Katherine é uma garota misteriosa, ninguém sabe de onde vem, sobre seus pais ou onde mora. Fechada pro mundo, ela sofre em segredo sem que alguém perceba, a estranha do colégio que poucos sabem o nome ou a idade... Muitos a julgam pela seu exterior...
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Estava tudo perfeito. Katherine começou a se abrir (falar), meu irmão quase não vê mais a Gaby, e eu estou superfeliz com meu namorado. Graças à Kat, Zayn mudou de ideia e deixou que eu namorasse o Lucas...
Aquela garota é um anjo, caiu do céu para fazer meu irmão se tocar em certas coisas. Por falar no Zayn, ele anda estranho esses dias... Toda vez que vê a Kat, age como um idiota (risos). Da última vez, ele caiu na frente dela, ficou todo constrangido e saiu sem falar com ninguém.
Hoje iremos todos para a praia: Kat, Zayn, Lucas e eu. Kat e eu nos tornamos amigas inseparáveis. Antigamente, não falavam comigo porque eu era metida, hoje não falam comigo porque sou amiga da Kat (sociedade de idiotas).
— Zayn — gritei.
— Oi?
— Entra e se senta! Sabe muito bem que não mordo.
— Que foi? — perguntou me encarando.
— Você gosta da Kat?
— O quê? Tá louca?
— Zayn, você fica estranho perto dela... Age como um idiota — digo, revirando os olhos — desde o dia que ela pisou aqui, você está assim.
— Impressão sua! — diz, olhando para a janela — Era só isso? Já estamos atrasados.
— Aff.
Saímos do meu quarto e o Zayn foi procurar a chave do carro. Fui para a cozinha, peguei uma maçã e fui para o jardim.
— Oi, minha cacheada linda — disse Kat, sorrindo.
— Oi, minha ruiva — disse, abraçando-a.
— Cadê o estranho do seu irmão?
— Tá lá dentro, procurando a chave do carro... Guarda as coisas e não sabe onde!
— Eu na vida! — disse rindo.
Nos sentamos na calçada e ficamos conversando sobre coisas aleatórias. Meu irmão apareceu e ficou olhando para a Kat.
— Oi!
— Oi, Zayn — disse ela, sorrindo.
— Vamos?
— Sim!
Nos levantamos, entramos no carro e fomos para a casa do Lucas. Chegando lá, Dona Ana pediu que entrássemos.
— O Lucas está no quarto.
— Posso ir lá? — perguntei, olhando para as escadas.
— Pode sim.
Subi as escadas correndo. Quando cheguei à porta do quarto do Lucas, ouvi ele dizer "droga, cadê?". Bati na porta e ouvi um "entra".
