capítulo 4

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Isabella

Arthur não solta minha mão em momento algum durante o caminho até a fazenda, ele colocou uma música que é uma mistura de nós dois "Califórnia high'' do Fernando e Sorocaba com participação do Chris Weaver.

Chegamos a fazenda, Arthur desliga o carro e se vira para mim com uma malícia estampada no seu rosto perfeito.

–Isa, meus pais não estão em casa, tiveram uma emergência na outra fazenda. Você não quer entrar um pouco? Eu acho horrível ficar sozinho. –Diz arqueando uma sobrancelha.

-Até parece que você não gosta de ficar sozinho. Eu lembro que você viva no lago e só voltava para casa quando a noite caia. –Cutuco seu braço e uma corrente elétrica me invade. –Mas eu aceito seu convite, vou entrar um pouquinho, aliás, preciso muito fazer xixi. –Meu Deus, não acredito que disse isso em voz alta, minha língua não tem freio, coloco a mão na boca, mas as palavras já saíram.

Arthur explode em uma gargalhada e eu sinto meu rosto esquentar, devo estar da cor de um tomate bem maduro.

–Ai Isa, senti falta da sua falta de freio na língua. –Agora ele está sério e me olha com intensidade. –Vem, vamos entrar.

Entro na casa vou direto para o banheiro, como estou sem calcinha, fico um tempão fazendo minha higiene, não quero que minha calça fique com marquinha xixi, né. Vou para a sala, mas Arthur não está lá, chamo por ele.

-Estou aqui encima. –Sinto um frio na barriga. Ele só pode estar em seu quarto, nunca entrei no quarto do Arthur, subo as escadas correndo, minhas mãos estão suando.

-Arthur? - Chamo mais uma vez, o corredor tem várias portas, não faço ideia de qual pode ser a do quarto dele.

-A última porta do corredor, Isa. –Ele grita com a voz abafada, quando me aproximo, ouço barulho de agua. Ele só pode estar no banho e com a porta aberta, por que o barulho do chuveiro está muito audível.

Abro a porta e tenho a visão das costas e a bunda durinha de Arthur. Aqui não é o quarto dele, é o banheiro. Fico estática na porta, minha boca seca e meu sangue se concentra lá embaixo, depois dessa visão. Arthur se vira para mim com a maior cara de safado.

-Está muito quente, não quer me acompanhar? –Eu não sei onde minha voz foi parar e o Arthur pelado na minha frente não está ajudando em nada.

-Ar....Arthur. Meu Deus, desculpa eu não sabia que você estava no banho. –Me viro para não aumentar meu constrangimento, mas ele me segura antes de alcançar a porta.

-Onde você pensa que vai, Isabella? –Pergunta ele com a boca encostada na minha orelha, enviando arrepios por todo o meu corpo.

-Vou esperar você na sala.

-Não. –Ele me vira para encara-lo. –Vai me acompanhar no banho.

Diz isso já tirando meu top, estou me sentindo uma puta, estou sem calcinha e sem sutiã, como meus seios são firmes eu não precisei por um sutiã, e não vesti uma calcinha, por que ela iria marcar minha calça que é muito apertada.

Ele joga meu top em algum lugar do banheiro e já vai tirando minha caça em seguida. Arthur não está nada delicado e eu sei que está excitado, seu membro o denuncia. Eu também estou muito excitada e quero Arthur com urgência.

A medida que ele vai abaixando minha calça, ele vai dando mordidas na minha coxa, o que faz aumentar minha necessidade de tê-lo dentro de mim. Minha calça tem o mesmo destino do top. Arthur se levanta e coloca uma mão no meu pescoço e a outra no meu cabelo, puxando ele para que eu olhe diretamente em seus olhos.

Entre o Amor e o Ódio (HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora