marshmallows → xiuchen

seven: don't touch my unicorn

— Nem pense em encostar nesse unicórnio! — Minseok empurrou Jongdae antes que este pudesse montar no animal. Ele revirou os olhos antes de se sentar no cavalo branco ao lado dele, abraçando a haste de aço que o segurava e mantendo uma expressão triste. — Essa carinha triste não vai me comprar. E você não vai subir nesse unicórnio. — com os olhos semicerrados, Minseok abraçou o pescoço do unicórnio, a almofada de marshmallow entre eles, quando o carrossel começou a girar.

— Hyung! Você é do mal.

— Ah, se sou.

Jongdae riu sozinho ao ver algumas pessoas olhando-o torto ao chamar Minseok de hyung.

Minseok, o garoto com cabelos num tom de rosa forte gritante, vestindo um moletom grande demais para si com estampa de marshmallows cor-de-rosa, uma bermuda jeans com as barras dobradas e as suas típicas meias brancas abaixo dos joelhos, com duas listras pretas na borda combinando com os tênis de mesma cor.

Tão incrivelmente fofo que Jongdae sentia vontade de apertar seu rosto entre as mãos, vendo seu hyung sorrindo de olhos fechados ao abraçar o unicórnio.

Minseok ficou o tempo todo abraçando o unicórnio, feliz, e Jongdae teve que puxá-lo à força quando o carrossel parou.

— Eu não queria sair. — com os braços cruzados abraçando o marshmallow e seu típico bico nos lábios, Minseok começou a andar ao lado de Jongdae e pegou o celular do bolso da calça dele, acendendo a tela. — Já são uma e quarenta.

— Sabe o que isso significa? — Jongdae pegou o celular da mão do outro e guardou novamente no bolso. — Hora de comer.

— O que a gente vai comer? — perguntou Minseok, voltando à abraçar seu marshmallow, olhando ao seu redor distraidamente. — Será que tem algum lugar aqui dentro que venda lámen?

Jongdae deu de ombros, colocando um braço em volta da cintura de seu hyung para andarem juntos. Não demorou muito para acharem um restaurante com tema de fundo do mar, e Minseok se sentar feliz em um dos bancos em formato de concha aberta. Ele já parecia ter escolhido metade do cardápio quando olhou assustado para Jongdae, chutando-o por debaixo da mesa.

— Quem vai pagar? Assim, eu tenho que ter uma noção básica do quanto vou poder comer.

Jongdae riu, fechando seu cardápio para poder bater na cabeça do hyung com ele.

— Eu vou pagar.

— Bom saber.

— Só tenta não gastar todo o meu dinheiro, ou a gente não vai mais em brinquedo nenhum.

Minseok bufou, já desistindo de algumas coisas do cardápio ao olhar o preço.

Quase uma hora depois eles estavam sentados em um banco em frente à montanha russa, Minseok com as mãos em cima da barriga como se estivesse grávido.

— O que a gente tá fazendo aqui?

— Eu queria ir na montanha russa, ou no barco viking, ou naquela xícara que roda. Mas eu tenho a impressão de que se me mover mais do que o necessário para respirar vou vomitar.

— Eu te avisei. Você comeu muito.

— Eu não tenho culpa se aquela comida é tão boa.