minha vida de todos os dias

Dia 8

Ahhhhhh~~~~ hj eu estou um pouco mais feliz que o normal. Depois de 13 ou 14 , 15 dias de ter começado a postar esse livro, eu finalmente consegui uma leitora... Faz bastante tempo que não recebo um voto em uma história minha, ou que consigo um mero comentário. Eu estou realmente muito feliz UuU.
Acho que agora eu esqueci todos os meus problemas. E lendo um capítulo da história dela, eu parei pra refletir algo que eu já sabia há muito tempo. Que um simples ,e mesmo que forçado, "eu estou bem" resolve absolutamente tudo para todos. Houve um dia que eu resolvi testar isso na minha escola, eu descobri tantas coisas...
Eu me sentia péssima! Eu estava realmente horrível, então, resolvi acordar um pouco mais cedo do quê o habitual, pra ver se conseguia dar um jeito em meu corpo e rosto.
Você que está lendo isso,provávelmente me achará estranha, mas eu não ligo. Eu não tenho que ser perfeita pra ninguém além de mim mesma. Quando eu fico brava, eu me mordo. Eu me mordo e sinto o alívio de descontar a minha raiva em algo, mas também sinto a dor de estar fazendo isso. A dor que eu sinto físicamente nunca superará a dor que eu sinto sentimentalmente.

Nesse dia fatídico, eu havia descoberto que o meu pai tinha uma amante e que eu tinha um irmão. Eu fiquei furiosa com o meu pai, por ter descoberto tão tarde disso. Como se não bastasse a traição, o meu pai agredia a minha mãe. Eu o odieiei no mesmo instante.

Logo depois de ser agredida, a minha mãe foi denuncia-lo para a polícia. Mas ele não deixou barato e foi junto a ela. Quando ela confessou à polícia o quê o meu pai fazia com ela, o meu pai começou a chama-la de louca e afirmou que ela estava mentindo. Resultando assim na minha mãe dentro de um manicômio.

Eu não me sentia bem com nada, eu estava amargurada e horrorizada com tudo o quê eu havia descoberto no dia anterior, mas depois de um pouco de gelo nos hematomas,  um pouco de maquiagem em meu nariz vermelho e bastante corretivo em meus olhos roxos, eu diria que eu estava normal. E então, quando cheguei na escola, todos comçaram a conversar entre si, mas eu coversava apenas com as minhas únicas 2 amigas. E nenhuma me perguntou como eu me sentia, ou se eu estava confortavel com o quê elas falavam, mesmo depois de eu ter perguntado para cada uma. Perguntar de volta seria como um sinal da educação que elas não tinham. Mas isso não é nada que me surpreenda.
Afinal, eu não sou ninguém.
Hj é dia 14/02/2018.