Flores azuis

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Onde é a saída?

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Onde é a saída?

Me vejo perdida, saio pela primeira porta que vejo pela frente e acabo entrando no jardim.

Me sento na beira de uma fonte com luzes azuis, enquanto corro os dedos pela água.

É bom ficar um pouco aqui, onde a música alta é abafada.

- Zara? - Ouço a voz dele, porém não respondo, torcendo pra que ele vá embora. - Te achei. - James surge na minha frente.

- Ah, oi. - Abro um sorriso sem mostrar os dentes.

- Aquilo que você viu não foi nada. Eu não quis beijá-la, ela me surpreendeu com aquilo, eu não sabia que ela faria isso e...

- Olha aqui - O interrompo. - se você quer pegar meninas de 16 anos, o problema não é meu, James. Eu só precisava de ar fresco e vim pra cá. Nem tudo gira ao seu redor. - Me levanto, arranco uma rosa do arbusto e começo a despedaça-la - Aliás, nós não somos nada. Você beija quem quiser e não precisa me dar satisfação.

- E-Eu sei disso... eu beijo quem eu quiser. Quando eu era jovem. - Ri pelo nariz. - Eu costumava a pegar quem eu quiser. Onde eu quiser. Acredite em mim, não tinha uma garota que eu quisesse que nunca tinha me beijado. Eu só queria te contar isso porque...

- Você não precisa se justificar pra mim. Ah, e parabéns viu, Riley te beijou, você ainda não perdeu a essência, hein. - Dou um tapinha no seu ombro rindo e viro de costas para ele, selecionando a próxima rosa que eu ia despedaçar.

- Não é ela que eu quero beijar.

- Então o que você quer, porra? - Digo pegando uma outra rosa azul.

De repente sinto uma mão em minha cintura pelas costas e ele me vira pra sua frente. James põe a mão no meu rosto rapidamente e me beija.

Nos beijamos rapidamente, como se quiséssemos isso fazia muito tempo e finalmente conseguimos. Não sabia que o queria tanto.

Ele desce a mão metálica pelas minhas costas e eu pego no seu pescoço.

Empurro ele até a borda da fonte novamente e sento no seu colo, fazendo-o de assustar com o gesto.

- Sabe, no meu tempo, as meninas não faziam isso no primeiro encontro.

- Cala a boca e me beija. - O beijo novamente e sinto ele sorrir um pouco enquanto nos beijamos.

Espalho pequenos beijos pelo meu pescoço enquanto ele vai colocando a mão por baixo do meu vestido e...

- Ei! Vocês não podem se beijar aqui! - O segurança aparece, vindo em nossa direção parecendo um bulldog bravo.

- Tá, desculpe, senhor. - Buck se levanta mostrando as duas mãos em sinal de rendição.

Entramos novamente no salão e Mia nos aborda.

- Vocês sumiram completamente! -Ergue uma sobrancelha ao ver as nossas caras. - Vocês se pegaram? - Fala bem alto, ao ponto das pessoas ao nosso redor olharem.

- Não... Sim. - James olha pra mim.

- Eu sabia.

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Bem, o baile acabou cedo pra gente... se você me entende.

E não, nós não transamos.

Mente poluída!

- Você é muito linda. - Barnes diz quando eu o jogo na minha cama.

Só consigo rir com o que ele falou, não sei aceitar elogio.

Me jogo do seu lado, ainda usando o vestido azul.

Ficamos por alguns longos segundos apenas encarando o teto no meu quarto escuro.

É, parece que ficar no escuro com Bucky Barnes é algo.

- Como é... ser você?

- Quê?

- Como é ser... controlado? Esquecer tudo o que acontece na sua vida... as coisas ruins e boas?

Ele fica uns segundos pensando.

- Eu tenho um caderno. Nele eu anoto tudo, pra quando me esquecer, poder me lembrar.

- E... eu estou nele?

- Sim, você está. - Sorri sem mostrar os dentes.

Ergue a mão metálica e passa levemente os dedos no meu rosto, mas seu sorriso logo se desfaz.

- O que foi? - Digo quando ele se senta de costas pra mim.

- Eu... não sei o que estou fazendo.

- Como assim?

- Azarahah... eu sou uma pessoa perigosa. Eu... matei pessoas. Pessoas inocentes... e não estou estável. Onde eu estava com a cabeça de fazer isso? Te beijar? - Se levanta com as duas mãos no rosto.

Ah, merda.

- Bucky, olhe pra mim.

- Eu sou um monstro.

- Bucky! Olhe pra mim! - Seguro seu rosto com as mãos. - Aquele não era você. Te controlaram, Bucky. Você é uma pessoa boa que caiu nas mãos erradas. - Vejo uma lágrima saindo do seu olho. Eu nunca o vi chorar.

- Você não me merece.

- Cala a boca. - Beijo a sua bochecha e o guio pra minha cama. - Hoje você vai dormir aí. - Sorrio. - Sem mais sofá. - Ele ri com uma fungada triste.

Eu acho que posso me acostumar com isso.

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Hey hey heeeeeyyy

Finalmente os dois se beijaram hehe

A tensão sexual deles ja tava me dando nos nervos KKKKKK

Obrigada pelas 380 visualizações! A história tá crescendo e eu tenho que agradecer a vocês! Sem meus leitores, eu não seria nada... então muito obrigada.

Até o próximo capítulo! (Que se não sair amanhã, sai depois de amanhã)

•When I met you• MarvelOnde histórias criam vida. Descubra agora