Burn

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– Ei – Sorri e toquei minha cerveja na dele

– Ei – Ele fez o mesmo gesto – Então, você gosta mesmo de dançar ou está muito bêbada para se importar se os outros estão olhando?

Opa! Será que ele está querendo dizer para eu parar de dançar, porque o faço muito mal? Minha voz agora era um sussurro.

– Eu gosto de dançar, mas admito que o álcool me incentivou um pouquinho. – Porque eu estava falando baixo? Eu tinha que erguer a cabeça e mostrar pra ele que esse tipo de abordagem era feia.

– Você deveria beber mais então, para se sentir mais incentivada... Porque você dança lindamente. – Ele sustentava meu olhar, passei a língua pelos lábios que estavam secos, dei mais um gole na cerveja e sorri para ele.

– Falta de bebida que não vai ser – Sorri e cheguei mais perto para falar em seu ouvido, apontei a cerveja para Ivy – Está vendo aquela garota ali? Ela me prometeu que eu iria ficar muito bêbada hoje, então eu estou tentando deixar ela me embebedar, não que seja uma tarefa fácil.

Ele sorrio e virou a cabeça um pouco para o meu lado, ainda olhando para Ivy. Pude sentir seu cheiro, que era tão delicioso que me deixou um pouco tonta, senti a abertura no meio das minhas pernas tremer.

– E vocês estão afim de ficar bêbadas por algum motivo especial? – Agora ele se virou completamente e me encarava de perto, podia até sentir seu hálito em meu rosto, o que me fez perder o foco momentaneamente. Sustentei seu olhar e sorri um pouco.

– Sou nova na cidade. – Cheguei à cabeça mais perto. Deus, o que estava acontecendo comigo? Era para eu dar uma de difícil, depois deixar ele me levar em casa e entrar transando loucamente, mas eu queria que ele me beijasse, eu queria sentir o gosto da sua língua, eu queria sentir sua língua... Oh, Deus! Mordi meu lábio inferior devagar e depois dei mais um gole na cerveja, sempre olhando em seus olhos. Sua boca estava entreaberta quando ele deu mais um gole na cerveja e aproximou sua cabeça mais um pouco, colocando uma das mãos na minha cintura.

– Ah é? E você era de onde? – Agora eu podia sentir seu peitoral contra meu corpo frágil e estranhamente sensível. Eu estava ofegante, não conseguia mais encarar seus olhos, apenas seus lábios, seus lindos lábios.

– Seattle. – Pousei uma mão na lateral do seu corpo, pude sentir seus músculos da cintura, apertei de leve.

– E você vai me dizer seu nome, garota de Seattle? – Ele era alto, mesmo de salto eu tive que inclinar a cabeça um pouco para trás para poder continuar encarando seus lábios.

– Só depois que você me beijar. – Merda, não acredito que disse isso. Mas já está falado, então amanhã se alguém me perguntar algo, eu coloco a culpa no álcool.

Levantei um pouco a cabeça para lhe dar um melhor acesso ao meu rosto, encarei seus olhos de novo e eles me fitavam, eles eram de um azul indecifrável, ele apertou mais a mão na minha cintura e me puxou contra seu corpo... Agora sim! Inclinou a cabeça um pouco e falou no meu ouvido, sua respiração me fez tremer dos pés à cabeça.

– E se eu não te beijar? – o estranho-gostosão raspou os dentes de leve no meu lóbulo e depois mordeu, fazendo uma onda de arrepios percorrer todo o meu corpo.

– Você nunca saberá o meu nome. – levantei um pouco e mordi seu pescoço de leve. Ele tinha um gosto leve de suor, o que fez minha libido quase explodir, seu cheiro era tão maravilhoso que só de sentir, eu sabia que poderia gozar. Subi minha mão para seu peitoral, sentindo cada músculo encher minha mão, minha respiração estava entrecortada, eu acho que se ele não me beijasse, eu entraria em combustão na frente dele, o que seria um tanto humilhante da minha parte.

Playing With PleasureOnde histórias criam vida. Descubra agora