Me esforço para abrir os olhos e quando consigo abrir por completo me olho e eu estava limpa
— Alguém? Alguém? - tento gritar mas a voz quase não saia.
A porta se abre e um garoto entra e fecha a mesma.
— Você acordou? Como está se sentindo?- um menino desconhecido se aproxima de meu rosto e eu dou um tapa no rosto dele — Porque me bateu?
— Você me deu banho e tirou minhas roupas - olho bem sério para ele.
— Claro que não, eu chamei uma amiga minha para te limpar ela não te deu banho ela apenas te limpou e trouxe roupas dela para você usar, as que você estava mancharam de sangue e estavam rasgadas - ele avia ficado confuso com o tapa, esfregava a sua mão no rosto.
— Sério? espera! Quem é você?- tento me levantar mas não consigo por causa da dor.
— Sou August, e você como se chama? - um sorriso se abre em seu rosto.
— Hanna, eu me chamo Hanna.
— Hanna oque aconteceu você consegue se lembrar? - August se senta ao lado da cama.
— Porque você quer saber? - olho para ele e o encaro.
— Porque você estava sangrando, chorando, correndo, e ainda desmaiou quer mais algum motivo? - arqueá a sobrancelha e me encara como se eu fosse uma criança.
— Porque deveria confiar em você? Não te conheço.
— Você pode confiar em mim - ele coloca as duas mãos na cabeça erguendo o cabelo para cima e colocando os cotovelos sobre a cama, assim como se tivesse assistindo algo demorado.
— Vai ficar me olhando assim? Sai pra lá eu preciso de espaço - reclamo puxando a coberta para cima derrubando deus braços.
— Você quer que eu chame alguma amiga sua? Ou uma pessoa de confiança para ficar com você? - ele vai se levantando e ajeitando a roupa em seu corpo.
— Não tenho amigos - sussurro bem baixinho.
— Oque? - August se aproxima novamente.
— Ai que mania que você tem de chegar perto de mim, sai pra lá - resmungo.
— É que eu não entendi oque você disse - se afasta forçando um semblante triste no rosto.
— Eu disse que não tenho amigos - desta vez falo pouco mais alto— E para de fazer essa carinha que você não é o gato de botas.
— Ora desculpa, você é muito brava - pensativo... — você disse que não tem amigos, em que sala você estuda?
— Eu... Eu fico na sala 17.
— Sim, eu sei que sala é, ela fica em outro pavilhão por isso nunca avia te visto antes.
— Você pode me preparar algo para comer estou com o estômago vazio - passo a mão na barriga.
— Tá - ele se vira e sai pela porta.
Enquanto ele saiu eu tentei me levantar para fugir de lá, mas não deu muito certo eu dei uns quatro passos e minhas pernas não responderam mais o comando e foi aí que eu tive um encontro emocionante com o chão.
Pelo corredor eu conseguia ouvir os passos do August Correndo
— Oxi oque aconteceu aqui? - Ele me olha espantado — tava tentando fugir? - coloca as mão na cintura e me encara novamente como se eu fosse uma criança.
— Você pode por favor me ajudar a levantar?- respondo brava com o rosto colado no chão.
— Segura na minha mão - estende a mão para eu me apoiar.
mas quem disse que eu conseguia me mexer a dor era tanta que fiquei praticamente imóvel
— Você pode me levantar não consigo me mexer.
— Você vai me bater se eu te tocar? - recua um passo para trás.
— Vou te bater se você me deixar por mais um minuto aqui no chão.
— Tá, tá.
Ele me pegou no colo e me olhou nos olhos
— Oque foi? - eu pergunto.
— Nada! - August responde ainda olhando em meus olhos.
— ENTÃO ME COLOCA NA CAMA - dou um grito fazendo ele se mover rápido.
— Vou ter um infarto com esses seus gritos - ele me coloca na cama.
— Que cheiro é esse? - dou uma cheirada no ar.
— EITA! O macarrão - coloca a mão na cabeça, da dois giros no quarto e sai correndo pelo corredor.
— Ele é louco - suspiro.
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*Hanna* +A book of secrets +
RomanceMinha vida é um livro, um livro secreto que não posso te contar o que acontece nele. Se eu não te contei, é para te proteger. Se você descobriu, esqueça.