daqui? Eu não poderia deixar as crianças sozinhas, Mesmo que elas já estivessem dormindo. Também não posso fica chorando sem fazer nada. A minha única solução era liga pra Leila e deixa as crianças com ela. Liguei pra ela três vezes, Mas nenhuma ela atendeu. Suspirei fundo, Tentei mas uma vez. Eu não gostava de fuca insistindo, Mas aquela era minha única solução.

Outra vez Leila não atendeu. Naquele momento eu não sabia o que fazer. Eu estava me derretendo em choro, Sem sabe o que fazer.

1° Eu não queria preocupar nossa mãe a essa hora; 2° Eu não podia deixa as crianças sozinhas em casa; E 3° Eu necessitava saber como Christian estava. Eu me encontrava em um beco totalmente sem saída, Já que Leila não atendia o celular. Eu não queria insistir mais uma vez. Então fiz o que eu não queria e liguei pra minha mãe. Ela sim atendeu, Sem demora. No momento, Minha voz não saia, De tanto soluça.

Grace- Ana, Você esta chorando?- Percebeu.
Ana- É que...- Minha voz travava, Sendo substituída pelos soluços.
Grace- Eu vou ai e você me explica, Pode ser?
Ana- Humrum- Foi o que eu consegui murmura.

Ela desligou e em alguns minutos a campainha tocou. Atendi a porta. Talvez por impulso, Não sei. Mas abracei minha mãe logo que abri a porta.

Grace- Ana, Calma. O que aconteceu?
Ana- O Christian mãe- Eu perderia a mania de chama-la de mãe. Apesar de ter encontrado a minha verdadeira mãe.
Grace- Ele fez algo com você filha?- Neguei
Ana- Não, Ele não fez nada mãe.
Grace- Então porque ta chorando assim?- Eu sabia que ela iria se abalar muito, Mas uma hora ou outra, Eu teria que contar.
Ana- O Christian sofreu um acidente mãe.
Grace- O que? Como ele esta?- Perguntou nervosa.
Ana- Eu não sei. A única coisa que sei e que... Ele core risco de vida- Percebi que seus olhos se encheram de lágrimas.
Grace- Você que ir Ve-lo, Não é?- Acenti.
Ana- Mas não tem com quem eu deixa as crianças e, Eu queria sabe se a senhora ficaria com eles.

Eu ainda tinha minhas dúvidas. Ela é a mãe de Christian e assim como eu, Ela também se preocupa. Talvez ela também quisesse vê ele e saber como ele esta.

Grace- Vai tranquila minha filha. Eu fico com eles. Mas você vai prometer me dar notícias dele, Entendeu?- Acenti- O meu motorista esta ai, Ele vai leva você.
Ana- Tudo bem. Obrigada mãe.
Grace- Não e nada minha filha. Estou aqui pra tudo que precisarem- Me abraçou apertado.
Ana- Eu vou vestir algo e depois vou.

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Filme se aproximando minha gente ansiedade ta a mil.
Ai coração e o último 😭