Parte 2

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AVISO: Como eu deixei dito na sinopse, era para ter sido uma história de um capítulo, mas como sou ansiosa publiquei uma parte que já tinha escrito. Agora que finalizei estou publicado o resto. Faz algum tempo que não escrevo então espero que não tenha ficado muito ruim e que não decepcione vocês. Enfim, se você esta lendo deixa um comentário dizendo o que achou, é muito importante pra mim e me ajuda a entender o que eu tenho que melhorar ou o que esta bom. Enfim, aproveitem! 

***


– Jughead? – Betty chamou. Em seguida sentiu o garoto tocar seu braço. Era difícil enxergar já que a luz era pouca.

– Estou aqui. – ele respondeu aproximando-se dela. Suas respirações estavam aceleradas devido o susto e a surpresa do ocorrido.

– Eu não acredito nisso. – Betty riu. Jughead fez um movimento de quem bateria na porta, mas ela o impediu segurando seu braço. – Não adianta, ninguém vai abrir antes dos sete minutos.

Ela não soltou o braço do garoto.

– Eu não acredito que as pessoas ainda fazem isso. – ele disse, seu tom era de riso.

– É, mas acho que eles não sabem bem como funciona esse jogo. – Betty concordou no mesmo tom. Encarou Jughead nos olhos, seu olhar era como uma navalha. – Não que eu me importe. – sussurrou apenas alto o suficiente para ser ouvida pelo garoto.

– Eu sempre achei essas brincadeiras uma besteira. – ele admitiu.

– Bem, você não precisa fazer nada que não queira... E aqui ao menos podemos conversar sem ter que gritar tanto. – Betty disse tocando o braço de Jughead levemente e abrindo um sorriso angelical, precisamente calculado.

Nesse momento Jughead começava a perceber que Elizabeth Cooper, por trás da sua fachada de garota perfeita e correta, tinha um lado completamente não-angelical. Um lado que até o momento ele desconhecia. Um lado que talvez ninguém conhecesse, talvez nem mesmo a própria Betty Cooper.

Jughead analisou cada centímetro que conseguia enxergar da garota. Seus cabelos loiros levemente cacheados estavam soltos, jogados sob um ombro de uma maneira muito sensual, deixando seu pescoço liso e macio exposto para ele. Ela cheirava a álcool e shampoo de morango. Usava uma blusa preta decotada que deixava um bocado de pele a mostra, possibilitando a ele uma bela visão do contorno de seus seios.

Além disso vestia uma saia de mesma cor, um tanto justa e curta. Roupas bem diferentes das quais Jughead estava acostumado ver a garota usando. Seus lábios estavam pintados de um batom vermelho sangue e os olhos contornados de preto. Ela estava incrivelmente sexy.

O sangue do garoto parecia correr muito rápido pelo seu corpo e ele sentia uma pressão em sua calça. Tentou manter-se afastado para não assustar a garota, embora tudo o que ele não queria fazer era se afastar.

Não que Betty Cooper estivesse assustada. Ela sempre soube que havia um lado um tanto obscuro e rebelde dentro de si, apenas esperando para aparecer. Um lado que mostrava-se de diferentes formas. Hoje, por exemplo, em uma vontade de beijar Jughead e fazer coisas que nunca pensou que faria – ao menos não com Jughead e não essa noite em um armário sob a escada de Archie.

Até algumas horas atrás estava chateada com Archie por sua rejeição. Já faziam semanas que ele havia lhe dito aquelas fatídicas palavras "você é perfeita demais para mim Betty Cooper", "eu te amo Betty, você é minha melhor amiga" e ela ainda não havia superado. Mas aquela noite, após algumas bebidas aquilo pareceu desaparecer por alguns instantes e então lá estava ela observando Jughead Jones.

Sete minutos no paraísoOnde histórias criam vida. Descubra agora