Olá, de novo. Vou contar para vocês, como é viver e morar aqui em Ranuk Cirous. Bom, ao amanhecer, nós arrumamos a nossa cama, e vamos direto para a sala de jogos (que basicamente não tem jogo nenhum a não ser xadrez), nossos sucos tem remédios para ficarmos calmos, nossa comida é integral... Bom melhor vocês descobrirem o resto do dia através da história...
Continuação do meu dia:
Tinha ido dar uma volta no jardim, quando olho para trás e vejo a Cloe vindo em minha direção
Luísa: Achei que tinha sido proibida de sair do seu aposento.- ( Digo me virando por completo para ela).
Cloe- E fui. - (escuto sua risada escandalosa tomar conta do ambiente).
Luísa- Usou qual técnica pra sair dessa vez?- (pergunto a fazendo parar de rir).
Cloe- Um enfermeiro foi me dá o remédio ontem, e eu quase fui pra cama com ele, quando finalmente peguei a cópia da chave, o despachei. Foi rápido, não deu tempo de fazer nada.- (Ela sempre conseguia o que queria).
Luísa- A técnica da sedução essa sempre funciona. - (Quando ela finalmente chegou perto o suficiente de mim, ela me entregou um papel, dizendo que estava caído perto da minha porta).
Peguei sua mão e continuamos andando para o Jardim. Cloe era boa em conseguir o que queria, por isso eu a usaria para ajudar na minha vingança. Basicamente, ela estava presa aqui por matar o próprio irmão, depois de ter alucinações dele a matando, que ela teria chamado de "sonhos acordada". Depois de ter matado o irmão, ela vinha ameaçando seu pai, até que sua mãe chorando muito, a trouxe para cá. Ela tem 15 anos, chegou aqui com 11anos. Foi proibida de sair do quarto, depois de ter atacado a enfermeira com uma faca. Ela é loira, tem 1,69 de altura, é magra...
Bom, ao chegar no meu cantinho no jardim sentei-me no balanço que todos chamavam de "balanço sombrio" , pelo fato de 3 pessoas terem sido mortos misteriosamente enforcados com a corrente do mesmo. Peguei meu grampo, que usei para matar o coelho, e rasguei um pouco do meu braço. Quando Cloe olhou meu braço cortado...
Cloe- Está tudo bem?- (Ela pergunta parecendo preocupada)
Luísa- Do que adianta eu está bem? Não vai fazer diferença se eu responder que "sim" ou "não".- (Digo pegando o meu caderno de desenhos).
Peguei meu pincel, e passei no meu sangue, desenhando um menina com uma faca na mão... Eu desenhava muito bem desde criança. Era a única coisa que eu fazia de melhor. Desenhava muito.
...
Depois de ter desenhado, nos mandaram entrar para os nossos aposentos.
...
Cheguei, deitei. Eu quero fugir, completar minha vingança, e me esconder... São 7 saídas q há no hospital. Mas a antiga diretora do hospital, escondeu uma chave abaixo de um piso solto, na enfermaria (dizem que essa chave abre qualquer porta do hospital). Ignoro meus pensamentos, quando uma enfermeira, entra para me dá os remédios... Nunca tomo eles. Os jogo abaixo da minha língua, e quando eles resolvem sair eu os jogo dentro da fronha do travesseiro.
...
Hora de todos dormirem. Tem câmeras na sala de jogos, no refeitório, na varanda, no corredor... Mas elas são deligadas as 23:47, e são ligadas novamente as 4:50. Tem guarda em 6 das entradas, a 7° dá direto para o mar... Por isso peguei um resfriado enorme, dá última vez q tentei sair... Tive que tomar um remédio umas 7 vezes em 4 dias... Me botaram na blusa de força. Mas enfim... Meu plano é o seguinte... Antes q eu conseguisse re-pensar em todo o plano, caí no sono...Acordei na enfermaria, toda machucada, mas n fazia idéia do que tinha acontecido. Depois de alguns minutos decido levantar, boto a mão na cabeça, que por incrível que pareça está a latejar.
Luísa- Aí... O que aconteceu? - (Pergunto a um enfermeiro que aparentemente era amigável).
Enfermeiro- Olá Luísa Dilan, me chamo Alex. O alarme de incêndio desparou sozinho, tivemos q tirar todo mundo de seus aposentos, mas vc parecia muito cansada, não acordava de jeito nenhum. Fez algum exercício ontem? Ou algo parecido?.- (Ele pergunta pegando um remédio meio estranho).
Luísa- Não, eu acho que fui dormir um pouco tarde só isso... Que remédio é esse?. - (Pergunto meio confusa ainda, com tudo o que estava acontecendo).
Alex- A é só para dor de cabeça. É bem melhor do que aqueles que eles dão para vocês. Ele tem gosto de fruta. - ( Ele sussurra para apenas eu escutar).
Pego o remédio e pela primeira vez tomo algum remédio desse lugar. Ele me levou até a sala de jogos e se retirou. Havia uma senhora bem idosa no canto que olhava apenas para a janela. Ela nunca esteve lá, não no tempo que eu cheguei. Fiquei imaginando quem seria ela. Até uma moça com roupa branca chegar e me dá uns biscoitos, que eu n como... Eu vou na cozinha onde tem uma tia que me dá umas coisas gostosas que ela sempre dá. Mas vamos para um outro assunto. Não estou nesse hospital atoa não é mesmo? Alguma coisa eu tenho que fazer. Tenho observado um homem que sempre nos dá injeções, e eu sinto muita vontade de enfiar a agulha em sua garganta. Eu sinto prazer em matar. É muito boa a sensação. E é ele que eu vou machucar. Só que primeiro tenho que fazer algo para ganhar uma injeção. A maioria dos remédios que eles davam era em injeção pra misturar com calmante. Então preciso ficar doente, ou fingir que estou doente. Vamos lá. Estava chovendo muito. E o frio tomava conta da ilha. Fui até uma das portas, e não havia um guarda nela. A abri, retirei toda minha roupa, e andei até o jardim. Onde eu sentei na grama. Deitei no chão e comecei a dar muitas risadas, pensando na minha vingança e é claro em sangue. Me tiraram da grama. Me levaram pra dentro, fiquei tempo suficiente para pegar um resfriado.
...
Já passou 3hrs que eu saí na chuva.
Fingi espirros e tosses. Até, ele chegar perto de mim.
Xxx- Bom vim aqui, te dar um remédio... Me chamo Justin.- (Ele se apresenta e pega a seringa).
Logo se aproxima para me dá o remédio não é mesmo? Ele tenta encostar a seringa em mim, e logo eu tiro a mesma da sua mão e enfio em seu pescoço, ele adormece como eu iria fazer. Logo sinto uma espetada nas costas e minha visão fica turva. Acho que não saiu como eu queria.Olá amores, vai aqui mais um capítulo dessa incrível e nova história. Mas o que vocês acham que vai acontecer? Quem será aquela idosa da sala de jogos que só olhava a janela? E o que será q está escrito naquele papel que a Cloe deu a Luísa? Quem será que o deixou perto da porta? São muitas perguntas. Vejo vocês no próximo capítulo. Beijinhos da Love.
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Ranuk Cirous
RandomMeu nome é Luísa e eu tenho 16 anos, daqui a exatamente 4 dias eu completo 17 anos. Aos 15 fui internada em um hospital psiquiátrico chamado Ranuk Cirous. Devem está se perguntando o motivo de eu está nesse lugar não é mesmo? Bom, depois da minha en...