Me lembrei de cada uma das ofensas dele e num ato de pura revolta mordi os lábios dele que me soltou praguejando com fúria dizendo.
—Vadia, vai some daqui, cansei de você por esta noite— Ele esbravejou furioso por ter perdido o controle, ele nunca precisou força e um mulher e não seria agora, o que estava acontecendo com ele desejar assim essa mulher uma reles negra, essa raça que sempre viu como inferior —Ele pensava Furioso .—Você nunca mais chega perto de mim, ou conto tudo para a sua mãe —Ela afirmava fora de si .
—Ridicula acha que minha mãe vai acreditar que eu possa desejar ter algo com você, por favor Maíra, mamãe sabe que odeio sua maldita raça— Ele zomba com cinismo .
—Canalha , odeio você nunca mais chega perto de mim —Ela gritou pegando a chave e saindo daquela apartamento, no elevador só pensava em sumir porque se sentia suja, humilhada em pensar que chegou a desejar aquele cretino, que ansiou pelos beijos daquele homem, ele a despreza, como e abomina a minha cor é um maldito racista, como pode quere-lo tanto— Ela se pensava pegando meu celular para chamar um taxi .
Chegou em casa e foi logo para o seu quarto, chorou muito e decidiu que não posso continuar trabalhando naquela casa, esta além do que podia suportar ,estava gostando daquele preconceituoso e não queria sentir isto não por aquele homem, ele não podia entrar em seu coração , tinha que fazer a coisa certa que neste momento que era ficar longe dele, sairia daquela casa, no dia seguinte, vai pedir sua demissão , não podia mais continuar naquela casa mesmo gostando tanto das crianças, da dona Clara e de todos os empregados , mas não podia continuar a mercê de seus sentimentos.
Pensava deitando em sua cama e tentando dormir.Celina acordou sobresaltada depois de mais uma vez ter aquele sonho, do dia em que o seu pai lhe tirou a filha de seus braços, ela se lembrava como se fosse hoje, como tudo aquilo aconteceu em sua vida, ela começou a chorar com em tantas noites em que passou acordada pensando na filha perdida, em pensar que agora ela ja deve ser uma mulher, como desejo poder cria-la, mas meu pai lhe roubou esse direito e tudo porque a menina nasceu negra como o pai e foi arrancada dela de um jeito devastador ,até hoje não tinha nenhum dia em que não pense em sua menina, sua filhinha— Ela pensava se levantando e indi olhar através da janela para aquela noite chuvosa e triste como tantas outras .
Ouvi baterem na porta do seu quarto e disse .
—Pode entrar— Assim que me virei vi a minha querida empregada, Katita que era antes de tudo sua amiga, cuidava dela com se fosse da família a muitos anos .
—A senhora não consegue dormir dona Celina ? — vou lhe trazer chá — Ela falou pedindo licença a patroa e foi deixando o quarto .
Na cozinha Katita encontrou com a senhora Isabel que disse .
—A minha irmã ainda esta acordada ,você como sempre puxando o saco dela ,mas não pense que quando meu filho herdar tudo isto aqui, você vai levar alguma coisa porque não vai ,ja que esta acordada depois que voltar do quarto de minha irmã me leve um chá até meu quarto— Ela ordenou toda arrogante .
—Querido ouvi você chegando ,esta tudo bem com você ? —Sabe que anda distante da sua tia, sabe que tem que se fazer presente , afinal é o inico herdeiro disto aqui tudo, minha irmãzinha teve sorte soube administrar tudo que herdou do nosso pai, ja eu deixei aquele imbecil do seu pai perder toda a minha herança e agora temos que viver as migalhas de minha irmã—Ela afirma nada satisfeita .
—Mamãe a senhora não tem medo que minha tia encontre a filha, afinal ela ainda não desistiu de encontrar a bastardinha negra— Bernardo falou todo irônico .
—Fala baixo filho, as paredes dessa casa tem ouvidos ,não se preocupe querido estou cuidando para que sua tia não encontre essa filha nunca, estou pagando o maldito detetive para que não investigue nada, não tem perigo da bastarda aparecer— Ela falou sabendo que estava pagando muito bem pelo silêncio do tal detetive .
—Senhora seu chá ,vou fechar essa janela parece que chuva parou , boa noite, tente descançar — Ela falou saindo e fechando a porta .
Naquela manhã ela acordou e se arrumei, estava segura da decisão que havia tomado , não quero continuar sendo humilhada por aquele homem Valente Michellane Assunção .
Sei que sentirei muita falta das crianças , neste pouco tempo em que estou trabalhando naquela casa, ja serviu para que me apegasse a elas mesmo com a garotinha sendo tão distante, sempre acho que ela tem medo se se apegar as pessoas, talvez pelo fato do pai ser sempre fui frio com eles e a mãe nunca vai ve-los, neste tempo que estou na casa, ela nunca se quer veio ver os filhos ,como pode uma mãe não se importar com os proprios filhos— Ela pensava tomando seu café da manhã e se despedindo da mãe, sem contar para ela sobre sua decisão de pedir demissão da mansão .
Ela chegou na mansão, justamente na hora em que as crianças estavam indo em direção ao carro para irem para a escola .
Nick se soltou da babá e correu em direção a ela e a abraçou dizendo .
—Não quero mais que você pegue folga senhorita Maira ,senti muito sua falta— O garotinho falou .
—Querido não seria justo com a senhorita Maíra, ela trabalha demais em nossa casa tem o direito de descansar querido— A avó explicou toda carinhosa .
—Vamos crianças ou vão se atrasarem para a escola— Falou dona Clara .
—Vamos Nick —Falou a Niicole que mal olhou para a governanta .
—Boa aula crianças —Ela falou sabendo que tinha chegado a hora de fazer o que era certo,se afastar daquela casa ,então pediu para a patroa enquanto elas estavam no hall de entrada da casa .
—Dona Clara podemos nós falar em particular.
—Vamos até a biblioteca senhorita Maíra— Falou Clara .
—Pode falar senhorita— Ela falou se sentando na cadeira atrás da mesa .
—Dona Clara sou muito grata pela oportunidade que a senhora me deu nesta casa, mas decici que não posso continuar trabalhando aqui quero pedir a minha demissão.............. ...
Queridos leitores capitulo novo saindo espero que gostem comentem e deixem votos beijossssssssssssss
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A governanta
RomanceEla é negra ele Branco ela é a nova governanta, ele o patrão, ela enfrenta o preconceito, ele racista. Uma história de amor e preconceito que vai nós ensinar o valor dos verdadeiros sentimentos.