Um corpo ... Duas almas!/ Passado

Um Presente de Grego.

Desculpe as demoras ... vou tentar demorar menos para postar.

Pov narrador

      Havia se passado um mês desde o ocorrido. A familia  Fezbear estava muito abalada pelos últimos acontecimentos. O pequeno Freddy finalmente havia saido do hospital, mas ainda estava sem poder compreender como tudo tinha terminado assim.

Por que seus pais estavam tão tristes? Por que a casa era tão colorida e agora estava tão sem graça? O que tinha de errado? Eram tantas as perguntas do pequeno Freddy, que tinha vezes que chegava a dor a cabeça. Mas a pergunta que mais afetava o menino era...

Por que aquele quarto no final do corredor sempre ficava trancado?

E com essa pergunta girando em sua pequena cabecinha, que olhou para seu grande quarto ... Que estavam estranhamente maior do que lembrava. Por que estava tão grande assim. Freddy realmente não sabia. E quanto mais tentava insistir aos seus pais que os respondesse, eles apenas respondiam a mesmo coisa, " Não precisa se preocupar meu filho, aquele quarto é só umas coisas de trabalho do papai".

Mas Freddy sabia que não era verdade. Por algum motivo, o menino sabia que eles ainda escondiam algo, mas não iria muito além para não preciosa - los. 

Os meses foram passando e Freddy começou um tratamento médico, que ele mesmo não entendia porquê precisava, mas não reclamava.

Hoje mesmo era uma das consultas com o Dr. Fernadez. E o menino ficava meio ansioso com as consultas, pois as perguntas eram sempre bem embaraçosas e sem graças.

E lá estava ele, esperando o Doutor chamar para a sua consulta semanal. Ele sabia porque estava ali. Seus pais achavam que depois de um tempo, seu alegre e tímido filho estava ficando muito antissocial e nem com os próprios familiares queria ficar por perto, se trancando em seu quarto.

Freddy balançava as perninhas para cima e para baixo, enquanto olhava para os próprios pés, sem muito ânimo de querer conversar com esse bondoso doutor. Do lado de sua cadeira, a porta do médico se abre, dando a vista de um homem alto, cabelos grisalhos e óculos de meia lua.

- Sr. Fazbear?

- Oi doutor.- disse o menino, de forma tímida. 

- Vamos começar a sua sessão?

- Esta bem.- E dizendo isso, Freddy entra na sala do doutor.

A sala era meio circular, com uma mesa ao lado da janela, uma poltrona de couro vermelho no centro, uma pequena cadeira de madeira, diverso diplomas pendurados na parede, e diversas estantes de livros. Freddy meio hesitante, deitousse na poltrona e esperou o doutor começar a fazer as perguntas. Mas essa sessão havia sido diferente.

- Muito bem sr. Fazbear, farei algumas perguntas deferentes hoje tudo bem?

- Tudo bem doutor.

- Você se lembra do período em que esteve internado no hospital?

- Mais ou menos. Lembro de poucas coisas.

- Como o que?

- Hummmmm - soltou o menino, pensando por um momento.- Eu lembro de uma enfermeira, que ficava me visitando todos os dias. De um doutor ... e ... de um menino.

- Um menino?

- Sim. Um menino estranho. Não lembro o que ele falava, mas depois que eu sintia que estava indo dormir, escutei um grito.

- Hummmmm ... entendo ... Isso é estranho. Você já chegou a conhecer esse menino?

- Não. Mas eu me parecia familiar sim.