Uma Cidade Surreal.

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Os guerreiros andam no local, tentando entender onde estavam, Jeff anda bem atrás deles, Kevin vai falar com ele.

– Vai levar um tempo até confiarem em você de novo – Disse Kevin tentando ajudar.

– Eu não culpo eles, querendo minha revanche contra você, eu quase matei muita gente.

– Oque você tem contra mim afinal? Eu te salvei, juntos nos tornamos os guerreiros Craft, salvamos o mundo.

– Você não entende né? Você me salvou, eu era o melhor guerreiro de todos, um guerreiro solitário, cruel, arrogante, e por sua causa isso mudou, era pra eu salvar aqueles idiotas, mas foi você, era pra eu ser o melhor guerreiro, mas todos olhavam pra você, e pior, em uma luta nossa, você venceu, virou nosso líder, e criou armas poderosas das quais ninguém conseguiu fazer.

– Você me ajudou nisso tudo.

– Porque? Porque você é meu líder? Eu tô cansado de ser diminuído por você, e mesmo quando sou melhor, você vira o centro das atenções, isso não tem nada haver com Herobrine, ou Vladi, somos apenas eu e você, um perdedor, e um vencedor.

Kevin para de andar, e Jeff também.

– Eu não acredito cara, depois de tudo aquilo, depois do que passamos, você enfrentou o Herobrine, e ainda quer me enfrentar?

– Exatamente, eu não enfrentei o Herobrine por você, enfrentei porque aquele Gasparzinho de merda tava querendo me usar pra te matar, eu não quero ninguém no meu lugar, eu quero vencer você da minha maneira, e serei apenas eu.

– Você quer me matar? Porque da maneira que você fala, parece ser uma luta até a morte.

Jeff pensa por um momento, enquanto Kevin o encara com uma expressão séria.

– Veremos.

Eles se encaram.

– Vocês dois têm que ver isso – Gritou Lucy, os dois a seguem.

Eles se assustam, mas ficam admirados ao ver uma enorme cidade, parecia um reino, só que sem muros em volta, totalmente aberta, tendo não só aldeões como habitantes como também outras pessoas.

– Por essa eu não esperava – Disse Jeff.

– É incrível, eles parecem com os avatares que podemos criar quando começamos a jogar, só que eles são vivos – Disse Gabriel.

– Como isso é possível? Pensei que os humanos do mundo Craft fossem os aldeões – Disse Íris.

– Então não estamos no mundo Craft, essa cidade é surreal – Disse Kevin.

– Ótimo, até um nome pra cidade você deu – Disse Jeff.

Eles passam a andar pela cidade. Mesmo eles estranhando completamente cada morador da cidade, os moradores olhavam para eles com uma expressão raivosa.

– Pelo visto esse povo tem amor pra dar – Disse Jeff sendo sarcástico.

– Talvez eles saibam que meu "Ex namorado" Me traiu pelo Herobrine – Disse Íris.

– Ei espera aí.....– Jeff é interrompido.

– HEROBRINE, ELES TRABALHAM PRO HEROBRINE – Disse o morador interrompendo Jeff com um grito.

Os moradores correm de um lado pro outro, até às ruas ficarem quase vazias.

– Que maldade Íris, você assustou eles – Disse Jeff.

– Cala boca seu imbecil, olha quem quer falar de "maldades".

Guardas com armaduras de diamante, e outros de ouro apareceram com uma cavalaria.

– Caramba, quantos guardas – Disse Gabriel impressionado.

– Eu sei, que serviço eficiente, eles devem ganhar bem – Disse Jeff, Íris o encara – Vai me julgar até por elogiar o serviço público? Essas mulheres.

– PARADOS AÍ, NÃO SE MEXAM – Gritou um dos guardas que estava montado num cavalo com armadura de diamante (todos os cavalos presentes estavam com armadura de ferro)

– Calma gente, estamos em paz com vocês – fala Lucy num tom alto.

– Eu disse pra não se mexer.

– Mas eu não me mexi – Disse Lucy.

– A gente tá parado seu otário – Disse Jeff.

Os guardas começam a apontar flechas.

– Eu deveria esperar palavras assim do padre que fez meu casamento – Disse Kevin.

– E até hoje vocês estão juntos. De nada aproposito.

Íris anda para frente.

– Me escutem, sabemos porque vocês estão aqui – Íris fala num tom alto – mas não trabalhamos pro Herobrine, pelo contrário, ele nos prendeu aqui, precisamos de ajuda.

O chefe dos guardas os encara, desce do seu cavalo, faz um movimento com a mão, e todos abaixam os arcos, e anda na direção deles.

– Podem ser criaturas estranhas, mas dúvido que alguém trabalhe pra ele de propósito, e vocês não tem olhos brancos, porém são as criaturas mas estranhas que já vi.

– Você não é nenhum modelo, cabeça de caixa! – Disse Jeff.

Íris da um murro nele, e vai até o guarda.

– O Herobrine foi para um mundo que chamamos de mundo Craft. Ele nos jogou nesse mundo para não o impedimos.

Kevin vai até o guarda também.

– Nos disseram que ele foi banido para esse mundo, não entemos como esse mundo tem tanta vida.

Os guardas olham uns para os outros, o chefe reflete por um momento.

– Voces disseram "mundo craft"? Vocês já ouviram falar dos guerreiros Craft?

Os guerreiros ficam surpresos a ouvir.

– Como conhecem os guerreiros Craft? – Disse Lucy.

– Todos nesse mundo conhecem os guerreiros Craft. Herobrine dominou esse mundo durante séculos, ele se considerava o deus, mas ele queria mais, quando ele foi embora, ninguém entendeu o porquê, porém graças ao oráculo, obtemos notícias do que realmente aconteceu, que ele foi destruído graças aos guerreiros Craft. Ele voltou como um espírito, mas todos os reinos receberam a notícia, ninguém mais temia o Herobrine. Ele tentava nos controlar, e subornar, mas foi em vão.

– Herobrine queria dominar os dois mundos, por nossa causa, ele não dominou nenhum, não é atoa que ele quer se vingar da gente – Disse Gabriel fazendo uma breve análise.

Todos ficam surpresos ao ouvir, todos os guardas descem dos cavalos. Todos se curvam para os guerreiros. Menos o chefe.

– Então é verdade, vocês enfrentaram o Herobrine, e venceram, somos enternamente gratos – O chefe de ajoelha.

– Por essa eu não esperava – Disse Jeff.

Enquanto isso:

Emily corre dos porcos zumbis, ela joga poções de cura que os machucam, pega sua espada, e os ataca. Só 1 morre, ela corre o jogando mais poção de cura, até matar o porco zumbi.

– Aah, que coisa, esses porcos tão ficando mais inteligentes a cada segundo – Ela anda até uma parede, quebra a parede, entra e recoloca os blocos, onde alguns aldeões segurando suas crianças estavam lá – Não se preocupem, continuamos seguros, eu já peguei o necessário – Emily da ferramentas, terra, baldes de água, e alguns sementes e cenouras para fazer uma plantação por lá.

– Muito obrigada Emily – Disse Kate – Com isso, nos sobreviveremos aqui, pelo menos até o Herobrine nos encontrar.

– Não se preocupem com isso – Disse Emily jogando farelo de ossos para a plantação crescer mais rápido.

Emily pensa: Gabriel, cadê você? Eu tô com medo, volte logo por favor.

Continua...

Mundo-craft 2: A Nova InvasãoOnde histórias criam vida. Descubra agora