Um Louco, Por Qual Eu Me Apaixonei

Capítulo 56

Lua – Como você veio parar aqui?

Arthur – Isso não importa. Preciso da sua ajuda.

Lua – Chay, pega aqui a pizza e pode indo comer que irei resolver isso.

Chay – Ok, mais antes posso ter um minutinho contigo?

Lua – Sim...

            Disse isso e nós fomos para um cantinho da sala.

Chay – Lua, por acaso esse homem não é estranho para mim. Quem ele é?

Lua – Ele é aquele paciente do Afeganistão que estava cuidando dele. Lembra?

Chay – O que te bateu?

Lua – Sim e não... Já disse que ele estava dormindo.

Chay – Ok, mais não sei não... Estou tendo um preencentimento ruim.

Lua – Virou vidente e nem me falou?

Chay – É sério, Lua.

            Percebi que ele estava falando sério, então:

Lua – Ok, pode deixar tá Papai? Qualquer coisa eu grito.

Chay – Ok.

            Ele pegou a pizza e saiu.

            Coloquei minha bolsa na mesa e olhei para o Arthur falando:

Lua – O QUE VOCÊ QUER?

Arthur – Eu...eu... É.

Lua – Para de gaguejar porque você não é gago.

Arthur – Ok.

Lua – Então?

Arthur – Essa é a primeira vez depois de 2 meses que eu tentei dormir de noite e não consegui.

Lua – Jura? E o que eu tenho haver com isso?

Arthur – Eu estava no hospital... e você estava lá.

Lua – E?

Arthur – Preciso de ajuda...

Lua – Ahhhhh, agora quer a minha ajuda?

Arthur – Sim. FOI HORRÍVEL QUANDO ACORDEI QUASE AGORA E ESTAVA SENTADO NO PARAPEITO DA JANELA DO HOTEL.

             Quando ouvi aquilo, fiquei horrorizada. Na mesma sintonia que eu queria ajudar ele... não queria também. Porque depois ele do nada me dá um fora.

Lua – Nossa...

Arthur – Lua, eu preciso de medicamentos.

Lua – Oi?

Arthur – Me dá um medicamento para me fazer ficar acordado durante a noite e só dormir quando amanhecer.

Lua – Não... eu não posso fazer isso. Existe regras na qual não posso quebrar!

Arthur – Lua... por favor.

Lua – Arthur, você tem que voltar para os Estados Unidos. Lá se deve ter alguém que da família para te ajudar.

Arthur – Só minha, Mãe.

Lua – Então... vai. Vai até ela, as vezes tudo que precisamos é ficar próximos da família.

Arthur – Eu estou exausto... exausto. Preciso dormir, mais não consigo.

            Ele disse isso e começou a andar de um lado para o outro.

Lua – Arthur, você precisa ir embora... Não posso te ajudar!

Arthur – Eu só consigo me abrir contigo. Não sei o que acontece...

           Fui andando até ele, o segurei falando:

Lua – Calma... senta aqui, vem.

           Disse coloquei ele sentado e comecei a falar para ele se acalmar, respirar até que:

#MinutosDepois