Em alguns momentos parece que Deus está bem distante de nós. Tem um versículo em salmos que fala por nós: "Senhor, por que estás tão longe? Por que te escondes em tempos de angústia?"(Salmos 10.1). Nossa mente pode dizer que Deus está distante mas a...
Siiiiiim, hoje vai ter bônus!! Palavra em dose dupla!! :) Bom, muitos não sabem porque Deus ordenou que fizessem a Festa dos Pães sem Fermento. Então resolvi compartilhar com vocês o que aprendi após fazer algumas pesquisas.
A Festa dos Pães sem Fermento também conhecida como a Festa dos Pães Asmos, aparece pela primeira vez em Êxodo 12 (como lemos hoje na nossa leitura diária). Nela, por sete dias, o israelita deveria comer pães sem fermento (asmos) e estar preocupado com a presença do fermento em sua casa. Aquilo que parece ser uma simples restrição dietética temporária é na verdade uma profunda demonstração do processo de santificação que acompanha a obra da redenção.
O fermento daquela época era bem diferente do fermento que conhecemos hoje. O fermento era produzido por meio da mistura de água à farinha de trigo que era deixada ao ar livre, o que, depois de alguns dias, provocava a fermentação. Para acelerar o processo, essa massa levedada era guardada em casa e misturada à massa nova, quando se fosse fazer pão. Curiosamente, o fermento, ou pelo menos o seu uso para fazer pão, foi uma descoberta dos egípcios. Então entendemos claramente que esta festa foi para marcar a saída do povo do Egito. O povo hebreu deveria ser uma "nova massa", deixando tudo do Egito para trás.
A Bíblia confirma isto em 1 Coríntios 5.7-8 quando diz: "Livrem-se do fermento velho, para que sejam massa nova e sem fermento, como realmente são. Pois Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado. Por isso, celebremos a festa, não com o fermento velho nem com o fermento da maldade e da perversidade, mas com os pães sem fermento, os pães da sinceridade e da verdade."
A Festa dos Pães Asmos tem ensinos necessários a todo o percurso de nossa vida neste mundo corrompido. Ela nos ensina a tomar atitudes claras contra a influência de todas as formas de corrupção dentro e fora de nós e a compreender que a santidade é a principal característica da nova vida. Mas também nos lembra de que uma vida de santidade só é possível àqueles que foram examinados e purificados pelo sacrifício de Jesus na cruz. Para estes, o compromisso da santificação é um dever que se aperfeiçoará até nossa transformação final no retorno de Jesus.
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