Era nosso costume
Era nosso costume dançar ao son daquela música que tocava no nosso velho gravador, nosso corpo se mexia nossa alma se tocavam
Lembro que a gente acordava ouvindo aquela música e nosso corpo logo respondia.
Lá no nosso ninho de amor
Onde gerava cumplicidade, risos até de madrugada.
Nossas almas se interceptavam ao som daquela música
Éramos tão felizes juntos
Ela sempre cantava para mim
Fazia aquele bolo gostoso
Cantava a nossa música e sempre me fazia cafuné
Perdi a conta de quantas vezes adormeci no seu colo macio
Fazíamos amor, misturavamos nosso corpo
Seu cheiro era doce, seu gosto possuidor
Ela tinha fogo no olhar
Ainda sinto o gosto
O gosto de sua boca suave,
Sinto seu corpo suado sobre o meu. Estávamos perdidamente apaixonados
Sempre foi música corpo e alma
Mas você partiu, deixou um bilhete na mesa e só disse
"ME PERDOE MAS TENHO QUE PARTIR"
Eu acordei e aquela música não estava mais tocando nossos
corpos já não estavam se mexendo nossa alma se desligou.
Você partiu
Mas eu continuo aqui ouvindo aquela música sei que você vai voltar
Porque sempre seremos
Música corpo e alma
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Uma Menina Que Não Se Acha Poeta
PoetryPoemas, Reflexão e Vida Uma menina que procura através de cada texto expressar sua alma. Que cada texto te leve ao encontro de sua alma, que eu possa fazer você flutuar em reflexões. Acredita, fazendo e vivendo
