1- Como tudo começou.

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Bom... Vamos do começo. Sou Luísa Dilan, tenho 16 anos, daqui a 4 dias faço 17. Eu atualmente "moro" em um hospital psiquiátrico chamado Ranuk Cirous, localizado em uma ilha... É bem protegido, tentei fugir 3 vezes, mas o máximo que consegui foi pegar uma pneumonia nesse gelado mar. Aí você me pergunta, "oq está fazendo aí?"... É um pouco longa a história... Melhor se sentar.
Dps da minha festa de debutantes de 15 anos, minha irmã (Loyse Dilan) veio a falecer. Isto é, dois dias depois da minha festa. Ela morreu em um assassinato, quando estava em uma grande cidade na casa da minha tia (Vera ) . Morávamos em uma casa grande, que situava-se em um campo... Gostávamos de capturar vários tipos de animais, porém o nosso preferido, era os coelhos. E foi através desses bichinhos fofos e peludos, que eu comecei a pensar em apenas vingança. Um belo dia, eu saí e capturei um coelho, grande, e gordo, e o matei... Com apenas um alfinete e um grampo fino, mt fino, que estava nos meus longos e avermelhados cabelos. Quando cheguei em casa, minha mãe (Lavínia Dilan ) viu o sangue nas minhas mãos, e no meu cabelo, aonde eu teria posto o grampo novamente. Ela olhou o jardim, e viu o coelho apodrecendo ao lado de um vaso de planta. Logo me pôs para dormir mais cedo, n tinha entendido muito bem o motivo, dizia que eu teria de dormir mais cedo, pois estava acordando muito cansada. Ligou para o papai (Diego Dilan ), e me deu um beijo de Boa Noite. Naquela noite eu não consegui dormir, escutei uma gritaria, vindo da cozinha. Meus pais estavam discutindo muito. Gritavam que era culpa de um, ou culpa do outro... Eu tapei os ouvidos com o travesseiro, fechei os olhos com força, e quando finalmente o silêncio tomou conta da casa, eu adormeci. Logo no outro dia, minha mãe me levou para outro hospital psiquiátrico, mas esse eu não sabia o nome. Fiquei lá por 4 dias, aquele lugar só me deixou com mais raiva, pensar mais e mais em vingança... Minha mãe ficou com pena de mim quando foi me visitar, e eu recusei responde-la. No 4° dia meus tios (Megan e Lúcio) foram me buscar. Fui para uma cidade enorme, mas eu não ligava para onde eu iria ficar, só queria parar e pensar em como descobrir quem era o assassino da minha irmã. Quando cheguei naquela casa, minha tia acabou esquecendo uma pasta na sala. Rapidamente a peguei, e a levei para o quintal. Peguei a 1° folha onde se encontrava a minha ficha do hospital:
"Nome: Luísa Dilan Araújo
Nome do responsável: Lavínia Dilan da Costa
Data de nascimento do paciente: 15/02/2001.
Idade do paciente: 16 anos
Sintomas: agressividade, se mostra ser quem não é...
Doença: Síndrome de Capgras.
Do que se trata (explicação):Você já sentiu que não conhece mais aquele velho amigo? Não viu nada. Quem sofre com a Síndrome de Capgras apresenta a crença ilusória de que algum conhecido próximo - como familiares, amigos ou cônjuges - foi substituído por um impostor idêntico. Acredita-se que este transtorno mental, primeiro identificado pelo psiquiatra francês Joseph Capgras em 1923, tenha a mesma origem do Delírio de Cotard. Ambos parecem resultar da desconexão entre as áreas do cérebro que reconhecem faces e regiões que associam emoções a esta identificação. O desligamento provoca o sentimento que a face avistada não pertence à pessoa correta."
Depois de ler aquilo tudo, eu fiquei pensativa sobre o que pensam de mim... Então... Me senti até meio orgulhosa pelo o que estava fazendo. Escondi a pasta abaixo do colchão da cama ao qual eu iria dormir... Minha tia passou no quarto para vê se estava tudo bem, fiquei sem reação então eu simplesmente afirmei. Ela saiu e foi se deitar. Tentei dormir... Mas não consegui quando deu 3:45 da madrugada, levantei e fui até a cozinha para beber um copo de água. Meu tio estava estranho, não tinha falado nada... E eu escutei ele susurrar com a minha tia que eu era perigosa, e que não era bom me ter em sua casa. Minha tia disse q era bobeira, e que logo ele se acostumaria comigo lá. Mas na hr que ela falou, ela tremeu, e ela só treme quando está com medo e quando está mentindo. Achei que deveria provar a eles então, o que eles achavam de mim. Meu tio veio a cozinha para beliscar alguma coisa, já q seu estômago não parava de roncar. Eu entrei e tranquei a porta e joguei a chave no meu sutiã. Virei para ele e ele me olhava assustado.
Luísa- Vocês me olham como se eu fosse um animal perigoso.
Lúcio- No-nos te olhamos nor-normal.
Luísa- Está mentindo, você gagueja quando mente.
Lúcio- Eu-eu estou?
Luísa- Você está.
Dei uma golada na água, e ele bateu no meu copo, o fazendo quebrar.
Luísa- Esperava essa atitude sua.
Dei uma um sorriso ao canto da boca e peguei um caco de vidro grande.
Lúcio- Não, Não, não faça isso. Oq acha que a sua tia vai pensar?
Luísa- A mesma coisa que ela já pensa, que eu sou perigosa, e é isso q vocês querem não é mesmo? Que eu seja perigosa? Assim será.
Ele ficou sem caminho, estava preso na parede. Onde eu o enfiei o caco de vidro, e tapei sua boca... Seu sangue escorreu pelo lindo armário Branco da minha Tia... Bom depois daquele cansativo dia, eu abri a porta e fui tomar banho, me deitei, e fiquei lá escutando os escandalosos gritos da minha tia, até ela entrar no quarto e me acusar... Me mostrando minhas roupas de sangue. E era isso que eu queria. Ela me trouxe para cá... E cá estou eu.

Olá meu amores, aqui vai o primeiro capítulo da minha nova história. Espero que gostem. Comentem e não esqueçam de clicar no coração aqu hein.
Beijinhos da Love.
(Imagem acima da Luísa)

Ranuk CirousOnde histórias criam vida. Descubra agora