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E então aquele dia chegou, o dia em que eu iria ter que me apresentar junto com o grupo de dança em outro distrito e precisava da autorização do meu pai só que eu não pedi a assinatura dele no papel, eu falsifiquei e fugi de casa. No dia em que eu voltei não foi nada bom.... Inicialmente quando cheguei pensei que realmente eles tinham se preocupado comigo, havia carros de polícia do lado de fora da casa.
E quando entrei sem nenhum arranhão todos me olharam surpresos, principalmente meu pai. Seus olhos expressavam algo como surpresa e fúria, me deixando já ciente do que aconteceria quando aqueles guardas fossem embora a moça vestida de policial foi até mais carismática do que minha própria mãe me fazendo perguntas do tipo. "Você está bem, garoto? " Ou "Por onde andou...? "
E eu não pude responder, não pude pois não queria revelar a verdade de onde eu estava e que eu estava muito mais que bem, em um hotel quatro estrelas com meus colegas de dança e minha professora em outro distrito. Entretanto se eu falasse naquele momento meu pai não iria fazer nada comigo, apenas depois...
–Eu... estou bem, só fui ali no outro distrito me apresentar com o grupo de dança... –Olhei os olhos castanhos da moça que se aliviaram ao saber que eu estava muito mais que bem, mas abaixei o olhar novamente –Não pedi autorização por que sabia que meus pais não iam deixar... e eu queria tanto ir.... Por favor não deixa eles brigarem comigo...
Abracei a moça que surpreendentemente retribuiu meu abraço sorrindo levemente e acariciando meus cabelos em forma de tentar me acalmar. –Isso foi meio errado garoto, mas garanto que eles não vão brigar muito com você, eles estavam muito preocupados...
Suspirei. Ela não conhecia meus pais... digo, meu pai. Ela tentou fazer com que eu a soltasse para ir embora, mas quase não conseguiu me fazer soltar.... Eu estava com muito medo de ficar sozinho com meu pai, sabia que minha mãe não iria fazer nada para pará-lo por medo também.
Enfim sem muita demora os policiais foram embora fazendo assim o meu desespero aumentar, olhei meu pai que me encarava sério e com ódio no olhar, ele simplesmente com a calmaria na voz me mandou subir para meu quarto e assim fiz. Corri para meu quarto me escondendo de baixo dos lençóis e me encolhendo rezando para que ele apenas me desse um castigo comum, depois de algumas horas com todos os cômodos em silencio principalmente o meu.
Ouvi seus passos se aproximarem de minha porta e pararem ali, me encolhi mais debaixo das cobertas até que o ranger da porta anunciou sua entrada, continuei quieto até que o lençol foi puxado de cima de mim, olhei-o assustado e me sentei na cama antes de ele me obrigar a fazer aquilo.
–Quero que saia das suas aulas de dança.... Vou levar um atestado amanhã em sua escola dizendo que machucou o joelho e não pode mais dançar –Me assustei e o olhei perplexo, assim me ajeitando e abaixando a cabeça em seguida.
–Mas vão saber que é mentira... j-já que não estou com o joelho machucado... –Tentei convence-lo a desistir em seguida me desculpando pelo que fiz mais uma vez e ele sorriu.
–Verdade... você não está doente de verdade.... Então, vamos ver o que podemos fazer. – Fiz que não diversas vezes enquanto ele se aproximava até em que ele pegou meus cabelos me tirando da cama me jogando no chão.
–Não pai... por favor... –Ele botou seu pé em cima do meu joelho, eu já chorava pedindo para ele parar baixinho e me desculpando mais vezes.
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–Não! –Abri os olhos vendo Hoseok em minha frente me olhando assustado depois que eu gritei.
Sentia meus cabelos molhados grudando em minha desta e ainda atordoado me levantei o afastando e olhando onde eu me encontrava, com minha respiração ainda ofegante olhei Hoseok que fez com que eu me sentasse de novo, dizendo com calma que foi apenas um sonho, consegui me acalmar um pouco não pronunciando mais nada. Ele perguntou se eu queria água então fiz que sim com a cabeça, ele tirou de sua bolsa e me entregou a garrafa d'agua.
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Destiny{REESCREVENDO}
FanficOnde Park Jimin e Jeon Jungkook estão destinados a ficarem juntos por obra do Deus do destino, porém, cegos por seus medos e por resquícios de um passado doloroso, talvez esse final feliz custe a chegar. "Segundo um Deus, eu e você estamos ligados p...