XVIII - Adam. Again.

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Após terminar de conversar com a minha mãe, subi para o quarto e abri o celular para checar a mensagem de Adam.

"Oi... será que podemos nos encontrar amanhã à tarde após a escola? Tô com muita saudade Eva Xxx"

Bem, uma hora ou outra eu teria que encontrar com ele, então acho melhor fazer isso de uma vez. O celular descarregou então não consegui responder, mas amanhã eu falaria com ele.

|...|

- Quer que eu vá com você até em casa?

- Não precisa... Eu vou passar no mercado antes que minha pediu algumas coisas.

- Deixa eu ir com você.

- Não, Chris!

- Tabom... sua chata! Manda uma mensagem quando chegar em casa ok? - E então depois um selinho rápido me fez voar nas nuvens: isso realmente estava acontecendo.

Assim que o vi dobrar a rua e ficar longe o suficiente da escola de modo que não percebesse que eu não iria ir em direção ao super mercado, peguei minha bicicleta e fui até a casa de Adam. Tudo o que eu podia pensar era qual seria a primeira coisa a falar assim que o visse. Da última vez que nos vimos, tudo tinha ficado bagunçado e não sabíamos o que éramos ou o que sentíamos um pelo outro. Eu só tenho certeza mesmo é de uma coisa: um ano se passou, e com ele, muitas coisas mudaram. Fiquei tanto tempo pensando no que falar e não me dei conta que já estava na porta de sua casa. 'Merda'. Na hora que eu ia tocar a campanhia, a porta se abriu e o rosto que eu não via a mais de um ano estava bem ali, na minha frente, olhando direto para os meus olhos.

- Hey. - ele disse - Minha mãe não está em casa, ela foi a farmácia. Você quer entrar?

- Pode ser.

Prendi a bicicleta no muro da varanda que tinha em sua casa, e então entrei. Assim que a porta se fechou, ele pegou em meu braço e me deu um abraço apertado e, nessa hora, eu percebi como sentia falta do meu melhor amigo. Mas também percebi que algo não estava certo com ele.

- O que aconteceu? - Perguntei com um tom de voz calmo - Algo está diferente em você.

Seu olhar estava fixo atrás de mim, e então balançou a cabeça nesta direção, como se quisesse indicar algo. Era o sofá, então sentamos e algo me dizia que teríamos uma conversa bem séria. Bom, e precisávamos mesmo, depois de tanta coisa que aconteceu em um ano.

- A razão de termos voltado para cá... - Sua cabeça abaixou, e pude ouvir um pequeno soluço de choro, e então fiquei preocupada. O que ele está querendo me dizer?

- Adam, hey, o que houve? Olhe para mim, pode falar.

- Minha mãe tem um tumor, Eva. Maligno.

Suas palavras deixaram-me chocada, eu não podia acreditar no que acabava de escutar.

- O que?

- É por isso que viemos, ela quis retornar para a família que havia deixado aqui. Eva, e,a está com tanto medo, eu estou com tanto medo e não sei o que fazer para conforta-la.

- Ela terá que operar?

- Sim, mas não por enquanto. Ela está sob medicamentos, daqui a três dias irá oro hospital, quando terminar com as coisas da mudança. Os médicos disseram que o tumor precisa diminuir um pouco para operarem.

- Adam, eu não sei o que dizer. - Apenas o abracei, o abracei forte e deixei de lado tudo o que queria conversar, falar. Ele já tinha problemas demais.

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Oi amores, era pra eu postar semana passada, mas aí eu tive certeza que mudaria o celular essa semana então esperei mais um pouquinho. Espero que tenham gostado ❤️ vou tentar postar geralmente às sextas ou sábados, pois durante a semana minha rotina é muito pesada.

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⏰ Última atualização: Feb 18, 2018 ⏰

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