You're My Happiness ∞ Kim SeokJin

♡ Capítulo 27

Jin POV

Devo admitir que aquilo me apanhou de surpresa mas nada do que eu disse era mentira, eu ia ficar com ela e cuidaria daquele filho como se fosse meu. Depois dela comer fui arrumar e limpar a cozinha  e quando volto à sala ela tinha adormecido no sofá, dou um pequeno sorriso, pego nela e levo-a para a cama e deito-me com ela, prefiro não pensar no assunto, aquilo era algo que ela devia resolver ela mesma e eu não vou interferir nisso. Rapidamente adormeço mesmo com alguns pensamentos.

Quando acordamos na manhã seguinte ela estava a dormir abraçada a mim e com a cabeça no meu peito, ela abre os olhos e dá um sorriso ao ver-me olhar para ela e eu dou-lhe um selinho.

MinHee: Ajuda-me Jin, o que é que eu faço? -pergunta abraçando-me-

Eu: Eu acho que deves pensar no que é o melhor para ti, quer abortes, quer não eu vou estar aqui para ti, até o fim, não precisas de te preocupar -digo e ela sorri-

MinHee: Jin... se eu decidir manter esta criança eu não te obrigo a criá-la, nem penses nisso, tu tens a tua vida para viver e não tens de pagar pelos erros dos outros, pelos meus erros em escolher merdas como namorados e ignorar os meus sentimentos por ti -diz e eu suspiro-

Eu: Eu não sou obrigado a nada, eu faço de livre vontade, acredita. Tu és a minha vida, ficamos assim -digo e a seguir ambos vamos para a cozinha e eu começo a fazer o pequeno almoço-

MinHee: Eu amo-te Jin -diz do nada abraçando-me por trás e eu dou um sorriso-

Eu: Também te amo MinHee, espero que acredites nisso e que me deixes ficar contigo -digo e depois começamos a comer-

MinHee: Não vais trabalhar hoje? -pergunta quando olha para o relógio que eu tinha na cozinha e vê que já estava tarde-

Eu: Não, esta semana fico contigo, não devias ficar sozinha, tu és maluca, sei lá que tipo de esforços te pões aí a fazer -digo e ela solta um riso e eu também-

Depois disso os dias pareceram passar lentamente mas no momento em que ambos entramos no carro para ir para o hospital senti que tinha passado como um relâmpago, foi tudo à velocidade da luz. Quando noto ambos estávamos no carro em silêncio, o clima não estava tenso mas nenhum de nós sabia o que fazer, ela provavelmente pensava no que faria.

Eu decidi que enquanto ela fazia a ecografia não ia entrar, assim ela não se ia sentir pressionada pela minha presença, todo o caminho eu pensava no quanto muita coisa poderia mudar depois daquela consulta, ela não ia ficar bem depois daquilo, tomasse que decisão tomasse aquilo ia ficar mal, ninguém quer ter um filho fruto de uma violação e ninguém quer ter o peso na consciência de matar um ser inocente.

Quando chegamos eu ia sair do carro mas ela segura na minha mão e eu olho para ela confuso e preocupado, pensei que ela ia querer fazer isto o mais rápido possível.

MinHee: Eu tomei uma decisão, eu vou abortar, eu não consigo fazer isto, principalmente se arrisca a minha vida -diz e vejo que ela esperava a minha opinião-

Eu: Pequena, eu concordo com o que quer que decidas, só quero que estejas bem, que penses em ti e no teu futuro, pensa no teu bem estar -digo e ela abraça-me-

MinHee: Não quero que me aches um monstro por matar um ser inocente, ele não tem culpa da forma como foi feito -diz deixando algumas lágrimas cair e eu limpo-lhe as lágrimas e olho-a nos olhos-

Eu: Mais vale fazeres isto agora do que teres essa criança e cada vez que olhares para ela imaginares o que o pai te fez ou viveres com ódio por ela, o melhor tens de ser tu a decidir e a tua vida também está em risco, tens de fazer o que achas melhor, em todos os sentidos, seja o melhor agora ou o melhor no futuro -digo e ela concorda, saímos do carro e vamos de mãos dadas para dentro-

Depois de ela dar entrada fomos esperar que o médico chegasse, quando ele a chama ela entra depois de me dar um abraço enorme. Eu fico sentado à espera nervoso como tudo, só queria que ela tomasse uma decisão que não se fosse arrepender.

Eu não gostava de estar lá fora e de não poder ver como ela estava e estar ao lado dela, eu só queria ter a certeza de que tudo estava bem e de que corria tudo bem. Eu fazia de tudo para evitar os nervos, comecei a abanar a perna, bater com os pés no chão, andei de um lado para o outro mas a minha única vontade era de matar o Scott por a deixar naquela situação, ninguém devia ter de passa por isto.

Do nada ouço a porta abrir quando acabo de me sentar e olho para ela, ela abraça-me fortemente e começa a pedir desculpas e continuava a chorar, eu estava preocupado e vejo o médico na porta a observar-nos e olho para ele como se perguntasse o que se passava, ele dá de ombros e entra na sala.

Eu: Podes explicar o que se passa? -pergunto preocupado e ela afasta-se de mim rompendo o abraço e olha para mim limpando as lágrimas, isto estava prestes a ficar sério...-