O Mago das Sombras: Revelações

Capítulo 1 - Fama de Vigilante?!

Thom estava em sua casa, numa manhã de domingo, deitado em sua cama. Era dia 20 de janeiro de 2013, e ele estava encarando o teto, pensando em todo o ano letivo que teve no ano passado.

Ele nunca pensou que fosse sair de sua escola na Terra para estudar em um enorme colégio em um universo paralelo com a Terra, o Planeta Kupfer.

Ele se levanta da cama e caminha até a janela, abrindo um pouco a cortina. A chuva caia do lado de fora, e isso estava deixando ele entediado, pois a semana inteira choveu.

— Para logo, droga! — ele diz, frustrado por não poder sair de casa e dar um passeio. Ele queria poder ir na casa de Keyla, fazer uma visita para ela. Ele sentia falta dela.

Agora que eles estavam namorando, ele não queria ficar longe dela. Queria protege-la de tudo e todos.

Ele desce para a cozinha e pega um copo, enchendo o mesmo com água. Ele levanta um pouco a camiseta, olhando para a marca em sua barriga, acima do umbigo.

Em sua mente, vem a lembrança de quando o Professor Storm usou algum tipo de magia para poder selar o poder de outro ser que estava no interior dele.

— Oi, filho! — Jennifer aparece na cozinha. Thom abaixa a camiseta, e se vira, o copo ainda com água. — Eu estava com tanta saudade.

Ela o abraça.

— Eu também estava com saudades da senhora, mãe! — Ele responde, retribuindo o gesto.

Jennifer o abraça com mais força, como se não quisesse soltá-lo nunca mais. Ela beija a bochecha de seu filho, o olhando com carinho, um grande sorriso em seu rosto. Mas sua expressão era levemente triste.

— Não conseguimos comemorar seu aniversário em 18 de Maio, meu filho! — Ela deixa uma lágrima escapar sem querer, mas Thom a enxuga. — Desculpa, tá?

Ele sorri e retribui o abraço de sua mãe, sentindo um enorme carinho em estar nos braços de sua mãe.

— Não se preocupe, mãe — ele diz, olhando em seus olhos. Dá um beijo na testa de sua mãe. — Teremos mais aniversários para comemorar. Eu garanto.

— Você é o melhor presente de Deus, meu filho!

— Obrigado, mãe! — Ele diz.

Thom se desvencilha dos braços de sua mãe e coloca o copo na pia, indo até a sala em seguida.

Jennifer liga a televisão para poderem ver algo de interessante que estivesse passando. Muitos programas eram entediantes, e os filmes que passavam era os mesmos que eles viam em seu aparelho de DVD, já que os comerciais eram chatos na maioria das vezes.

Thom estava deitado no sofá, a cabeça apoiada nas pernas de sua mãe, mexendo em seu celular, conversando com Keyla, que dizia estar com saudades dele, mas que precisava ajudar sua mãe com as atividades de casa.

— Manda um abraço para ela por mim, filho — diz Jennifer, pegando Thom de surpresa. Ele se sente corado.

— Pode deixar, mãe — ele diz, mandando a mensagem para ela. Não demorou muito para a resposta de Keyla chegar, deixando ele um pouco envergonhado. Ele estava corado, não sabia se conseguiria ler, então passou o celular para sua mãe, pedindo para que ela lesse.

— Está com vergonha, filho? — Ela pergunta, abafando o riso com a mão esquerda.

— Bem... — ele coçou o queixo com o dedo indicador da mão direita.

Jennifer dá um beijo em sua testa.

— Você fica tão lindo quando está com vergonha, filho — ela declara, sorrindo para ele.