Capítulo 36 - Apenas um dia.

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Olá, meu amores, queria falar que eu estou muito triste, pois esse é o ultimo capítulo da fic. A melhor experiência que eu tive, foi muito bom está aqui com vocês e ver os comentários de cada um. Eu vou ficando por aqui e espero que um dia a gente se encontre de novo com mais outra fic. Amo vocês! 

Nota: Essa fic é uma adaptação

Boa leitura.

*----* 

Lauren POV

10 anos depois.

O transito estava terrível e o tempo parecia imperdoável, eu sabia que já estava atrasada, mas como tudo poderia parecer complicar ainda mais a minha situação? Eu podia facilmente imaginar o rostinho emburrado dela e o jeito chateado que a deixava ainda mais fofa. Ainda assim exigiria de mim toda a chantagem possível para poder ter pelo menos um sorriso dela. Buzinei impaciente, porque aqueles carros simplesmente não andavam?!

O resultado disso foi que quando estacionei o carro enfrente a escola ela já esperava lá, de braços cruzados e olhar entediado pela espera. Tudo bem, estava atrasada quase uma hora então eu iria merecer toda a raiva dela. Respirei fundo e tomei coragem para sair do carro e me aproximar de um jeito até mesmo desleixado.

– Se eu pedir desculpas vai me perdoar? – perguntei hesitante.

– Não! Eu to com fome, mamãe!

Ela partiu em disparada para o carro me ignorando. Definitivamente ela havia puxado esse lado charmoso e briguento da Camila. Sorri de lado e balancei a cabeça, de uma coisa eu tinha certeza: aquelas duas juntas eram a perdição de minha vida. Corri para o carro e tentei ignorar o jeito emburrado dela, mas não dava para não dizer que aquele bico era idêntico ao da Camila. Aquela garotinha de cabelos claros e rebeldes era a nossa filha mais velha, Alexia, e estava no auge de seus sete anos de pura birra e mimos.

Foi uma das decisões mais difíceis e complicadas que tivemos. Depois de dois anos casadas veio aquele desejo de ser mães. Passamos meses para decidir se seria por doação ou inseminação artificial. No fim sabia que Camila seria a carregar o bebê por nove meses, afinal de contas ela que foi criada para ser a esposa e mãe moderna perfeita, enquanto eu simplesmente sobrevivia. Porém o pior veio com a burocracia jurídica, conseguir por em cartório que uma criança teria duas mães e um pai que não teria direito nenhum sobre a filha. Foi um processo longo que valeu a pena quando Alexia nasceu. Eu ainda me lembrava do dia em que a bolsa de Camila estourou e eu tive de dirigir feito uma louca para o hospital, aparentemente mais desesperada que minha própria mulher. Não tinha saído um segundo sequer de seu lado, apesar de ter vertigens a cada vez que ela apertava a minha mão com força e gritava com a dor da contração. Eu fiquei lá até escutar o primeiro choro de nossa menina.

Nossas vidas mudaram completamente com a chegada de Alexia. Primeiro que por trabalhar mais em casa fazendo os desenhos por conta própria eu meio que acabei tendo mais tempo com a pequena. O que não resultava em uma coisa ideal, eu não tinha o jeito totalmente materno e delicado de Camila, nem sua postura de mãe autoritária. Afinal se era para ser ameaçada e exigida, era Camila quem conseguia por ordem em Alexia. Eu era como aquela mãe bobona e coruja, que fazia traquinagem junto com a filha ao invés de ensiná-la a não fazer. Camila chegava a brigar comigo dizendo que eu ensinava Alexia a como burlar as regras ao invés de mostrar como segui-las.

– Pronta para as negociações? – perguntei enquanto dirigia para casa.

– Isso não vai funcionar, mama – Alexia resmungou baixo.

– Nem mesmo com um pote de sorvete extra? – arrisquei.

– Você quer que eu leve bronca da mama Camila? – Alexia me olhou desconfiada.

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⏰ Last updated: Feb 27, 2018 ⏰

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