Capítulo 15 - Fugir?

259 26 2
                                    

11 meses se passam voando e mal noto pois fiquei ocupada infernizando a vida de Lia, hoje estou de pé as 8hrs da manhã no quarto dela, ao lado de sua cama. É sábado e meu pai deu folga aos soldados mas por algum motivo não consigo evitar de atormentar Lia, talvez porque Skar ainda demonstre interesse por ela mesmo depois do que fiz. Bufo e reviro os olhos, ela começa a se mexer, começo a aquecer o quarto numa temperatura muito alta, ela se levanta rapidamente e esboço um sorriso.

- Sonhando comigo? - Digo em provocação, ela ruboriza e revira os olhos para mim, por quê é que as pessoas fazem isso? Eu odeio isso.

- Sai daqui Emma. - Ela grita, puxo ela pelo pulso e a coloco contra a parede, a olho de cima a baixo e dou uma leve mordida em seu pescoço.

- Por que? Prefere que Skar lhe acorde ao invés de mim? Afinal por que quer tanto ela? - Digo com desdém, bufo e me afasto dela. Finjo indignação e frustração.

- Não tenho nada haver com Skar, assim como não quero ter nada haver com você. Só quero que me deixe em paz. - Agora chegou minha vez de revirar os olhos, cruzo os braços e observo o Babydoll Roxo dela, para uma ruiva roxo não é uma cor favorável mas se ela gosta, quem sou eu para questionar.

- Você pode até não admitir mas sei que tem interesse em minha irmã, só me deixa te dar um conselho, Skar não é de namorar, e tenho pena de você pois seus sonhos estão frustrados antes mesmos de acontecerem. Siga meu conselho e arranje outra pessoa para gostar. - Dito isso abro a porta e saio, vou andando pelo corredor, dou de cara com Skar após estar alguns metros distante do quarto de Lia, não paro de andar e passo por Skar, ela puxa meu pulso e me olha de cima a baixo.

- Onde estava? Atormentando Lia novamente? - Acabo por rir e sou atingida por um soco na boca, cuspo sangue e olho Skar. Vejo atrás de Skar Lia vindo pisando duro, sorrio e olho novamente Skar.

- Atormentar? acho que ela gosta disso, afinal nunca vi ela fazendo alguma reclamação seria. - Limpo o sangue que escorreu pelo canto da boca e me aproximo do ouvido de Skar. - Já falei que quanto mais me bate mais tensão sinto? - Ela tenta me desferir outro soco mas seguro sua mão. - Opa, dessa vez não maninha. - Falo seria.

Olho Lia por sobre o ombro de Skar, ela está ruborizada, quando Skar vira para olha-la ela sai andando rapidamente. Volto a olhar Skar, ela me olha e bufa, vai caminhando para o quarto de Lia, cerro os punhos e soco com força a parede. Começo a sair da base, preciso respirar um pouco, acabo me deixando levar pela erupção que começa dentro de mim, destruo um prédio sem perceber enquanto voo para longe da base. Como pode? Como ela ainda pode querer aquela garota? Ela é tão tola e até burra por assim dizer, preciso extravasar. Pouso atrás do prédio de Julianne e adentro pela sacada da mesma, a observo dormindo por alguns minutos, tiro a jaqueta e o tênis e vou para de baixo das cobertas. Sei muito bem que ela dorme nua o que facilita meu trabalho, me sinto como uma fera faminta, vou direto em seu clitóris fazendo movimentos lentos e circulares pelo mesmo, seguro suas coxas quando a ouço resmunga e tentar fechar as pernas.

- Emma... - Ela geme baixo e arranho suas coxas, sinto a coberta ser tirada, por algum motivo ela gosta de me olhar quando faço isso.

Há algumas semanas durante minhas conversas com Julianne ela me propôs um acordo, eu não estou afim de me relacionar com ninguém e muito menos ela, então combinamos de foder e conversar quando necessário. Eu dou prazer a ela e ao mesmo tempo extravaso minhas frustrações e ela relaxa e goza com certa facilidade. Não demora muito para ela ter seu primeiro orgasmo, mesmo assim ainda não me sinto saciada, me ergo e num rápido movimento a viro de costas a colocando de quatro. Morde levemente suas costas, levo minha destra por entre suas nádegas até sua entrada alcançando o ponto G dela. Ela geme baixo e segura a cabeceira da cama, seguro em sua cintura com a mão esquerda, ela rebola em minha mão enquanto a movimento lentamente.

Nascida Das Chamas Onde histórias criam vida. Descubra agora