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e mais uma vez o casal estava indo pro parque que tanto gostavam. algumas pessoas de lá já as conheciam porque viam as duas juntas quase todos os dias. muitas pessoas naquele bairro na verdade, invejavam a relação de yeri e joy.

elas não eram as únicas que tinham o costume de frequentar aquele lugar muitas vezes. esse parque era um parque que todo mundo gostava, ele realmente era muito acolhedor e tinha uma temperatura tão agradável.

elas sentaram em um banco debaixo de uma árvore. era sempre assim, mas elas não cansavam dessa mesma rotina porque todo dia acontecia algo inesperado, nunca era o mesmo.

ficaram aproveitando o leve vento que passava ali, até que um cachorro apareceu correndo na direção delas. ele parecia uma nuvem, as garotas tinham achado isso realmente fofo.

— oi cachorrinho. — yeri disse sorridente para o cachorro que não era pequeno, passando a mão pelo o seu pelo macio e branco.

— você parece uma pequena nuvem. — joy também o acariciou.

— ele é tão fofo né sooyoung?

elas viram duas garotas vindo na direção delas, e logo deduziram que eram a donas do cachorro. uma delas tinha cabelo curto e loiro, e a outra era mais baixa e ruiva.

— essa cachorro é nosso. — ambas se aproximaram, então a maior falou. — na verdade, não exatamente.

— ele fugiu. — a ruiva disse.

— parece que ele corre muito. — joy disse rindo.

— ou talvez nós somos muito sedentárias.

— pode ser.

— você foi um garoto mau. — yeri ainda o tinha em suas mãos, fazendo carinho na barriga dele que estava amando.

— obrigada por parar eles, mesmo intencionalmente.

— sem problemas.

as garotas desconhecidas por joy e yeri foram embora levando o cachorro depois de uma breve conversa. yeri queria ficar mais com ele.

— podemos ter um cachorro? — pediu fazendo aegyo para a mais velha. — por favor sooyoung.

joy simplesmente adorava quando a mais baixa fazia isso quando queria algo. yeri sabia bem que joy não conseguia dizer não a isso. joy faria tudo por yeri, e yeri faria tudo por joy.

— claro que sim amor, tudo o que você quiser.

— você vai me dar tudo o que eu quiser?

— sim. — sooyoung estava realmente apaixonada.

— você vai me dar uma estrela? você sabe o quanto eu gosto delas.

— vou sim, em breve.

— promete?

— prometo.

— de dedinho. — yeri levantou seu dedo mindinho para entrelaçar com o de joy.

—de dedinho. — a mais alta achava aquilo meio infantil mas faria por sua namorada.

elas foram comprar sorvete mais uma vez, as meninas tinham várias rotinas repetentes, mas pra elas, não eram monótonas. uma de suas comidas favoritas era sorvete, era algo que elas tinham em comum, e também não se importavam se não era nada saudável, o que faziam, ou se iriam ficar diabéticas. elas não se importam.

o vendedor sabia qual era o sabor favorito delas, porque pediam o mesmo sempre. ele perguntava a si mesmo se elas não se cansavam da mesma coisa. as meninas tem um motivo.

— eu não quero ficar sentada.

— deveriamos ir ver o lago?

com a sugestão de yeri elas foram ao lago que tinha no parque. por perto tinha várias crianças, — algo que yeri amava —, tinha vários patos nadando no lago, e pombos comendo migalhas de pão que alguns idosos, o que joy achava fofo, davam pra eles.

— eu não trouxe nada pra dar pros pombinhos e para os patinhos. — a mais nova afirmou tristonha.

— será que pode dar sorvete pra eles? — joy olhou para seu sorvete derretendo aos poucos.

— eu não sei, mas eu acho que eles já estão bem alimentados.

elas resolveram não alimentar os animais como faziam as vezes.

tinham um pato especial pra elas, ele era um que parecia meio triste e um pouco afastado dos outros patos, mas ainda sim alegre e de qualquer jeito nadava com todos os outros patos. elas por algum motivo amaram ele e o deram um nome, joyri, que segundo elas era a junção de seus nomes.

ele era um patinho que tinha as penas um pouco mais coloridas e diferentes dos outros, o dono do parque havia dito que infelizmente joyri não teria tantos anos de vida igual os outros. o casal particularmente se identificava com ele em alguns aspectos.

— pobre pato.

— se ele ao menos soubesse, aproveitaria a vida ao máximo.

— talvez ele saiba. — joy não tinha certeza mas talvez os animais soubessem mais coisas que as pessoas. — meu sorvete acabou, quero mais.

— pode ficar com o meu. — a mais nova ofereceu e joy aceitou. — você está toda suja, parece uma criança.

— eu sou uma criança.

— você é meu bebezinho. — yeri beijou a boca carnuda de sua namorada que tinha sabor de sorvete de morango. — você deixou cair sorvete na sua roupa, deixa eu limpar pra você.

joy era mesmo a bebê de yeri, yeri era a bebê de joy, ambas cuidavam uma da outra. naquela tarde bonita elas estavam se sentindo melhor do que nunca, mas infelizmente tiveram que voltar para casa.

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