26- Diego

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     -Entra Diego -diz a Sophia

     A Sophia estava deitada na cama daquele hospital, ela não parecia estar bem, a vó dela estava estranha, não sei explicar, ela sempre esta super calma, zen, mas aquele dia, ela não estava eufórica, mas também não estava calma.

     - Você esta bem Sophia? - eu entro no quarto dizendo.

     - Agora estou melhor.

     Sophia olha para avó, apontando com olhar pra porta, e em seguida a vó dela falou:

     - Com licença, eu vou pegar algo pra mim comer, vocês querem algo?

     - Não vó brigado - ela diz

     - Obrigado, mas não.

     A vó da Sophia, saiu e a Sophia falou:

     - Então, Diego, eu quero falar com você.

     - So, melhor você descansar primeiro, você deve estar muito cansada. - eu disse arrumando ela na cama.

     - Não, não estou.

     - Você quer que eu pegue algo pra você? Uma água?

     - Não, obrigado, só quero falar com você!

     - Então ta, o que falar?

     - Quero que você me fale o porque que você foi lá na minha casa ontem com um buquê?

     - É que eu queria me acertar com você, não gosto de ver a gente estranho - eu falei virando o rosto pro lado e coçando a cabeça.

     - E o buquê? Era para que?

     - Era pra você né! Mais como você me rejeitou sabe... - eu falei fazendo piada

     - Ei, eu não te rejeitei, eu só estava passando mal, e não estava com cabeça pra nada.

     - Então quer dizer que você não me rejeitou? - eu disse, sentando na cama dela, e chegando cada vez mais perto.

     - Não, não te rejeitei.

     - Então eu ainda tenho uma chance?

     - Talvez tenha, mas não posso estar com você nesse momento.

     - Porque não?

     - Eu ainda me lembro do que você escreveu pra mim, naquela música.

     - Não, não, você entendeu tudo errado.

     - Vai me dizer que aquela música não era pra mim?

     - Sim, era pra você...

     - Falei.

     - Mas o que você não sabe, era que eu estava com bravo com você, e aquela música eu escrevi na raiva, não o que eu sentia, não é o que eu sinto.

      - Bravo comigo? O que eu fiz?

      - Eu tinha te visto com o Vitor, andando perto da sua faculdade, andando juntinhos, dando risadinhas.

      - Mas, ele é seu amigo também, sabe que eu e ele somos só amigos.

     - Mas a gente também era amigos e olha o que rolou.

     - É diferente. Mas ainda não explica o motivo da raiva. - ela diz sentando na cama

     - Serio que quer saber mesmo?

     - Sim.

     - Porque eu gosto de você como um imbecil, quando estou com você, a maneira como fala, sei lá, me faz entender que é possível, as vezes estamos tão perto e outras tão separados, ficar perto de você me deixa louco e ficar longe de você me deixa mais louco ainda, você foi a melhor coisa que me aconteceu nos meus 20 anos, eu não consigo imaginar você com qualquer outra pessoa se não for eu, Sophia te amo muito, e eu fui um covarde for não dizer antes.

     - Você me ama? 

     Eu sabia o que significava essa palavra pra Sophia, ela sempre falava que leva a serio sobre amar, mas eu não estava me importando.

     - Amo, amo mais que tudo.

     - Você sabe o que eu acho sobre essa palavra né?

     - Sei, mas mesmo sabendo eu não me importo em dizer, eu sei que o que eu sinto é real.

     - ... - ela ficou olhando pra mim sem dizer nada.

     - Pelo visto você não sente o mesmo por mim.

     - Não, não é isso, é que eu não esperava.

     - Como assim?

     - É que assim, toda vez que eu tentava seguir em frente, você aparecia e roubava toda a minha razão com um simples sorriso.

     - Isso é bom não é? - eu disse dando um sorriso.

     - Talvez.

     Então eu passei a mão no cabelo dela, fazendo um carinho nela fui chegando mais perto e a beijei.

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⏰ Última atualização: Feb 08, 2018 ⏰

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