Capítulo 11.

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Léo narrando:

Tava com muita raiva da Helena, ele preferiu ficar lá com aquele mauricinho a vim comigo, saí de lá, peguei meu carro e fui até a boate que eu costumava ir quando era solteiro, pedi uma vodka e bebi de uma vez, pedi mais uma e fui bebendo como se minha raiva fosse sair ali.

Amanda narrando:

Estava numa boate com umas amigas quando vi o Léo no bar se acabando de beber, ele já estava no brilho, vi ali a chance da minha vingança, chamei uma amiga minha em particular.

Amanda: Luana, preciso da sua ajuda.

Luana: Pode fala.

Amanda: Tá vendo aquele cara ali? – apontei pro Léo.

Luana: Sim, um pão. – ela mordeu o lábio.

Amanda: Pois é, preciso que você vá lá e seduza ele.

Luana: Fácil.

Amanda: Mas você tem que fazer ele te levar pra casa dele, beleza?

Luana: Por quê? – contei tudo pra ela e acertamos o plano.

Ela foi até ele e eu fiquei observando-os de longe, uns 15 minutos depois eles saíram.

Léo narrando:

Estava bebendo pra caralho, já não estava mais em mim, quando uma loira super gostosa veio falar comigo, começamos a conversar.

Luana: Podíamos ir a um lugar mais calmo.

Léo: Bora pro motel.

Luana: Não, não gosto de motel, vamos pra sua casa.

Cocei a cabeça e concordei. Pegamos um taxi porque eu não estava em condições de dirigir, chegamos na minha casa e ela me beijou, a levei até o quarto e ela começou a tirar a roupa dela, não sei o que deu em mim, mas eu sentei na cama e comecei a chorar.

Léo: Não posso fazer isso.

Luana: Por que não?

Léo: Eu amo a Helena, porra.

Luana: Você tá sentimental por causa da bebida.

Léo: Não caralho, eu a amo.

Continuei chorando e acabei dormindo, não lembro mais de nada, só sei que acordei com a Helena gritando.

Helena narrando:

Saímos bem cedo de lá e o Felipe me deixou em casa, quando cheguei procurei o Léo e me deparei com a pior cena que eu podia ter visto naquela hora. O Léo estava dormindo só de cueca com uma vadia só de calcinha e sutiã ao lado dele, comecei a bater palma bem forte e falar bem alto pra eles acordarem.

Helena: QUE CENA LINDO! QUE BONITO, MUITO LINDO TUDO ISSO, NÉ LEONARDO? ACORDEM SEUS FDPS!

Ele acordou assustado, olhou pra mim e em seguida olhou pra mulher ao seu lado, ele parecia confuso, mas ignorei. Taquei uma almofada na puta fazendo ela acordar.

Helena: VAZA DAQUI, FDP. – ela pegou sua roupa do chão e saiu correndo, virei pro lado. – Por que fez isso, Léo?

Léo: Helena, não aconteceu nada, eu juro.

Helena: Léo, eu vi, ninguém me falou, eu vi com meus próprios olhos, ok? – peguei uma bolsa e comecei a colocar minhas coisas dentro, continuei puxando as roupas com força até que uma caixa caiu no chão, a peguei e joguei em cima dele. – tá aí a merda do teu presente de aniversário. – ele pegou mas não abriu.

Léo: Helena, não faz isso, vamos conversar. – ele segurou meu braço.

Helena: Léo, eu sabia como você era desde o começo e mesmo assim fui burra o suficiente pra acreditar que você havia mudado, não precisa fazer esse teatrinho todo, você nem queria casar mesmo, já conseguiu o que queria, agora estou indo embora. – puxei meu braço com força fazendo ele soltar, botei a bolsa nas costas. – Mas não se preocupe, Léo, porque eu não quero NADA do que você conseguiu graças a MIM! – saí e bati a porta com força. Eu não tinha pra onde ir, o único jeito era ir a casa da Pri, eu não havia derramado uma lágrima ainda, mas assim que a Pri abriu a porta eu desabei.

Léo narrando:

Ela saiu e eu continuava sem acreditar, eu não me lembro de ter transado com aquela mina, caralho a Helena foi embora por culpa minha. Olhei para o lado e vi a caixa que ela jogou em cima de mim dizendo ser meu presente de aniversário, meu aniversário ainda é na semana que vem, mas resolvi abri, era um álbum de fotografias, ali estava repleto de fotos nossas e em cada foto havia uma legenda.

"O amor é uma viagem, valeu pela carona." "Só de ter te conhecido a minha vida já valeu." "O meu amor tem um jeito manso que é só teu."

Eu olhava cada foto e lembrava de cada momento, quando percebi eu estava chorando. Leonardo Fontinni chorando por uma mulher, quem diria? Deitei e fiquei pensando numa forma de fazer a Helena me perdoar, eu não podia perder essa mulher de jeito nenhum.



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