Toque.

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Eu não estava acreditando... Aquele homem lindo estava chorando ali na minha frente.

EU: O que foi Renato? O que aconteceu? Falei alguma coisa que não gostou?

RENATO: Estou lembrando da Bianca. Cara, eu realmente estou gostando muito dela e essa briga mexeu muito comigo. Não queria ter brigado com ela, mas os ciúmes dela e a desconfiança é demais!!!

Que raiva senti naquele momento, mas não demonstrei.

Estava muito perfeito e não queria que ele lembrasse dela.

Essa Bianca era uma garota idiota, como poderia deixar um homem daquele sofrer daquela maneira?


Num impulso do momento eu o abracei, sem remorso nenhum e sem intenção nenhuma. Apenas fiquei com dó em vê-lo chorar ali na minha frente. Ele não recusou o abraço.

Realmente era um amigo tentando consolar o outro.

Sentia meu coração disparado e o corpo dele soluçando.

Minhas mãos nas suas costas, sentindo o calor da sua pele começou a mexer comigo. Comecei a ficar excitado com tudo aquilo e morrendo de medo dele perceber, mas também não queria me separar dele.

Estava gostando de estar abraçando, tocando em seu corpo. Meu pênis estava extremamente duro e resolvi me afastar e coloquei uma almofada em cima da bermuda para disfarçar.

RENATO: Me desculpe Enzo, por este papelão aqui. Mas foi impossível segurar.

EU: Tranquilo Renato, chore quanto for preciso. E no que puder te ajudar, conte comigo.

RENATO: Obrigado mais uma vez. Você realmente está sendo um grande amigo.

Ele deu um tapinha no meu ombro. Resolvi trocar o cd e colocar uma música mais animada.

EU: Vou aproveitar tomar um banho e já volto, ok? Fique a vontade aí...

RENATO: Vai lá!!

Precisava tomar um banho frio e baixar a excitação que estava sentindo.

Foi inevitável não me masturbar embaixo do chuveiro.

Imaginava beijando a boca dele, nossos corpos juntos, sentindo o seu cheiro e gosto. Ejaculei fartamente no azulejo e no chão.

Recomposto voltei para a sala.

Percebi que ele dormia no sofá.

Toquei em seu peito para acordá-lo, mas continuava a dormir profundamente. Continuei com a mão em seu peito. Minha excitação voltou. Me ajoelhei ao seu lado e passei a admirá-lo. Queria beijá-lo. Deslizei a mão sobre os pêlos do seu peito, passei a mão na sua perna. Quando fui passar a mão eu seu rosto, na sua barba, ele se mexeu e eu me assustei. Mas ele não acordou, continuou a dormir. Decidi não continuar com a minha investida e deixá-lo dormir.

Liguei para a casa dos pais dele e falei que ele estava na minha casa e dormia. A mãe dele agradeceu por ter avisado e disse que não tinha problema em dormir por lá.
Fiquei por um tempo ali na sala ainda, somente observando o Renato dormindo e terminando o vinho da garrafa.

Vi a sua calça dobrada e lembrei que sua cueca estava ali. Peguei a cueca e olhava.

Resolvi cheirar.

Senti o cheiro de homem, do seu pênis, de suor que ali estava. Fiquei mais excitado ainda. Ele novamente se mexeu e me assustei. Guardei a cueca dele novamente no meio da calça dobrada e fui para meu quarto.

Minha cabeça estava a mil.

Eu estava gostando daquele garoto que dormia na minha sala, tão perto de mim. Pela primeira vez me dava conta dos meus desejos, da minha atração por aquele homem. E desejava profundamente que tudo acontecesse realmente. O dia tinha sido perfeito e queria muito tê-lo pra mim, mas não poderia ir adiante, afinal ele gostava da Bianca, ele era hétero, e não queria, de jeito nenhum perder a sua amizade. Adormeci pensando em tudo aquilo.


No dia seguinte acordo com uma mão tocando em meu corpo, em meu tórax. Acordo assustado e reparo Renato sentado ao meu lado na cama e me olhando...

ilQJy

AMIGO DA FACULDADE (Romance gay) #Wattys2018Onde histórias criam vida. Descubra agora