Paintown e Ofertada de trabalho obscura

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Me desculpe Liz, por não ter me despedido apropriadamente, levarei você e sua mãe  sempre em meus pensamentos, como os anjos que me salvaram, Rose sempre carinhosa comigo, me deu uma cama para dormi sem nem pensar duas vezes

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Me desculpe Liz, por não ter me despedido apropriadamente, levarei você e sua mãe  sempre em meus pensamentos, como os anjos que me salvaram, Rose sempre carinhosa comigo, me deu uma cama para dormi sem nem pensar duas vezes. Você me deu emprego no bar. Só tenho a agradecer vocês duas, tive que ir às pressas por que acho que não conseguiria me despedir pessoalmente, vou em buscar de resposta, perdoa meu egoísmo.

Um dia quem sabe nos encontramos novamente.

PS: Eu sei que você é dura com Mary, Mas tente ajudar ela. Antes de partir tive que ter certeza que Tony não a maltrataria mais.

Liz leu o bilhete de Frank sentada já no sofá com os olhos lacrimejando, tinha achado ele na noite anterior quando fechou o bar e saiu correndo para o hospital onde Mary estava acompanhando Tony, que estava na UTI, Mary chorava muito, não sabia dizer exatamente por qual motivo, Tony todo quebrado ou a partida de Frank.

Frank chegou a cidade, percebeu que aquilo era totalmente diferente do que ele imaginava, prédios comerciais gigantescos, lojas e mais lojas, carros indo e vindo sem parar, mesmo durante a madrugada, aquela cidade não dormia

Por mais informações que tinha colido ele não imaginava a imensidão daquele lugar, e também seu ar sombrio que arrepiava os pelo dele de cinco em cinco minutos.

Logo se acostumaria, estava ali exatamente por isso.

O caminhoneiro o deixou em um posto de gasolina, Frank procurou o frentista para se situar em que lugar da cidade estava sendo mais exato. Aproveitou e perguntou onde tinha uma pousada para se hospedar. O rapaz lhe deu instruções para onde ir, a pousada ficava a alguns quarteirões do posto. E era barata, Frank estava com a grana curta.

Foi até a pousada e alugou o quarto por uma semana, lá se foi todo seu dinheiro que restava. Entrou no quarto e respirou fundo que merda de lugar pensou. Quarto 3 por 3, estava mais para um cubículo que para um quarto, cama rente ao chão, colchão todo sujo, almofada como travesseiro. Não tinha banheiro, isso ele já sabia, era um comunitário que tinha no final do corredor. Não tinha muito o que ele fazer, retirou a roupa de cama, bateu na pequena janela que tinha, tentando pelo menos tirar um pouco da poeira, arrumou novamente e dormiu.

No outro dia decidir ir procurar um emprego logo cedo, foi de bar em bar, que já estavam abertos de manhã apresentando-se e dizendo que tinha experiência, que poderia trabalhar tanto no caixa como de garçom e também se necessário de segurança, sempre que falava o ultimo as pessoas riam dele. Ele não entendia as risadas mas entendia o NÃO! Sempre bruto e ignorante que recebia.

Passou o dia todo assim, já estava escurecendo, os bares enchendo e nada. Seu estomago já estava doendo de fome, decidiu que iria em só mais um antes de encerrar a noite

Entrou no último, percebeu que aquele bar era igual ao que Tony se encontrava com os amigos, não tinha "bons" clientes, mesmo assim a necessidade era maior que seu bom senso e repetiu o mesmo discurso. Dessa vez já irritado com as risadas que recebia.

- Qual a graça? Perguntou em um tom acido

- Olha, to vendo que você e novo na cidade então vou lhe falar, nenhum bar precisa de um segurança, todos aqui são protegidos, ninguém arruma confusão e muito menos somos assaltados. Por que não tenta em uma loja de venda de roupas ou algo mais familiar, agora vamos, ao menos que vá pedir algo, saia daqui.

Frank recebeu o recado gangues. Ele tinha ouvido falar antes de sair de Avalon. Saiu do bar e já estava indo em direção a pousada quando três caras o chamaram de volta,

- Ei mano, cola aqui, vamo troca uma ideia. Gritou um deles

Frank voltou e reparou que os três tinham uma tatuagem de um diamante no pescoço deles, percebeu que teria que ser cauteloso

- fala. Disse Frank para o sujeito que parecia o líder dos três.

- ai mano, ta desesperado por dinheiro parceiro?

- Um pouco.

- Se quiser te dou um bagulho pra vender aqui, no beco atrás desse bar, cliente tem toda hora, o que tu vende 10% é teu, faturo 100, 10 conto é teu ta ligado?

Drogas

- estou precisando de dinheiro mas não a ponto de acabar com vidas assim. Frank respondeu e já se virou para ir embora,

- ta me tirando? desprezando meu trampo? Disse o traficante – deem uma lição nesse maluco! ordenou aos seus capachos.

Frank nem precisou se esforça, sentiu no soco vindo em direção da sua nuca, se abaixou e deu uma cotovelada que pegou na boca do estoma de um deles. O outro tentou um chute rasteiro, indo bem na direção da cara de Frank, recebeu o golpe com o antebraço esquerdo e com a mão direita pegou no calcanhar do outro meliante e o puxou, assim o derrubando, se levantou rapidamente e deu um chute no joelho dele. Tomara que não tenha quebrado pensou

Para sua surpresa o líder tinha ficado imóvel durante toda a ação, com as duas mãos para trás.

- ai, tu é pica em. vou reformula minha proposta, amanha volte aqui e me mostre se tu é brabo memo. Assim que terminou a frase, tirou as mãos das costas e deu um tiro com um 38. De raspão no braço de Frank, que ficou sem tempo para reagir

- Isso foi só um aviso, não posso deixa tu da um coro nos meus rapazes e sair totalmente ileso ne não ? mas seriao volta ai amanha. Tu vai faturar uma grana legal e não vai ser arruinando a vida de ninguém. Falou balançando o revolver tirando um sarro da resposta dele mais cedo.

Frank já tinha feito os cálculos, mesmo muito ágil, não conseguiria chegar perto do traficante sem levar mais alguns tiros.

- qual seu nome? Perguntou o traficante

- Me chame de Frank.

- Demorou, todo mundo aqui me conhece Julius, agora some daqui Frank, a polícia logo vai aparecer e tu não vai querer ser preso nessa aqui, te garanto.

Frank assentiu e saiu andando com passos largos, ser preso no primeiro dia na cidade não estava em seus planos.

Voltou para a pousada e ficou pensando na proposta de Julius.

Pensou nas rejeitadas que recebeu nas suas investidas no bares o dia todo, pensou em todas possibilidades e cenários do que poderia acontecer amanhã, e mais ainda, pensou...

Um anjo se envolvendo no submundo humano com certeza vai chamar atenção.

Decidiu que iria aceitar a proposta de Julius.    

    

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Frank -  Nem Anjo Nem DemônioOnde histórias criam vida. Descubra agora