Capítulo 3

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Quando Cristina estava prestes a apertar o gatilho, dois policiais e o delegado entraram na casa chutando a porta. A vilã, assustada, virou-se para encarar os três moços que apontavam suas respectivas armas para ela.

- O que fazem aqui? Saiam ou mato todos! - Falava Cristina, exaltada, olhando para Rafael e os policiais ao mesmo tempo.

- Senhorita Cristina, renda-se, não há mais escapatória. - Disse o delegado, preocupado. 

- Nunca!! - Saboya realizou cinco disparos, contudo, apenas dois foram certeiros nos policiais. O delegado, vendo seus companheiros sendo atingidos, atirou duas vezes, impulsivamente, contra o braço de Cristina. Ela, gritando de dor, soltou a arma no chão e continuou a gemer, observando seu braço sangrando excessivamente.

O delegado correu próximo à ela e pegou a arma que se encontrava no chão e colocou na cintura.

- Vai apodrecer no xilindró! Você é um monstro! - Disse ele, furiosamente, olhando sem piedade para a vilã.

Rafael, que ficara assistindo a tudo imóvel, colocou Serena junto de Felipe, no chão, e saiu lá fora para pedir socorro.

- Ajudem-me! Acertaram o meu filho, e a Serena não está nada bem! - Gritava ele, desesperado.

Houve muito tumulto fora da mansão, todos queriam entrar para ver o que tinha acontecido. Dona Adelaide, Ágnes, Olívia e Mirela, estavam aos prantos, com medo do pior. 

                                                                         HORAS DEPOIS...

- Ah, meu amor, meu mundo desmoronou quando vi você passando mal. Pensei no pior, achei que algo de muito grave havia acontecido com você. - Falou Rafael alisando o cabelo de Serena, e abaixando para beijar sua testa. - Você não sabe como estou aliviado e feliz de te ver quase boa. Só tenha um pouquinho mais de paciência que logo irá sair deste hospital.

- Tive muito medo de te perder, Rafael, vim de longe por sua causa, só por você, meu amor... - Disse Serena, chorando, ainda com a voz fraca. 

- Eu te amo incondicionalmente, Serena, agora que todo esse inferno em nossas vidas acabou, podemos viver felizes. - Rafael, chorando, pegou a mão dela e beijou. Ela sorriu.

- Rafael, onde está o Felipe? - Serena ficou séria e tentou se levantar bruscamente, havia esquecido que ele levou um tiro.

- Serena, se acalme, já fui ver ele, os médicos estão retirando as balas alojadas dentro de sua perna. Logo o doutor chegará com mais notícias. Os tiros não foram fatais, não corre risco algum. - Rafael tentava acalmar. - Tudo irá dá certo, meu amor, tudo irá dá certo, confie em mim. - Ele a abraçou e ela se sentiu segura em seus braços.






Alma Gêmea (NOVELA)Onde histórias criam vida. Descubra agora