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yeri estava passeando com sua namorada. ela amava fazer isso, era uma rotina, elas passeavam e conversavam todas as tardes.

seu lugar favorito era o parque que tinha perto de casa. ele era muito verde e calmo, transmitia paz pra qualquer um que caminhasse por lá.

adorava observar as crianças correndo por todos os lados, adorava ver o pôr do sol, adorava as famílias felizes — ou que pelo o menos fingiam ser — que faziam piquenique.

— essas famílias são tão lindas. — afirmou yeri.

— eu sei amor, algum dia iremos ter uma como essa. — joy disse surpreendendo sua namorada.

— sério?

— sim, e nossos filhos serão lindos.

— promete que vamos ter uma família?

— prometo squirtle.

— de dedinho. — a mais nova estendeu seu dedo mindinho para a outra.

— de dedinho. — joy entrelaçou seus mindinhos.

elas sentaram em um banco próximo do um pequeno lago onde vários patinhos nadavam pacificamente.

elas viram um menino que brincava com eles, ele fingia que era um patinho e os seguia pela a grama imitando o som que eles faziam.

as meninas acharam isso engraçado, mas logo pararam quando viram que o menino tinha caido na grama, ele começou a chorar.

joy não sabia o que fazer, mas yeri, tinha experiência com crianças e às vezes cuidava de seus irmãos quando sua mãe não podia. ela pegou o menino e sentou com ele em seu colo, tentando fazer o mesmo parar de chorar.

ela ficou fazendo carinho na cabeça dele e percebeu que ele tinha machucado o joelho que estava sangrando.

— qual seu nome? — perguntou quando ele tinha parado de chorar.

— minjun.

— que nome lindo, onde sua mãe está? — ela secou suas lágrimas.

— eu não sei.

— por que você se afastou dela? ela deve estar preocupada.

— eu queria brincar com o patinho.

— você avisou pra ela?

— não.

— vem, vamos procurar sua mãe. — ela colocou o menino no chão, levantou do banco e pegou sua pequena mão.

— vamos joy.

joy pegou na mão da mais nova e os três começaram a andar em busca da mãe do menino, já que elas deduziram que ele não sabia o número dela e que ela não deveria estar muito longe.

elas compraram um sorvete em forma de estrela pra ele numa tentativa de o distrair pra ele não ficar triste ou começar a chorar por causa da mãe.

depois de um tempo procurando, elas já haviam perdido as esperanças e iriam o entregar pra a polícia do parque — talvez esse parque fosse um pouco grande e fácil de se perder — até que uma mulher aparentemente um pouco mais velha que o casal apareceu com um sorriso.

— minjunnie. — ela o pegou nos braços. — mamãe ficou tão desesperada pensando que não te veria mais.

yeri e joy podiam ver o alívio nos olhos daquela mulher. elas estavam felizes por ter cuidado dele por enquanto.

— muito obrigada por devolverem meu filho.

— sem problemas, ele é muito fofo, parece com a senhora. — yeri a elogiou.

— obrigada por isso e por cuidarem dele, isso é um sorvete de estrela?! — ela percebeu que ele o comia se sujando todo.

— sim omma, elas compraram pra mim.

— desculpa por essa bagunça. — joy se referiu ao garoto sujo.

— tudo bem, ele parece feliz e é isso o que importa. — o pequeno minjun estava sorridente. — só teremos que tomar banho quando chegarmos em casa.

— certo, tchau senhora, tchau minjun. — yeri disse e joy acenou pra eles.

— mais uma vez, obrigado por tudo meninas, tchau.

eles se despediram. o casal se sentia feliz por ter feito o garotinho sorrir, mesmo que tenha sido só por alguns minutos.

— eu realmente amo crianças. — yeri disse enquanto caminhava de volta pra casa.

— eu sei você sempre deixou isso claro. e eu também, elas são fofas, barulhentas, mas fofas.

— elas não são tão barulhentas assim.

— é sim. eu gosto muito de animais.

— concordo, animais são tão bons pros humanos.

— exato, nós poderiamos ter mil gatos e mil cachorros. — joy fez sua namorada rir.

— claro, tudo o que você quiser.

— então na nossa casa vai ter mil crianças e mil cachorros.

as garotas riram juntas. elas costumavam fazer vários planos loucos ou não pro futuro. elas realmente queriam os seguir, mas não sabiam se seria tudo como elas tinham planejado.

elas não estavam no começo da relação como muitas pessoas acham, elas estão juntas a três anos na verdade. o que é inacreditável porque o amor que ambas sentem uma pela a outra não tinha apagado ou acabado mesmo depois de alguns anos, o que acontece com muitos casais.

elas voltavam pra casa em que moravam juntas conversando e rindo como as mesmas adolescentes que eram quando se conheceram. mesmo em três anos não se casaram ou tiveram filhos, porque queriam aproveitar mais o tempo que tinham namorando antes de pularem para a próxima etapa do relacionamento.

buy me a star? ::: joyriOnde histórias criam vida. Descubra agora