Capítulo 4

722 132 92
                                    

** Conto sem revisão, então qualquer erro, por favor, ignorem <3**


Kyrie

- Você foi ótima. - Ela fechou a cara, enquanto eu vestia a roupa. – Volto assim que der.

- Como assim?

- Eu gostei, quero mais.

- Quem disse que pode ficar vindo aqui?
- Eu sou Kyrie Leonard, é claro que posso vir.

- Você é um idiota! Como é capaz de estragar as coisas dessa forma? Por acaso tem problema?

Ela jogou o tênis na minha cabeça e se eu não desvio, iria treinar com o olho roxo amanhã.

- Você é louca?

Merda. Merda. Merda.

Eu não deveria ter dito isso e só pela forma como ela ficou vermelha eu notei o quanto tinha estragado tudo de vez.

- Seu arrogante desgraçado! Bem que a Diane me falava pra não esperar muita coisa de astros e olha o que a tonta aqui fez! Exatamente o oposto do que ela disse, sem perceber que estava ferrando com tudo! Eu sou mesmo uma anta!

Jogou o outro tênis na minha direção e eu só conseguia pensar em que merda tinha feito.

- Sai daqui, Kyrie, sai daqui! Não quero saber mais de você! É sexo que queria? Pois é sexo que teve!

Caralho que agora o nível tinha descido lá pro inferno.

Quando foi que eu disse algo sequer parecido?

Se eu tinha dito não me lembrava.

- O que eu fiz?

- Veio aqui achando que poderia me pegar e depois sair e voltar quando quisesse! As coisas não funcionam assim não bebê e sinto muito te dizer, mas não está com essa bola toda não! Muito pelo contrário, vai ficar com outras vai, já que já provou o mel da brasileira aqui! Vai ficar com as sonsas que aceitam essa merda, vai!

Ela jogou minha calça e dessa vez eu a peguei antes que passasse voando pela porta aberta.

Porque nem isso tivemos a decência de fazer diante da loucura que se apoderou da gente.

- Eu vou, mas não espere que eu volte.

- Vai tomar na sua bunda! Nem sei como fala o que eu quero dizer em inglês, mas acho que bunda define bem.

Eu dei às costas pra ela, enquanto ela falava alguma coisa em outra língua.

Ela era mesmo louca assim como Johnson tinha dito, mas por que eu sentia como se isso não importasse? Agora quem parecia o louco era eu. Doido por uma mulher que ficava gritando depois de uma foda quente.

Era mesmo muita loucura.

Agradeci quando senti a chave do carro ainda na calça e saí de lá, dirigindo como um louco, tentando entender o que tinha acontecido. Tentando achar uma parte da minha frase que tivesse soado tão repulsiva pra ela.

Era bom eu querer repetir não era?



****

Dayane

Eu não contara nada do que acontecera pra Diane, preferia evitar falar que ela estava certa desde o começo.

Com a bola Toda - Conto Boston GlobeOnde histórias criam vida. Descubra agora