Arregalo os olhos e corro para a porta de casa, porém ele me puxa de volta, caindo no chão.
- Du bist meine Mission.
- Que porra é essa? - Grito, tentando tirar suas mãos de mim. De repente, aparece um cara pela porta de casa.
- Du kannst es freilassen, Soldat. - O homem loiro diz, e Bucky me solta no chão e fica parado. Percebo pelo seu olhar que ele não quer fazer isso. Que ele quer simplesmente fugir.
- Azarahah Grey. - O homem se aproxima de mim.
- Te conheço? - Faço cara de nojo.
Ele sorri.
- Ela é igualzinha ao pai. - Ri e eu engulo seco.
- O quê?
- Você me conhece. Sou Eduard.
Nome familiar. Porém não consigo me
recordar.- Eu era um grande amigo do seu pai, Zara.
Franzo as sobrancelhas.
- Grande amigo? Acho meio estranho você vir aqui com Bu... James Barnes e me atacar em minha própria casa.
Ele ri novamente.
- Zarinha, Zarinha. - Ele tira uma mecha do meu cabelo de meu rosto com os dedos. - Me desculpe por Barnes. Sei que pode ser um pouco... "peculiar". É que ele é útil.
Bate nos ombros de Bucky, como se fossem velhos amigos.
- O que você está fazendo aqui?
- Sabe, Zara... você já está com 23 anos! Lembro quando eu era amigo do seu pai e... bem, nossa amizade era muito boa. Acabamos indo juntos trabalhar na Shield, dois ótimos agentes. Seu pai era três níveis superior que eu... até não sei o porquê, já que... quem morreu primeiro foi ele.
- Onde você quer chegar com isso? - Bucky, me força a sentar em uma cadeira e me sento.
- Tentei convencê-lo a ir para o outro lado... já que quase todos os agentes da época estavam indo, inclusive eu, mas ele insistia em "salvar o mundo, todas as pessoas importam." O caralho. - Fala com nojo.
- "Outro lado"? - Falo confusa.
- A Hydra, é claro. Menina tola.
Finalmente tudo começa a se encaixar.
- Ele se recusava a ir para Hydra conosco. E na época, estávamos recrutando crianças para fazer testes... novos soldados invernais. Crianças de 4 a sete anos.
- Vocês estavam experimentando em humanos? Crianças cobaias de 4 anos? - Tento me levantar, porém James me segura.
- Na época, você tinha seis aninhos. Lembro-me do seu sorriso reluzente pela casa. Também me lembro de dar um tiro no peito de seu pai.
- O quê?! - Tento me levantar novamente, James tenta me segurar, porém não consegue. A raiva é mais forte do que aquela porra daquele braço de metal. - Você matou meu pai?
- Calma, querida. Foi por uma boa razão. Me deixe terminar.
Me sento novamente na cadeira, cheia de lágrimas de raiva pelo rosto.
- Chamei seu pai para ser meu braço direito nesse projeto de fazer novos soldados invernais, sabe? Mas ele... não quis. Não queria te usar para ser um soldado invernal. Mas eu sabia que você era especial, Azarahah. Você era pra ser minha melhor cobaia. Mas eu pai egoísta não quis usá-la. Nós íamos fazer um mundo melhor com novos soldados, e ele? Não quis. Como sabia demais... tive que matá-lo. Armei um caso para irmos e... o matei. Ele sabia demais.
- Seu desgraçado infeliz! - Grito.
- Oh, querida... você nem sabe o quanto. - Leve-a.
Bucky me pega pelo braço á força e começa a me levar lentamente até a porta.
- O que você vai fazer comigo?
- Terminar o que seu pai nunca começou. Vamos voltar nossos experimentos para fabricar um novo soldado invernal, e você vai ser a primeira cobaia.
- O quê? E as crianças?? A que você fez experimentos?
- Mortas. Não conseguimos reproduzir o soro igual Howard Stark. Vamos, Barnes.
- Não! Bucky, me largue! Por favor, não! - Eduard abre a porta e damos de cara com Steve.
- Que porra é essa? - Steve fala, focando seu olhar em bucky e no velho.
Nunca fiquei tão feliz em vê-lo.
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•When I met you• Marvel
FanfictionO que fazer quando você vai para um museu ver um pouco de história, esbarra com Bucky Barnes e ele te sequestra na sua própria casa? Essa fanfic é uma "sequência" do filme "Capitão América 2 - soldado invernal Total créditos ao tumblr "Ohsulu" que c...