Capítulo 29

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Manoela Alves

Acordei cedo e encontrei Fabrício no saguão do hotel.

"Já mandou sabotarem o avião?". Perguntei baixo.

"Já está feito! Você tem mesmo certeza de que ela vai embora?". Me olhou desconfiado.

"Depois que ela ver o amor dela me beijando? Com certeza!". Afirmei.

Seguimos para a casa onde eles estavam e ficamos vigiando. Pouco tempo depois ouvimos uma gritaria.

"Opa, essa briga vai nos ajudar!". Sorri. "Vou aproveitar pra entrar na casa sem ninguém perceber". O olhei.

"E eu?".

"Você vai por a sua parte em ação agora!". Falei apontando pra Helena, que estava saindo da casa.

Entrei na casa e assim que deu, puxei Luan para o quarto que eu estava escondida. Não consegui beijar ele e fui humilhada mais uma vezes, porém, não sei o que houve, mas Helena foi embora. Então, de qualquer forma meu plano está dando certo. Saí da casa e fui esperar Fabrício, no carro.

Fabrício Alves

O plano da Manoela não é ruim, se for julgar a sua saúde mental. Paguei uma boa grana pra um conhecido sabotar o jatinho. Depois fomos para a casa onde eles estavam, ficamos esperando até chegar o momento de agirmos. Fui atrás da Helena, mantendo uma distância segura. Quando notei que ela iria retornar à casa, comecei a andar em sua direção. Ela não me viu, pois estava cabisbaixa.

"Desculpe". Falou assim que esbarrou em mim.

"Vejo que a discussão foi grande". De imediato ela ergueu a cabeça. "Está com os olhos vermelhos e o rosto molhado, não é preciso muita inteligência pra ver que estava chorando! Eu te falei, Luan só está brincando com você, ele não quer nada sério com você, ele só quer te usar!". Falei sério. Mas na realidade estava me segurando para não rir.

"Cala a boca e some da minha vida!". Falou e saiu correndo.

"Certeza que deixei ela confusa! Mas, não se preocupe querida, essas vão ser suas últimas lágrimas!". Gargalhei.

Me sentei na área para esperar um pouco. Depois de uns minutos, fui em direção ao carro. Estava próximo à casa quando vi aquele estúpido sair correndo em direção ao carro.

"Eu tenho que chegar à tempo!". Ouvi ele falar antes de entrar no carro e dar partida no mesmo, arrancando em seguida.

"Merda!". Corri.

O carro estava um pouco distante por precaução. Então levei uns poucos minutos para chegar.

"Pronto, agora é só esperar a notícia da morte dela!". Manoela falou sorrindo assim que entrei no carro.

"E a dele!". Completei, respirando com dificuldade por causa da pequena corrida.

"Do que você tá falando?". Desfez o sorriso.

"Aquele estúpido foi atrás dela!". Revirei os olhos.

"Ele não pode entrar naquele avião!". Se exaltou.

"Por mim ele também pode morrer, mas já que o plano era só ela, te aconselho a acelerar pois ele saiu já faz uns cinco minutos". Avisei.

Manoela deu parti e saiu cantando pneu. Chegamos no aeroporto, ela desceu do carro e foi correndo até a pista, fui atrás dela e ao chegar lá, o avião já não estava.

"Não pode ser, ele não pode morrer junto daquela vadia!". Se jogou no chão chorando.

"Anda Manoela ficar jogada aí, não vai mudar nada!". Falei sem muita importância.

Depois de um tempo dela fazendo drama, finalmente conseguir a levar para o hotel.
Já que estava ali na cidade, resolvi que iria aproveitar.


Second Season - Amor Proibido?Onde histórias criam vida. Descubra agora