Capítulo 18

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Luan Santana

Cheguei no hotel que ficaríamos e fui para o meu quarto. Entrei no mesmo e fui tomar um banho pra esfriar a cabeça. Saí do banheiro já vestido e me joguei na cama, logo meu celular começou a tocar, era Helena. Eu não queria falar com ela naquele momento.

"É melhor eu ir dar uma volta". Me levantei e ao sair do quarto, Rober se aproximou.

"Que cara é essa? parece nervoso". Me fitou atento.

"A Helena não para de me ligar, eu não quero falar com ela agora". Suspirei, me celular vibrou e era uma mensagem de voz dela. "Agora ela deixou um recado". Mostrei a notificação.

"Cara, já pensou que pode ser algo com seu filho?". Indagou sério.

"Será?". Olhei duvidoso.

"Não sei, talvez". Deu de ombros. "Vai ver o que a sua princesa quer". Falou fazendo aspas.

"Vai procurar o que fazer!". Revirei os olhos e entrei novamente no quarto. "Vamo lá!". Cliquei na notificação e comecei a ouvir a mensagem, que dizia;

"Luh, tô te ligando mas você não atende...". Fez uma pausa. "Na verdade, acho que não quer me atender! Bom, só queria dizer que você entendeu tudo errado! Eu disse aquilo porque não quero problemas, pra mim, pro nosso filho e muito menos  pra você! Pra mídia você tem noiva e não quero ser taxada como sua amante...desculpa se me expressei mal...eu te amo!". Suspirou e desligou.

"Parabéns Luan, como sempre sendo um idiota!". Exclamei indignado com minha estupidez. "Tenho que concertar isso! Ainda mais agora que finalmente ela disse que me ama, depois de tanto tempo ela disse!". Sorri bobo.

[...]

Bom, os três dias se passaram e eu estava voltando para casa. Assim que cheguei em São Paulo, liguei pra uma floricultura e mandei entregar um buquê de rosas na casa da Helena, com um cartão escrito "Perdão por agir como uma criança, eu te amo! Luan". Liguei pro seu Antônio (Porteiro), avisando sobre o entregador.
Cheguei em casa e ia logo falar com a Helena, mas precisava de um banho antes.

"CHEGUEI!". Gritei ao entrar.

"Sério? A gente nem percebeu". Bruna falou irônica e me abraçou.

"Também te amo". Baguncei seus cabelos.

Cumprimentei Bianca e meus pais, papai já estava indo trabalhar. Como já havia almoçado fui para meu quarto. Tomei banho, me vesti e olhei para a cama, ela estava praticamente gritando por mim, então resolvi descansar um pouco. Me deitei e logo dormi.

Fabrício Alves

Estava indo pra casa da Manoela, quando vi Helena. Parei o carro, desci e a chamei, fazendo ela se virar.

"Está perdida?". Perguntei com um sorriso nos lábios.

"Não é da sua conta!". Falou ríspida.

"Arrisca como sempre!". Pensei.

"Vi você na tv hoje, tem um filho né?! Tem certeza que não é meu?". Perguntei debochado.

"Não seja estúpido!". Se aproximou.

"Dá última vez que ela se aproximou não deu muito certo!". Pensei novamente.

"Eu sei que você e a louca da sua prima me doparam! E você é tão insignificante, que eu nunca teria nada com você, nem se eu estivesse bêbada!". Falou séria, batendo o dedo em meu ombro, mas logo em seguida senti meu rosto arder. "Você merece muito mais que isso, por ter feito o que fez! E vê se desaparece, faria um bem pra sociedade!". Meu olhou com desprezo e foi até seu carro, entrando em seguida.

"Porra de mulher da mão pesada!". Exclamei, levando a mão no local afetado. "Ah, mas você vai me pagar! Ninguém me olha dessa forma e sai ileso, ninguém!". Falei com raiva.

Fui até meu carro, entrei no mesmo, dei partida e fui para a casa de minha prima. Logo estava batendo em sua porta.

"Sabia que tem campainha?". Perguntou assim que abriu a porta. "Nossa quem fez essa tatuagem aí na sua cara?". Perguntou debochada.

"A vadia da Helena!". Falei rangendo os dentes.

"Essa mulher tá sempre no meu caminho!". Falou irritada. "Você viu a entrevista ridícula que eles deram hoje? E ainda o Luan teve a cara de pau de postar foto com aquele bastardo!". Falou exasperada. "Temos que acabar com ela e aquele pivete, de uma vez por todas!". Exclamou raivosa.

"A Helena vai se arrepender, temos que fazer algo, mas eu não vou fazer nada contra a criança!". A olhei.

"Tá, a criança fica de fora!" Revirou os olhos. "E eu já sei o que vamos fazer! Ela é vizinha de frente do Luan, ele foi viajar hoje, então nós vamos fazer o seguinte...". Manoela contou o que tinha em mente, não é um plano ruim e como tenho acesso livre ao condomínio, será fácil!

Fui para casa. Colocaremos o plano em ação daqui três dias. Todos os dias eu fui ao condomínio e descobri que um cara saí da casa, com uma ruiva e o bebê, por volta das três da tarde. O que facilitará muito o meu trabalho, pois Helena estará sozinha em casa.





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